02 - Mestrado - Ciências da Reabilitação
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Navegando 02 - Mestrado - Ciências da Reabilitação por Autor "Andrello, Ana Carolina dos Reis"
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Item Ventilação voluntária máxima e sua relação com desfechos clínicos em pacientes com DPOCAndrello, Ana Carolina dos Reis; Pitta, Fábio de Oliveira [Orientador]; Reche, Gianna Kelren Waldrich Bisca; Castro, Larissa Araújo deResumo: OBJETIVOS: Investigar a relação entre a Ventilação Voluntária Máxima (VVM) e desfechos clínicos na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e adicionalmente, verificar se a VVM é melhor preditora destes desfechos do que o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) MÉTODOS: Estudo transversal com dados de indivíduos diagnosticados com DPOC e avaliados antes da entrada em um programa de reabilitação pulmonar Eles foram submetidos às avaliações da função pulmonar completa pela espirometria, pressões respiratórias máximas (PRM), capacidade funcional de exercício pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6min), dispneia pela versão modificada da escala Medical Research Council (mMRC), estado funcional pelo Pulmonary Functional Status and Dyspnea Questionnaire – modified version (PFSDQ-m) e qualidade de vida (QV) pelo COPD Assessment Test (CAT) As correlações foram avaliadas pelo coeficiente de Spearman e foram usados modelos de regressão linear múltipla por etapas para verificar os preditores dos desfechos clínicos levando em consideração a VVM, VEF1 e variáveis antropométricas RESULTADOS: Foram incluídos 157 indivíduos (82 homens) com mediana (intervalo interquartílico) de idade de 66 (61-73) anos e que apresentavam IMC de 27 (22-31), VEF1 de 46 (33-57) % do predito, TC6min de 86 (76-96)% do predito, bom estado funcional com um escore total do PFSDQ-m de 34 (14-57) e impacto moderado na QV com um escore total no CAT de 13 (7-19) Foram encontradas correlações moderadas e estatisticamente significantes da VVM com a pressão inspiratória máxima (PImax) (r=,4), TC6min (r=,5) e mMRC (r=-,56) (P<,1 para todas), assim como com as pontuações totais do PFSDQ-m (r=-,4) e do CAT (r=-,54) As correlações destes desfechos clínicos foram de forma geral mais fortes com a VVM do que com o VEF1 Nos modelos de regressão, ao contrário do VEF1, a VVM aparece como preditora de quase todos os desfechos clínicos, com exceção de alguns domínios do CAT CONCLUSÃO: Conclui-se que a VVM se correlaciona moderadamente com vários desfechos clínicos utilizados na avaliação dos indivíduos com DPOC A VVM mostrou-se também como melhor preditora da força muscular respiratória, capacidade de exercício, dispneia, estado funcional e QV na DPOC do que o VEF1 Assim, recomenda-se que esse teste não deixe de integrar as avaliações na prática clínica e na pesquisa