02 - Mestrado - Patologia Experimental
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Navegando 02 - Mestrado - Patologia Experimental por Autor "Almeida, Ricardo Sérgio Couto de"
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Item Avaliação da especificidade e atividade antifúngica in vitro e in vivo de anticorpos IgY contra dois tipos de morfológicos (hifa e levedura) de Candida albicansChambó, Sandmary Dechechi; Venâncio, Emerson José [Orientador]; Almeida, Ricardo Sérgio Couto de; Loyola, WagnerResumo: Candida albicans é um micro-organismo comensal da cavidade oral, do trato gastrointestinal e do sistema reprodutor em humanos, onde podem viver sem causar danos ao hospedeiro, a menos que existam condições predisponentes que permitam a ocorrência de infecções superficiais ou sistêmicas Nas últimas décadas tem sido demonstrado que a imunidade humoral pode proteger o hospedeiro contra infecções por C albicans, se anticorpos protetores estão disponíveis em quantidades suficientes A utilização de anticorpos em procedimentos experimentais é amplamente documentada na literatura, demonstrando ser uma poderosa ferramenta em ensaios de diagnósticos e também na imunoterapia de diversas patologias A IgY é uma classe de imunoglobulina encontrada em aves e sua obtenção e purificação a partir do ovo de galinha é uma importante opção aos métodos tradicionais de produção de anticorpos que utilizam mamíferos Assim, anticorpos IgY, estão sendo estudados como uma alternativa para a produção de anticorpos para imunoterapia e imunodiagnóstico de doenças Nosso objetivo foi produzir e avaliar a efetividade de anticorpos IgY específicos, utilizando a cepa de C albicans SC5314 para a produção dos anticorpos em galinhas poedeiras (White Leghorns) Para o inóculo de leveduras e hifas, o fungo foi fixado com timerosal e inoculado no músculo peitoral dos animais Após a quarta inoculação, os ovos foram coletados e os anticorpos foram isolados da gema do ovo Para avaliar a efetividade dos anticorpos produzidos, nós realizamos um ensaio de inibição do fungo e um modelo invertebrado de infecção (Tenebrio molitor) Um inóculo de 5 x 15 leveduras por larva foi capaz de matar 1 % das larvas em 12 horas de incubação a 37°C, enquanto que com a co-inoculação de 1µg de anticorpos IgY anti-levedura ou anti-hifa proporcionaram uma sobrevivência de 16,66% e 33,33%, respectivamente, após 72 horas de infecção Nossos resultados demonstram que os anticorpos produzidos possuem uma atividade protetora in vivo contra a infecção pelo fungo patogênico C albicans, abrindo o caminho para o desenvolvimento de novas terapiasItem Concanavalina-A aumenta a produção de TNF-a, a atividade de receptores de manose e a capacidade de destruir Candida por macrófagos peritoneaisGeraldino, Thais Herrero; Felipe, Ionice [Orientador]; Almeida, Ricardo Sérgio Couto de; Pinge Filho, PhilenoResumo: O reconhecimento de Candida albicans por receptores tipo Toll e receptores de lectina em células fagocíticas ativam vias de sinalização intracelular que disparam a produção de citocinas proinflamatórias que são importantes para a defesa do hospedeiro A resposta Th1 fornece o controle da infectividade por fungos pelo aumento da expressão de receptores que agem como sensores para indução da infecção e ativação da resposta imune inata assim como o subseqüente desenvolvimento da resposta imune adaptativa Em trabalhos anteriores, nosso grupo demonstrou o papel protetor de Concanavalina-A (Con-A) contra um inóculo letal de C albicans e indicou que os macrófagos são as principais células efetoras na eliminação do patógeno O principal objetivo deste estudo foi investigar a atividade dos receptores de manose e a produção de fator de necrose tumoral-alfa (TNF-a), assim como, o aumento na capacidade para destruir o patógeno por macrófagos ativados de camundongos pré-tratados com Con-A Então, macrófagos peritoneais de camundongos pré-tratados com Con-A ou PBS foram coincubados com isolados de C albicans CR1, CR15 e 577 por 5, 1 e 2h A capacidade de macrófagos ativados com Con-A produzir TNF-a, ingerir via receptores de manose e destruir todos os isolados foi significantemente maior comparados aos macrófagos PBS e os macrófagos ativados exibiram uma menor incidência de apoptose, verificado pela ligação da anexina V-FITC A transição de células leveduriformes para forma filamentosa durante coincubação por 2h com macrófagos controle foi em torno de 73 a 8%, enquanto na presença de macrófagos ativados com Con-A, foi de 35 a 4% Nossos resultados sugerem que a capacidade de melhor depurar a infecção por C albicans através do tratamento com Con-A é provavelmente devido a ativação dos macrófagos, que produzem mais TNF-a, expressam mais receptores de manose e são mais capacitados para destruir C albicans fagocitadaItem Interleucina-17 é produzida devido a apoptose induzida por Aspartato Protease 9 de Candida albicansSegato, Carina Zerbetto; Felipe, Ionice [Orientador]; Verri Junior, Waldiceu Aparecido; Almeida, Ricardo Sérgio Couto deResumo: Candida albicans é um fungo da microbiota humana capaz de causar candidíase mucocutânea ou disseminada em indivíduos imunossuprimidos O sistema imune do hospedeiro responde ao fungo através da fagocitose e produção de citocinas como a Interleucina-17 (IL-17) que tem sido amplamente relacionada com a proteção durante as infecções fúngicas Por isso, este estudo avaliou se a capacidade de C albicans para induzir a apoptose de macrófagos peritoneais está relacionada com a produção de IL-17 e qual a participação Aspartato Protease 9 neste processo Assim, após 3 minutos da inoculação intraperitoneal de C albicans em camundongos, a indução de apoptose ocorreu em cerca de 6% dos macrófagos, avaliada pela coloração com anexina-V-FITC A adição de pepstatina-A inibiu a apoptose, sugerindo um papel das Saps neste processo A cepa de tipo selvagem CAI-4 também induziu 55% de apoptose, enquanto uma cepa sem a Sap 9 (sap9? /?) não O perfil de citocinas das cepas selvagens (CR15 e CAI-4) mostra a produção de IL-1ß, IL-6, TGF-ß e IL-17, sugerindo a ativação da resposta Th17 durante o curso da infecção Além disso, o fator de transcrição ROR?t, que regula a produção de IL-17, mostrou aumento nos níveis de mRNA A participação da Sap9 na apoptose também pode estar ligada a ativação da resposta Th17, uma vez que a pepstatina-A e a cepa sap9? /? apresentaram uma diminuição da produção de IL-17 Além disso, nas fases tardias da infecção, foi observado aumento dos níveis de IL-1 e IL-22, possivelmente levando ao reparo tecidual Por fim, nossos dados sugerem que Sap9 está envolvida na indução de apoptose de macrófagos, gerando uma resposta Th17