02 - Mestrado - Ciências da Saúde
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Navegando 02 - Mestrado - Ciências da Saúde por Autor "Arakawa, Nilton Syogo"
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Item Atividade in vitro do ácido grandiflorênico sobre Leishmania amazonensisBortoleti, Bruna Taciane da Silva; Pavanelli, Wander Rogério [Orientador]; Verri Junior, Waldiceu Aparecido; Arakawa, Nilton SyogoResumo: A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é uma doença de caráter zoonótico, causada por protozoários do gênero Leishmania, que apresenta como principal característica a formação de lesões na pele e mucosas A elevada toxicidade, os altos custos e a resistência de algumas cepas aos medicamentos atuais estimulam a busca por alternativas terapêuticas para esta infecção As plantas são fontes ricas em compostos químicos, dentre eles os flavonoides, esteroides e diterpenos Dentre as classes dos diterpenos, o constituinte majoritário presente nas folhas da Sphagneticola trilobata é o ácido grandiflorênico (AG), que apresenta atividade anti-inflamatória, antimicrobiana e antinociceptiva Em nosso estudo, foi investigada a ação do AG sobre formas promastigotas e amastigotas de Leishmania amazonensis Podemos observar que em 24 h, apenas a concentração de 25 nM foi capaz de inibir a proliferação de promastigotas, e após 48 e 72 h, todas as concentrações (312, 625, 125 e 25 nM) tiveram efeito sobre o crescimento dos parasitos Este fenômeno de redução da proliferação foi acompanhado de alterações morfológicas através de microscopia eletrônica de varredura (MEV), na qual o tratamento com AG 25 nM provocou danos à morfologia do parasito Em seguida, investigamos quais mecanismos estariam envolvidos na morte do protozoário, sendo verificado aumento na produção de espécies reativas de oxigênio, exposição de fosfatidilserina e permeabilização da membrana plasmática do parasito, sugerindo um evento de “apoptose-like” Sabendo que o AG tem ação sobre formas promastigotas livres, estudamos seu efeito sobre amastigotas intracelulares e macrófagos infectados com L amazonensis, observamos que o tratamento provocou redução na porcentagem de células infectadas e no número de amastigotas por macrófago, sem apresentar citotoxicidade nos macrófagos peritoneais e eritrócitos humano Verificamos a produção de citocinas, NO e espécies reativas de oxigênio (EROs) por macrófagos infectados, no entanto, o AG não provocou diferenças na secreção de IL-1ß, IL-12, IL-6 e TNF-a, nem na síntese de NO e EROs Portanto o tratamento AG atua em formas promastigotas através do mecanismo “apoptose-like” e em formas amastigotas intracelulares agindo diretamente, independente da modulação de citocinas, síntese de NO e EROs neste modelo Sendo assim, sugerindo que o AG é um potencial alternativa terapêutica no tratamento da leishmaniose, onde o atual tratamento é a base de drogas tóxicas e ineficazesItem Potencial terapêutico do ácido pimaradienóico nos danos cutâneos induzidos radiação UVB em camundongos sem pêloRocha, Camila da; Casagrande, Rúbia [Orientador]; Baracat, Marcela Maria; Arakawa, Nilton SyogoResumo: O ácido pimaradienóico (ácido ent-pimara-8(14)-dien-19-óico) (AP) é um diterpeno da classe dos ent-pimaranos encontrado em plantas como Viguiera arenaria Baker (Asteraceae), Aralia continentalis e Aralia cordata e apresenta atividades biológicas diversas, dentre as quais: antimicrobiana, antiparasitária, hipotensora, antineoplásica, antiinflamatória, antioxidante No presente estudo, avaliou-se o potencial antioxidante e anti-inflamatório do AP, nos danos foto-oxidativos cutâneos induzidos pela radiação UVB em camundongos sem pêlos O AP, previamente solubilizado em DMSO, foi veiculado em salina estéril e administrado por via oral nas doses de 1, 3 e 1 mg/Kg Além dos grupos tratados, foram incluídos grupos controles irradiado (CI) e não irradiado (CNI) As amostras de pele, retiradas da região dorsal dos camundongos, foram coletadas de acordo com tempo ideais para os testes aos quais seriam submetidas Os parâmetros analisados foram edema de pele, atividade das enzimas mieloperoxidase (MPO) e metaloproteinase-9 (MMP-9), dosagem das citocinas IL-1, IL-1 e TNF-a, o poder antioxidante redutor do ferro (FRAP) na pele, o poder antioxidante pelo ensaio de sequestro do radical 2,2’,azinobis (3-etilbenzotiazolina-6-ácido sulfônico) (ABTS), o níveis do antioxidante endógeno glutationa (GSH), a atividade da enzima catalase (CAT), a produção do ânion superóxido (O2•-) e de hidroperóxido (LOOH) O AP reduziu o edema de pele e a atividade da MPO, foi também capaz de inibir o aumento da atividade da MMP-9 induzido pela radiação UVB O AP mostrou ser eficaz em proteger a capacidade antioxidante da pele, a qual é diminuída mediante exposição à radiação UVB, esta capacidade foi demonstrada pelos resultados obtidos nos ensaios de FRAP, ABTS e GSH O AP inibiu a peroxidação lipídica (LOOH) e a produção de ânion superóxido O ácido pimaradienóico demonstrou diminuir a liberação dos três tipos de citocinas avaliados, a qual é induzida pela radiação UVB Desta forma, os resultados demostraram que o AP possui atividade antioxidante e antinflamatória no modelo de inflamação e estresse oxidativo induzidos pela radiação UVB