02 - Mestrado - Patologia Experimental
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Navegando 02 - Mestrado - Patologia Experimental por Autor "Andrade, Fábio Goulart de"
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Item Associação da agrecana na inervação do cólon de camundongos saudáveis e com colite induzida por sulfato de dextrana sódicaFranciosi, Anelise; Araújo, Eduardo José de Almeida [Orientador]; Fernandes, Glaura Scantamburlo Alves; Andrade, Fábio Goulart de; Miqueloto, Carlos Alberto [Coorientador]Resumo: A agrecana (ACAN) é uma proteoglicana presente na matriz extracelular (MEC) pertencente à família das hialectinas Estudos têm demostrado que a ACAN pode gerar cicatrizes gliais em casos de lesão cerebral Além disso, estudos recentes demonstram que a ausência de alguns componentes da MEC (tenascina X e ácido hialurônico) no sistema nervoso entérico (SNE) tem sido associada a distúrbios gastrointestinais No entanto, não se tem conhecimento sobre a presença da ACAN no SNE e sua possível relação com distúrbios gastrointestinais, principalmente em quadros inflamatórios Assim, o objetivo desta Dissertação foi verificar se ACAN está associada à inervação do cólon de camundongos saudáveis ou com retocolite ulcerativa (RCU) induzida por sulfato de dextrana sódica (DSS) Inicialmente, quantificou-se o mRNA para ACAN em dois estratos intersticiais: mucosa + submucosa e muscular + serosa de camundongos saudáveis por intermédio da técnica de PCR-RT Na sequência, avaliou-se a presença e localização da ACAN utilizando-se a técnica de imunofluorescência com dupla marcação de ACAN e componentes neuronais, como o óxido nítrio sintase neuronal (nNOS) e colina acetiltransferase (ChAT) Por fim, comparou-se o padrão de marcação da ACAN no plexo mioentérico entre camundongos saudáveis e camundongos com RCU Os resultados de PCR mostraram que a mucosa + submucosa tem maior quantidade de mRNA para ACAN em relação à muscular + serosa A imunoreatividade para ACAN foi observada no epitélio de revestimento da mucosa, aparentemente sem associação com específicos tipos celulares A ACAN também foi visualizada de forma associada a neurônios entéricos, principalmente no plexo mioentérico Todos os corpos celulares de neurônios mioentéricos apresentaram imunoreatividade para ACAN ACAN estava ausente em prolongamentos neuronais Cerca de 3% desses neurônios ACAN+ eram nitrérgicos e outros 3% eram colinérgicos Agregados de ACAN foram observados na matriz extracelular, principalmente dentro dos gânglios mioentéricos Imunomarcação também foi observada em neurônios aferentes que inervam o cólon, presentes em gânglios de raiz dorsal - GRD (T3, L1, L6, S1) Parte dos neurônios ACAN+ de GRDs eram positivos para o marcador de via nociceptiva: CGRP (calcitonin gene-related peptide) A RCU provocou redução significativa do número de agregados de ACAN (p<,5) Por outro lado, RCU não alterou a relação entre ACAN e neurônios mioentéricos Conclui-se que ACAN está presente no cólon de camundongos saudáveis e com RCU, incluindo corpos celulares de neurônios intrínsecos e extrínsecos a essa região do tubo digestório RCU reduziu a quantidade de agregados de ACAN, mas sua presença permaneceu inalterada ao redor dos corpos celulares de neurôniosItem Exposição ao dimesilato de lisdexanfetamina durante a peripuberdade provoca alterações em parâmetros renais e hepáticos de ratos Wistar(2022-06-06) Silva, João Vinícius Honório da; Fernandes, Glaura Scantamburlo Alves; Andrade, Fábio Goulart de; Verri Junior, Waldiceu Aparecido; Ceravolo, Graziela Scalianti; Andrade, Fábio Goulart deO Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurocomportamental caracterizado por sintomas como desatenção, hiperatividade ou impulsividade, causando prejuízos à qualidade de vida das pessoas. O dimesilato de lisdexanfetamina (LDX) é um psicoestimulante do sistema nervoso central amplamente recomendado para o tratamento do TDAH e pouco se sabe sobre sua possível toxicidade em órgãos como o fígado e os rins uma vez que o fígado é órgão relacionado no metabolismo da maioria das drogas e está envolvido em diversas funções do organismo, e os rins são responsáveis pela excreção dos fármacos e seus metabólitos. Portanto, o presente estudo tem como objetivo avaliar os efeitos da exposição de LDX na morfofisiologia hepática e renal de ratos Wistar púberes, expostos ao LDX durante o período peripuberal. Para isso, 20 ratos Wistar machos foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos experimentais: Grupo LDX (LDX) - recebeu 11,3 mg/kg/dia de LDX diluído em água da torneira; e Grupo Controle (C) - recebeu água da torneira. Os animais foram tratados por gavagem (via oral) do dia pós-natal (PND) 25 a 65. No PND 66, os animais ficaram em jejum de 12 horas, e foram anestesiados e eutanasiados por punção da veia cava inferior. O plasma foi coletado e destinado à dosagem de marcadores de lesão hepática, metabolismo lipídico e função renal. O fígado, rins e tecido adiposo branco foram coletados e pesados. O fígado e rins foram destinados para determinações do perfil inflamatório (atividade de MPO e NAG), biomarcadores de estresse oxidativo (concentração de MDA e GSH, atividade da SOD, GST e CAT), análises histoquímicas (coloração de Picrosirius red, ácido periódico de Schiff, tricrômico de Azan Heidenhain, azul de Toluidina) e morfométricas. Além disso, nos rins foi realizada a imunohistoquímica para Caspase-3 de modo a avaliar o número de células em apoptose. Os resultados mostraram que a administração de LDX causou diminuição do peso do tecido adiposo branco, sem alterar o ganho de peso. A concentração plasmática de ALT e AST aumentaram, indicando lesão hepática por esse fármaco. Além disso, LDX causou aumento na atividade de NAG, indicando indiretamente um aumento do recrutamento de macrófagos para o fígado, e redução da atividade da GST ao avaliar o status de estresse oxidativo. Em relação aos rins, a administração de LDX causou redução no diâmetro médio do túbulo contorcido proximal e distal, e aumento no número de células em processo de apoptose na região cortical. A atividade da NAG e MPO foi aumentada após o uso de LDX, indicando indiretamente maior recrutamento de macrófagos e neutrófilos, respectivamente, para os rins. Além disso, nos rins de animais pertencentes ao grupo LDX houve aumento na atividade de antioxidantes como a CAT e GST, redução na concentração de GSH e níveis normais de MDA. Em conclusão, esses resultados mostram que a administração de LDX em ratos durante o período peripuberal, prejudica o fígado e os rins na idade puberal.Item Malation e ciclosporina a alteram a morfofisiologia renal e hepática em modelos de roedor(2021-05-27) Fígaro, Pedro Mareti Maçaira; Fernandes, Glaura Scantamburlo Alves; Seiva, Fábio Rodriguês Ferreira; Torsoni, Adriana Souza; Andrade, Fábio Goulart deO malation e a ciclosporina A são compostos utilizados para o controle de pragas na agricultura e para evitar a rejeição de órgãos transplantados, respectivamente. No entanto, ambos apresentam histórico de toxicidade. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar as possíveis alterações histológicas, funcionais e no status antioxidante em rins e fígado de roedores expostos ao malation e à ciclosporina A. Para estudo dos efeitos do malation, utilizaram-se 18 ratos machos Wistar adultos distribuídos em 3 grupos (n=6): controle (C), recebeu água; malation 10 mg/kg (G10); malation 50 mg/kg (G50), tratados diariamente. Após o 41º dia experimental, os animais foram anestesiados e submetidos à eutanásia. Para avaliação da exposição à Ciclosporina A, 30 camundongos Swiss adultos foram tratados durante 10 e 50 dias, distribuídos em 5 grupos (n= 6): o grupo controle (C) recebeu água e o grupo CsA10i recebeu 10 mg/kg de CsA, ambos submetidos à eutanásia no 11º dia experimental; o grupo CsA10r recebeu 10 mg/kg de CsA, passou por período de recuperação de 10 dias e foi submetido à eutanásia no 21º dia experimental. Com relação ao período de 50 dias, o grupo CsA50i recebeu 10 mg/kg de CsA, e foi submetido à eutanásia no 51º dia experimental; o grupo CsA50r recebeu 10 mg/kg de CsA, passou por período de recuperação de 50 dias e foi submetido à eutanásia no 101º dia experimental. Em ambos experimentos, foram coletados: plasma, para as dosagens das concentrações de AST, ALT, ureia e creatinina; rins e fígado, para análise histopatológica e avaliação de biomarcadores de estresse oxidativo. A exposição ao malation causou aumento no diâmetro glomerular no grupo 50M e redução do espaço de Bowman no grupo 10M. No córtex renal, houve diminuição de glicogênio em ambas dosagens. No fígado, foi observado aumento das reservas de glicogênio na região periportal e centrolobular, nos grupos 10M e 50M. Referente à nefrotoxicidade e à hepatotoxicidade, os animais do grupo 50M apresentaram aumento das concentrações de AST, ALT e creatinina. Também foi observado aumento da atividade de GST hepática e da catalase renal, além de diminuição da atividade de SOD nos rins. Referente à exposição à CsA, verificou-se diminuição apenas no espaço de Bowman no grupo CsA10r e CsA50r. No fígado, houve aumento no diâmetro médio das vênulas centrolobulares nos grupos CsA10i e CsA10r, e da vênula porta, apenas no grupo CsA10r. Houve diminuição no diâmetro médio dos ductos biliares no grupo CsA50i, e dilatação dos sinusoides periportais e vênulas centrolobulares nos grupos CsA10i e CsA10r. A concentração de ureia aumentou no grupo CsA50r e as dosagens de ALT diminuíram no grupo CsA10i. A lipoperoxidação renal e hepática aumentou no grupo CsA50r, enquanto a GST renal diminuiu em todos os grupos tratados e no fígado houve diminuição apenas nos grupos CsA50i e CsA50r. Houve diminuição de SOD renal nos grupos CsA10i, CsA10r e CsA50i. Conclui-se que a exposição as doses de 10 mg/kg e 50 mg/kg de malation e 10 mg/kg de ciclosporina A provoca hepatotoxicidade e nefrotoxicidade em roedores machos