02 - Mestrado - Patologia Experimental
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando 02 - Mestrado - Patologia Experimental por Autor "Amarante, Marla Karine"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Análise dos polimorfismos genéticos de CXCL12 e CXCR4 e níveis plasmáticos de CXCL12 na leucemia linfoide aguda infantojuvenilPetenuci, Diego Lima; Watanabe, Maria Angelica Ehara [Orientador]; Amarante, Marla Karine; Oliveira, Karen Brajão de; Oliveira, Carlos Eduardo Coral de [Coorientador]Resumo: A leucemia linfoide aguda (LLA) é uma doença maligna originada a partir de uma série de alterações genéticas e/ou epigenéticas em um único precursor hematopoiético que adquire características de malignidade No processo de desenvolvimento da doença, há um acúmulo inicial de leucócitos malignos na medula óssea com tendência de evasão para a corrente sanguínea e invasão para outros órgãos Embora de etiologia desconhecida, acredita-se que a leucemogênese ocorre a partir de uma complexa rede de interações entre fatores ambientais e genéticos que favorecem as modificações celulares Estudos de associação genética e suscetibilidade ao câncer, incluindo a LLA, têm avaliado polimorfismos de nucleotídeo único (SNP) em genes que regulam a hematopoiese e outros processos imunológicos importantes A quimiocina CXCL12 e seu receptor CXCR4 desempenham uma função essencial no homing de células tronco hematopoiéticas e a ativação deste eixo serve de suporte para eventos malignos em células leucêmicas, além de desempenhar um importante papel na invasão extramedular em crianças com LLA O gene que codifica a quimiocina CXCL12 apresenta um polimorfismo no segmento conservado da região 3’UTR (rs181157) (G/A), o qual foi relacionado com o aumento de sua expressão, podendo facilitar a metástase e a mobilização de células leucêmicas Da mesma forma, foi descrito no gene CXCR4 um polimorfismo de base única (C/T) no códon 138 (rs222814) que vem sendo associado a diferentes neoplasias Neste contexto, no presente estudo, investigouse a associação destes polimorfismos e os níveis plasmáticos de CXCL12, com a suscetibilidade da doença, risco de recidiva, fase clínica dos pacientes e risco de óbito A análise dos polimorfismos foi realizada pelo método de reação em cadeia da polimerase seguido da avaliação do tamanho dos fragmentos de restrição (PCRRFLP), a partir de amostras de sangue periférico de 94 pacientes com LLA e 137 indivíduos livres de neoplasia; os níveis plasmáticos de CXCL12 foram determinados por ensaio de imunoadsorção ligado à enzima (ELISA) (grupo LLA n=62 e grupo controle n= 59) Não foram observadas associações entre os polimorfismos rs181157 e rs222814 com a suscetibilidade ou risco de recidiva da LLA; no entanto, foi observada uma forte associação do polimorfismo do CXCL12 com o risco de morte em pacientes com o genótipo AA comparado com os outros genótipos (p=,14) Diferentemente, os níveis plasmáticos da quimiocina não demonstraram diferenças significativas entre pacientes com LLA e grupo controle, nem quanto ao risco de recidiva No entanto, foi notado um significativo aumento de CXCL12 em pacientes (p=,4) e controles (p=,4) portadores do alelo A para o polimorfismo rs181157 Este estudo sugere que o polimorfismo no gene CXCL12 pode alterar a sua expressão, e indica um possível envolvimento do polimorfismo do CXCL12 e o risco de morte em pacientes com LLAItem Associação do polimorfismo c. -592 C>A (rs1800872) da interleucina-10 com o câncer cervicalPereira, Ana Paula Lombardi; Oliveira, Karen Brajão de [Orientador]; Galhardi, Lígia; Amarante, Marla KarineResumo: O câncer cervical (CC) é a quarta neoplasia mais incidente mundialmente em mulheres Sua estimativa e mortalidade variam de acordo com a região avaliada sendo que no Brasil o CC ocupa o terceiro lugar Sua progressão é considerada lenta, pois resulta de lesões no epitélio escamoso do colo uterino a partir da infecção pelo Papilomavírus humano Essas lesões são classificadas como lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBG) ou de alto grau (LIEAG) Quando não corretamente diagnosticas e tratadas podem evoluir para carcinoma ou adenocarcinoma, de acordo com sua origem epitelial Neste contexto, a resposta imunológica no microambiente cervical é essencial para determinar o desenvolvimento tumoral ou resolução das lesões A resposta imunológica antitumoral envolve a ativação de linfócitos que expressam citocinas de perfil Th1 para eliminação de células transformadas, quando há o predominio de expressão de citocinas de perfil Th2 a evasão tumoral é favorecida pelo seu efeito imunossupressor A interleucina-1 (IL-1) é uma citocina imunoregulatória com papel ambíguo pela função anti-inflamatória e imunossupressora O polimorfismo da IL-1 c-592C>A está associado ao aumento de concentração sérica e no muco cervical da IL-1 Desta forma o objetivo deste trabalho foi avaliar a associação entre este polimorfismo e o diagnostico de CC, assim como sua possível associação com características sócio demográficas, comportamento sexual e reprodutivo Amostras de sangue periférico e biopsia de tumor cervical foram coletados e o DNA genômico foi extraído para amplificação de um fragmento de 154 pares de base da IL-1 pela técnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), o qual foi submetido posteriormente à técnica de restrição enzimática RFLP (Polimorfismo de Restrição do Comprimento de Fragmento) para análise do polimorfismo O questionário sócio demográfico, de comportamento sexual e características reprodutivas foi aplicado a todas as pacientes Mulheres negativas para lesões cervicais foram determinadas como grupo controle (n=146) e mulheres com diagnóstico de CC como grupo caso (n=85) Foi observado que pacientes com 55 anos ou mais de idade (p=,1), de escolaridade até o ensino fundamental (p=,1), habito tabagista (p=,1) e uso de anticoncepcional (p=,7) estiveram associados com o CC pela análise de ?-quadrado e regressão logística binária O presente estudo demonstrou a associação independente do polimorfismo c-592C>A da IL-1 com o CC Na análise do polimorfismo, o modelo codominante (C/A, p=,28; A/A, p=,182), dominante (C/A + A/A; p=,2) e alelo (A, p=,3) mostraram estar independentemente associados ao CC Portadoras do alelo variante A no genótipo C/A mostraram maior associação no modelo codominante (ORadj= 2,15; IC95%= 1,2 – 4,56) e no modelo dominante (ORadj= 2,71; IC95%= 1,5 – 4,47) em relação ao diagnóstico de CC Portanto, podemos concluir que a avaliação de um perfil de risco e susceptibilidade incluindo os dados acima mencionados e o genótipo para o polimorfismo c-592C>A da IL-1 poderiam ser utilizadas como marcadores de suscetibilidade para o CCItem Estudo de associação dos polimorfismos genéticos CCR2-V64I e CCR5-Delta32 com suscetibilidade e parâmetros clinicopatológicos do câncer de mamaHirata, Bruna Karina Banin; Watanabe, Maria Angelica Ehara [Orientador]; Mazzuco, Tânia Longo; Amarante, Marla Karine; Guembarovski, Roberta Losi [Coorientadora]Resumo: Entre os diversos tipos de cânceres, o de mama representa um grave problema de saúde pública correspondendo ao segundo tipo mais freqüente no mundo e o primeiro na população feminina As células tumorais podem expressar receptores de quimiocinas, tais como o CCR2 e o CCR5, que estão implicados na progressão tumoral, podendo modular não apenas o recrutamento leucocitário, mas também a angiogênese, invasão e proliferação de células tumorais Polimorfismos em muitos destes receptores são considerados fatores de risco para o desenvolvimento de diferentes tipos de câncer A proposta deste estudo foi investigar o impacto dos polimorfismos CCR2-V64I (rs1799864) e CCR5-?32 (rs333) sobre a suscetibilidade e características clinicopatológicas do câncer de mama A genotipagem foi realizada por PCR convencional e por PCR-RFLP em 118 pacientes com diagnóstico confirmado histologicamente e 18 controles livres de neoplasia de mama O estudo de associação caso-controle foi analisado pelo cálculo da Odds Ratio (OR) com intervalo de confiança a 95% (IC=95%) E as análises de correlação entre os dados de genotipagem e os parâmetros histopatológicos (tamanho tumoral, comprometimento de linfonodos, estadiamento e grau nuclear) e subtipos tumorais do câncer de mama (triplo negativo, HER2+ e receptor hormonal positivo) foram realizadas pelo teste de Spearman rho Nenhuma associação positiva ou negativa entre as variantes polimórficas de CCR2-V64I e CCR5-?32 e a suscetibilidade ao câncer de mama foi encontrada (CCR2-V64I: OR=132; IC95%=57-36; CCR5-?32: OR=14; IC95%=6-181) Entretanto, a análise de correlação mostrou significância entre o polimorfismo CCR2-V64I e os tumores que apresentavam a superexpressão do oncogene HER2 (p=26) Este estudo mostrou que os polimorfismos CCR2-V64I e CCR5-?32 não conferem suscetibilidade e também não estão correlacionados a um pior prognóstico no câncer de mama, em uma amostra da população brasileira da região sul Contudo, uma vez que a freqüência dos alelos ?32 (do gene CCR5) e A (do gene CCR2) foram baixas na população estudada (4% e 5% para o alelo ?32 em controles e pacientes com câncer de mama, respectivamente e 12% para o alelo A em controles e pacientes), pode ser necessária a inclusão de um número maior de indivíduos com o intuito de confirmar a ausência de associação entre estes polimorfismos e a suscetibilidade ao câncer de mama Adicionalmente, a correlação observada entre a variante alélica do gene CCR2 com o subtipo molecular HER2+ ressalta a importância de se estudar marcadores moleculares especificamente dentro dos subgrupos do câncer de mama, dadas a heterogeneidade e variabilidade de resposta desta doença