02 - Mestrado - Ciências da Reabilitação
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Navegando 02 - Mestrado - Ciências da Reabilitação por Autor "Camillo, Carlos Augusto"
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Item Associações entre alterações de composição corporal e características clínicas e físico-funcionais em DPOCMachado, Felipe Vilaça Cavallari; Hernandes, Nidia Aparecida [Orientador]; Camillo, Carlos Augusto; Mesquita, Rafael Barreto de; Pitta, Fábio de Oliveira [Coorientador]Resumo: Introdução: As anormalidades de composição corporal são determinantes independentes de desfechos em pacientes com DPOC Atualmente, já se sabe que a estratificação destes pacientes em fenótipos de composição corporal (metabólicos) está associada à desfechos importantes, como capacidade de exercício e inflamação, mas não há dados comparando a atividade física na vida diária (AFVD) e força muscular entre esses fenótipos Deste modo, o objetivo deste estudo foi comparar características clínicas e físico-funcionais em pacientes com DPOC estratificados em fenótipos metabólicos Métodos: Uma análise transversal foi realizada com 27 pacientes com DPOC estável De acordo com os percentis 1 e 9 dos valores de referência específicos para gênero, idade e índice de massa corporal (IMC) de índices de massa livre de gordura e índice de massa gorda, os pacientes foram estratificados em quatro grupos: Composição Corporal Normal (CCN), Obesos, Sarcopênicos e Obesos-sarcopênicos (OS) Os pacientes foram submetidos à avaliação da capacidade de exercício, força muscular periférica e respiratória, AFVD por meio de sensores de movimento, severidade de dispneia, estado funcional e sintomas de ansiedade e depressão Resultados: A prevalência de pacientes classificados como CCN, Obesos, Sarcopênicos e OS foi de 39%, 13%, 21% e 27%, respectivamente OS apresentaram menor distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (TC6min), comparado com CCN (P<,5) Sarcopênicos e OS apresentaram pior força muscular periférica e respiratória comparados com CCN (P<,5) Sarcopênicos apresentaram mais tempo em AFVD de moderada à alta intensidade comparados com todos os outros grupos (P<,5) e menos tempo em AFVD sedentárias comparados com CCN e Obesos (P<,5) Não foram encontradas diferenças com relação a severidade de dispneia, estado funcional e sintomas de ansiedade e depressão (P>,16) Sarcopênicos e OS apresentaram, respectivamente, 7,8 [95% IC: 1,6-37,7] e 9,5 [2,2-41,7] vezes mais chance de percorrer menos que 35 metros no TC6min Conclusões: Os fenótipos metabólicos estão associados às características físico-funcionais em pacientes com DPOC Pacientes com Obesidade-sarcopênica foram considerados os mais debilitadosItem Estudo do tempo gasto na vida diária em blocos de atividades sedentárias, leves e moderadas-vigorosas por indivíduos com DPOCSchneider, Lorena Paltanin; Pitta, Fábio de Oliveira [Orientador]; Camillo, Carlos Augusto; Proença, Mahara-Daian Garcia Lemes; Furlanetto, Karina Couto [Coorientadora]Resumo: OBJETIVOS: Quantificar o tempo gasto em comportamento sedentário (CS), atividades físicas leves (AFL) e atividades físicas moderadas-vigorosas (AFMV) na vida diária de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), além de verificar a relação da AFMV e AFL com CS nesta população e identificar o perfil daqueles fisicamente (in)ativos e sedentários ou não MÉTODOS: Estudo transversal com 137 indivíduos diagnosticados com DPOC (75 homens, 66±8anos; VEF1 46[31-57]%predito; IMC 26[22-3]kg/m2), submetidos à avaliação da atividade física na vida diária (AFVD) utilizando o monitor de atividade física Sensewear Armband durante 12 horas por dia por 2 dias consecutivos da semana A análise foi feita minuto-a-minuto do dia de cada indivíduo, sendo os blocos considerados como de intensidade = 3 equivalentes metabólicos (METs) (AFMV), blocos entre 1,5 e 3METs (AFL) e blocos <1,5METs (CS) A análise da normalidade na distribuição dos dados foi realizada pelo teste de Shapiro-Wilk De acordo com essa análise, os dados foram descritos como média±desvio padrão ou mediana[intervalo interquartílico], correlacionados pelos coeficientes de Pearson ou Spearman e comparados pelo teste de ANOVA ou Kruskall Wallis com pós teste de Bonferroni RESULTADOS: Em geral, os pacientes passaram 451±125 min/dia em CS, 27±95 min/dia em AFL e 62±73 min/dia em AFMV A duração dos blocos foi de 7[5-1]min em CS, 3[2-4]min em AFL e 2[2-3]min em AFMV A frequência de blocos/dia foi 12±4 para CS, 138±48 para AFL e 35[15-61] para AFMV Na amostra total, houve forte correlação entre tempo gasto em CS e AFMV (r=-,72) e entre o CS e AFL (r=-,81) Também ocorreu correlação entre a frequência e duração dos blocos de AFMV (r=,52), assim como entre a frequência e duração dos blocos de CS (r=-,55) Quatro grupos foram divididos com base na classificação em (in)ativos/(não)–sedentários: ativos+não-sedentários (A+NS;n=67), ativos+sedentários (A+S;n=9), inativos+não-sedentários (IN+NS;n=26) e inativos+sedentários (IN+S;n=35) O grupo IN+S apresentou maior idade, IMC e risco de mortalidade de acordo com o índice BODE, pior capacidade de exercício, mais blocos de atividades sedentárias, menor tempo em AFMV, número de passos/dia e gasto energético, além de menor frequência/dia e duração em blocos de MVPA do que o grupo AT+NS (P<,5 para todos) CONCLUSÕES: Comportamento sedentário é negativamente relacionado com AFMV e AFL em pacientes com DPOC Blocos contínuos de CS são mais longos do que aqueles em AFL e AFMV, e a frequência de blocos em CS e AL é consideravelmente maior do que em blocos de AFMV Além disso, pacientes classificados como fisicamente ativos (ie, pacientes que atingem níveis recomendados de AFMV) em combinação com um estilo de vida não-sedentário apresentam condições clínicas marcadamente melhores, apesar de alguns benefícios serem obervados quando pacientes apresentam apenas um desses comportamentos positivos em relação a não apresentar nenhum deles