02 - Mestrado - Patologia Experimental
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Navegando 02 - Mestrado - Patologia Experimental por Autor "Amarante, Marla Karine [Coorientadora]"
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Item Análise dos polimorfismos genéticos rs1800468 e rs1800469 e níveis plasmáticos de TGFB1 na leucemia linfoide aguda infantojuvenilSakaguchi, Alberto Yoichi; Watanabe, Maria Angelica Ehara [Orientador]; Oliveira, Carlos Eduardo Coral de; Ariza, Carolina Batista; Amarante, Marla Karine [Coorientadora]Resumo: A leucemia linfoide aguda (LLA) é um tipo de neoplasia hematológica que afeta as células precursoras das linhagens B e T, com maior incidência na faixa pediátrica Sua fisiopatologia envolve o bloqueio da diferenciação e a elevada proliferação das células precursoras, denominadas blastos leucêmicos Apesar do desconhecimento, acredita-se que a leucemogênese origine-se de uma complexa interação entre fatores ambientais e genéticos que propicia as modificações celulares Na LLA, vários estudos de análises genéticas, como polimorfismos de base única (SNPs), têm sido realizados na tentativa de encontrar marcadores que possam estar relacionados com à susceptibilidade a doença ou influenciar a resposta à quimioterapia O fator de crescimento transformador B1 (TGFB1) é uma citocina pleiotrópica capaz de exercer várias funções biológicas, como moduladora do sistema imune e reguladora da proliferação de células epiteliais e hematológicas No contexto patológico e carcinogênico, esta citocina pode favorecer a invasão e provocar metástase por meio da modulação do sistema imune e microambiente tumoral O gene que codifica a citocina TGFB1 apresenta dois polimorfismos na região promotora, rs18468 (G-8A) e rs18469 (C-59T), os quais vêm se destacando como possíveis marcadores associados ao câncer e outras doenças Neste estudo, objetivou-se avaliar estes polimorfismos e os níveis plasmáticos de TGFB1, e determinar sua associação com a susceptibilidade e o prognóstico em pacientes infantojuvenis com LLA A análise dos polimorfismos genéticos foi realizada pelo método de reação em cadeia da polimerase seguido de avaliação do tamanho dos fragmentos de restrição (PCR-RFLP), e os níveis plasmáticos de TGFB1 foram quantificados por ensaio de imunoadsorção ligado à enzima (ELISA) Não foram observadas associações entre os dois polimorfismos (rs18468 e rs18469) com susceptibilidade ou risco de recidiva da LLA (p>,5) Na análise de expressão proteica, os polimorfismos da região promotora não foram associados às alterações da concentração plasmática do TGFB1 No entanto, pacientes com LLA apresentaram concentração média de TGFB1 significativamente reduzida em relação ao grupo controle (p<,1) A quimioterapia parece exercer influência na modulação da concentração plasmática desta citocina Ao diagnóstico, os pacientes com LLA apresentaram níveis plasmáticos significativamente menores quando comparados aos pacientes em tratamento (p=,8) e em remissão (p=,2) Além disso, a concentração de TGFB1 plasmático nos pacientes foi restaurada durante a remissão, sendo similar ao grupo controle (p=,95) Portanto, este estudo demonstra os efeitos de uma função imune desregulada na LLA infantojuvenil, no que se refere ao TGFB1, e indica uma possível regulação do TGFB1 induzida pelo tratamento na LLAItem Vírus do tumor Mamário Humano (MMTV-like) : correlação com prognóstico no câncer de mamaPereira, Nathália de Sousa; Watanabe, Maria Angelica Ehara [Orientador]; Faccin-Galhardi, Ligia Carla; Hirata, Bruna Karina Banin; Amarante, Marla Karine [Coorientadora]Resumo: Câncer de mama é uma doença heterogênea e complexa cuja evolução depende da interação entre tumor e hospedeiro Este tipo de câncer ocorre quando células mamárias benignas começam a se proliferar descontroladamente, e assim podem invadir tecidos adjacentes ou promover metástases O vírus do tumor mamário de camundongo (MMTV) tem sido sugerido como agente etiológico do câncer de mama murino A identificação de uma sequência similar ao MMTV, chamada de MMTV-like ou vírus do tumor mamário humano (HMTV), tem suportado a teoria do envolvimento viral na patogênese do câncer de mama humano No entanto, várias questões-chave ainda não estão claras, como o significado clínico de sua infecção e seu papel na patogênese do câncer de mama Assim, este estudo teve como objetivo detectar a presença de DNA do HMTV em 216 amostras de tecidos de tumores mamários humanos e em 32 amostras de sangue periférico e correlacionar com os parâmetros clínico patológicos, tais como idade, tamanho tumoral, grau histológico, acometimento de linfonodos, entre outros A sequência de 251pb referente ao gene env do HMTV foi obtida por nested-PCR e os produtos foram submetidos à eletroforese em gel de poliacrilamida a 1% O sequenciamento foi realizado para confirmar a amplificação do gene estudado As análises estatísticas foram realizadas utilizando o coeficiente de correlação de Tau-b de Kendall A sequência viral foi verificada em 19,% (n = 41) do tecido mamário tumoral e em 53,1% (n = 17) das amostras de sangue periférico Em nosso estudo, não houve correlação significativa entre a presença do DNA viral e parâmetros clínico patológicos no câncer de mama geral e nem nos subtipos Luminal A e triplo negativo com os parâmetros clínico patológicos Para o subtipo Luminal B, a presença do DNA do HMTV foi correlacionada a menor estadiamento TNM do câncer de mama (t = -,382, p = ,42) Mesma correlação foi observada no subtipo HER2-superexpresso (t = -,551, p = ,1), além de estar associada a ausência de acometimento de linfonodos neste subtipo molecular de câncer de mama (t = -,559, p = ,15) Em relação às amostras de sangue periférico, foi observada uma tendência de correlação entre a presença do DNA viral com menor idade ao diagnóstico (t = -,355, p = ,53) e com a ausência de comprometimento de linfonodos (t = -,4, p = ,51) Embora mais estudos sejam necessários para esclarecer os mecanismos pelos quais o vírus pode afetar o prognóstico das pacientes e participar da patogênese do câncer de mama, os resultados obtidos no presente estudo mostram pela primeira vez a presença de DNA do HMTV em amostra de tecido mamário tumoral e sangue periférico de pacientes brasileiras Além disso, é a primeira vez que uma análise de correlação entre os parâmetros clínico patológicos e o DNA viral em subtipos moleculares de câncer de mama é realizada