02 - Mestrado - Multicêntrico em Ciências Fisiológicas
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Navegando 02 - Mestrado - Multicêntrico em Ciências Fisiológicas por Autor "Araújo, Eduardo José de Almeida"
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Item Efeitos do exercício físico prévio sobre as concentrações de nitrito plasmático e tissular, e parâmetros cardiovasculares e autonômicos em ratos com parkinsonismo induzido por 6-OHDAJager, Lorena de; Pinge, Marli Cardoso Martins [Orientador]; Araújo, Eduardo José de Almeida; Ceravolo, Graziela ScaliantiResumo: A doença de Parkinson (DP) é uma condição neurodegenerativa caracterizada pela perda de neurônios dopaminérgicos na substância negra pars compacta (SNPc) Além dos sinais motores, há disfunções cardiovasculares, como hipotensão arterial postural, hipotensão arterial pós-prandial e labilidade da pressão arterial Estudos mostram que o exercício físico diminui o risco de desenvolver a DP, assim como retarda sua progressão Durante o treinamento físico, há um acréscimo na produção periférica de óxido nítrico (NO), o qual modula as adaptações cardiovasculares ao exercício Contudo, nenhum estudo avaliou os efeitos do exercício sobre os níveis periféricos de NO e os seus efeitos modulatórios nas disfunções cardiovasculares de indivíduos com DP Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética no Uso de Animais da Universidade Estadual de Londrina (nº do processo: 1965321642) Animais treinados (T) ou sedentários (S) foram submetidos a cirurgia estereotáxica para microinfusão bilateral de 6-hidroxidopamina (6-OHDA) ou solução veículo (grupo Sham) Após 6 dias, os animais foram cateterizados (artéria e veia femoral) para registro dos parâmetros basais (24h após a cateterização), seguido da inibição da óxido nítrico sintase (NOS) pelo Nw-nitro-arginina-metil-ester (L-NAME, 1mg/kg – iv) A dosagem de nitrito foi realizada na aorta, coração, rim, adrenal e plasma por meio da reação colorimétrica de Griess Após 4 semanas de natação, houve bradicardia de repouso nos grupos treinados (6-OHDA T e Sham T) O NO estava aumentado na aorta do grupo 6-OHDA S e diminuído nos animais 6-OHDA T No coração, NO estava aumentado para Sham T quando comparado ao grupo sedentário e diminuído no grupo 6-OHDA T em relação aos animais 6-OHDA S e Sham T No rim, o NO estava diminuído em 6-OHDA S e Sham T quando comparados ao Sham S, e nas glândulas adrenais, houve diminuição no grupo 6-OHDA T em relação ao 6-OHDA S A administração de L-NAME promoveu menor aumento da pressão arterial média nos grupos 6-OHDA As reduções na frequência cardíaca foram melhoradas devido ao treinamento físico O grupo 6-OHDA S teve menor variância na pressão arterial sistólica, a qual não foi alterada pelo exercício Nossos dados indicam que o exercício físico não promoveu proteção em relação a diminuição de dopamina no estriado e que as alterações nas respostas ao L-NAME na pressão arterial foram decorrentes da lesão e na frequência cardíaca parecem ter sido devido ao treinamento físico Além disso, nossos dados mostram alterações no NO periférico o qual parece ser modulado diferentemente pelo exercício e o parkinsonismoItem Tratamento com topiramato na adolescência : efeitos agudos e tardios sobre a reatividade da aortaMoura, Kawane Fabricio; Ceravolo, Graziela Scalianti [Orientador]; Dionisio, Andressa de Freitas Mendes; Araújo, Eduardo José de AlmeidaResumo: O endotélio vascular tem papel importante sobre a manutenção da homeostasia cardiovascular Estudos demonstram que a disfunção das células endoteliais pode favorecer o desenvolvimento de doenças cardiovasculares O topiramato (TOP) é um fármaco aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA) para profilaxia de enxaqueca em adolescentes É descrito que o tratamento com TOP, em diferentes faixas etárias, aumenta o risco de doenças vasculares em humanos Entretanto, o efeito do tratamento com TOP na adolescência sobre a função do endotélio vascular ainda não foi investigado Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a função endotelial, utilizando a reatividade da aorta, e o perfil biométrico de ratos adolescentes e adultos após tratamento com TOP durante a adolescência Para tanto, ratos Wistar foram tratados com TOP (41 mg/Kg/dia) ou veículo (grupo CTR) por gavagem do dia pós-natal (DPN) 28 ao 5, período de adolescência Durante o tratamento o ganho de massa corpórea e nos últimos sete dias consumo de ração foi acompanhado No DPN 51 e 12 foram avaliados a reatividade da aorta in vitro para vasoconstritores e vasodilatadores, índice de Lee, peso do tecido adiposo visceral e marrom, pressão arterial e frequência cardíaca Para análise estatística foi utilizado ANOVA de uma via para comparação da resposta máxima (Rmax) e -log da concentração de droga que causa 5% da Rmax (pD2) para as curvas de fenilefrina e teste T-Student para os demais dados Os resultados foram expressos como média ± erro padrão da média (EPM) As diferenças foram consideradas estatisticamente significativas quando p<,5 (CEUA: 937921826) Foi possível observar que não houve diferença entre os grupos CTR e TOP para o consumo de ração e acompanhamento do ganho de massa corpórea Os ratos TOP apresentaram diminuição do índice de Lee e tecido adiposo retroperitonial no DPN 51, sem alterações do perfil antropométrico na vida adulta (DPN 12) Também não houve diferença entre CTR e TOP quanto à pressão arterial e frequência cardíaca nos dois períodos avaliados Quanto a reatividade da aorta, no DPN 51 e na presença do endotélio, a Rmax para o vasoconstritor, fenilefrina, foi maior para o grupo TOP quando comparada a Rmax do CTR e a remoção do endotélio aboliu esta diferença A resposta vasodilatadora foi semelhante entre os grupos TOP e CTR no DPN 51 No DPN 12, os anéis de aorta dos ratos TOP e CTR, na presença ou ausência do endotélio, apresentaram respostas similares para fenilefrina Quanto a vasodilatação, os anéis do grupo TOP apresentaram diminuição da pD2 para ACh, sem alteração de Rmax Nossos resultados demonstram que o tratamento de ratos com TOP durante a adolescência, na dose de 41mg/Kg/dia, causa efeitos biométricos discretos logo após o tratamento (DPN 51), o que não se mantém na vida adulta (DPN 12) Este tratamento também causa alterações na função endotelial que parecem ser permanentes