02 - Mestrado - Análise do Comportamento
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Navegando 02 - Mestrado - Análise do Comportamento por Autor "Amaral, Mariana"
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Item Efeitos de uma intervenção comportamental com crianças durante injeção intramusmular para quimioterapiaAmaral, Mariana; Soares, Maria Rita Zoéga [Orientador]; Gon, Márcia Cristina Caserta; Löhr, Suzane SchmidlinResumo: O câncer é a segunda maior causa de morte por doenças no Brasil A criança enferma sofre alterações em sua vida e mudanças em seus comportamentos A terapêutica da enfermidade traz diversas consequências, e a adesão ao tratamento é um problema enfrentado pelos pacientes oncológicos expostos a procedimentos médicos invasivos O objetivo do estudo foi verificar os efeitos de um programa de intervenção comportamental envolvendo o fornecimento de informação acerca do câncer sobre comportamentos de adesão e concorrentes, definidos pela Observation Scale of Behavioral Distress, de crianças em quimioterapia Participaram duas crianças, uma do sexo feminino, com 9 anos de idade, outra do sexo masculino, com 4 anos de idade, ambas com diagnóstico de Leucemia Linfoblástica Aguda, submetidas ao tratamento quimioterápico em regime ambulatorial Os participantes tiveram suas sessões de quimioterapia filmadas, e seus comportamentos observados e categorizados antes, durante e depois da intervenção, num total de 16 sessões A intervenção, individual, foi realizada em 3 sessões, utilizando o livro “Estou doente, e agora? Orientações para crianças com câncer” Os resultados mostraram mudanças nos padrões comportamentais de adesão e concorrentes dos participantes Constatou-se, porém, que os efeitos obtidos não se mantiveram nas sessões de pós-intervenção, o que pode indicar que estes comportamentos estão em processo de aquisição Em função disso, sugere-se a realização de estudos com um maior número de participantes, utilizando intervenções em grupo e com um maior número de sessões de intervençãoItem Gerenciar crises suicidas por telefone: classes de comportamentos a serem apresentadas por psicoterapeutas derivadas a partir da literatura sobre Terapia Comportamental Dialética(2022-09-23) Fernandes, Kellen Martins Escaraboto; Kienen, Nádia; Souza, Liane Dahás Jorge de; Amaral, Mariana; Moriyama, Josy de SouzaO suicídio é um fenômeno que necessita ser mais pesquisado. No que concerne ao tratamento de comportamentos que podem estar relacionados às crises suicidas, a Terapia Comportamental Dialética (DBT) constitui-se em um modelo de intervenção abrangente, que tem buscado respostas, fundamentadas em evidências científicas, sobre como ajudar essas pessoas a aprenderem comportamentos que sejam incompatíveis com o suicídio. O gerenciamento de crises suicidas é uma intervenção proposta pela DBT por meio de um modo de intervenção denominado de coaching por telefone. Porém, pouco se tem descrito quais comportamentos os psicoterapeutas devem apresentar para gerenciar uma crise suicida ao telefone. Da mesma forma, é necessário desenvolver estudos sobre como deve ser realizada a formação desses profissionais para que possam se comportar, realizando um gerenciamento que garanta a manutenção da vida. A Programação de Condições para o Desenvolvimento de Comportamentos (PCDC) é uma tecnologia derivada dos conhecimentos produzidos pela Análise Experimental do Comportamento que pode auxiliar na busca por respostas relacionadas a que comportamentos um terapeuta precisa apresentar para realizar o gerenciamento de crises suicidas por telefone. Esta pesquisa utilizou os procedimentos da PCDC para identificar as classes de comportamentos constituintes do gerenciamento de crises suicidas por telefone, tendo como referência a literatura produzida pela DBT. Para isso, foram selecionadas duas obras da literatura sobre DBT, das quais foi possível identificar classes de comportamentos constituintes desse fazer. O conceito de comportamento como um complexo sistema de relações entre classes de estímulos antecedentes, classes de respostas e classes de estímulos consequentes foi considerado como base para identificação dessas classes de comportamentos. O procedimento foi constituído por 9 etapas: seleção e registro dos trechos das fontes de informações que permitem identificar constituintes de classes de comportamento; análise e derivação, a partir dos trechos, de possíveis componentes de classes de comportamentos; proposição das classes de comportamentos, além da avaliação da linguagem utilizada, a nomenclatura e a coerência dos trechos e das informações deles derivadas. Por fim, as classes de comportamentos identificadas foram organizadas em uma lista e foram estabelecidas categorias para a organização delas. Os resultados permitiram a identificação de 381 classes de comportamentos que constituam a classe geral “gerenciar crises suicidas por telefone”, as quais foram organizadas em 19 categorias. Foi possível observar que a maior quantidade de classes de comportamentos está distribuída nas categorias “resolver o problema” 14,17% (N=54) e “formar um plano de ação para manejo de crises” 12,60% (N=48), seguidos das categorias “uso de habilidades” 5,25% (N=20), “manejar a crise utilizando recursos convencionais” 4,46% (N=17), “analisar variáveis precipitantes da crise” 4,72% (N=18), “comprometer o cliente com o gerenciamento da crise” 7,61% (N=29), “remover meios letais” 4,72% (N=18), “validar o comportamento do cliente” 6,30% (N=24), “avaliar riscos de suicídio” 8,40% (N=32), “direcionar a atenção às emoções” 4,99% (N=19) e “comportamentos gerais” 7,61% (N=29). As categorias em que foram identificadas as menores quantidades de classes de comportamentos foram “limites do psicoterapeuta” 3,15% (N=12), “avaliar o procedimento de gerenciamento” 2,36% (N=9), “follow up após a crise” 3,41% (N=13), “promover flexibilidade comportamental” 0,79% (N=3), “orientar de forma diretiva” 2,36% (N=9), “fortalecer o vínculo” 2,62% (N=10), “promover respostas de esperança” 2,89% (N=11) e “atender ligações de crise suicida” 1,57% (N=6). A quantidade e diversidade de classes de comportamentos que constituem cada uma das categorias do gerenciamento de crises suicida por telefone evidencia a complexidade do procedimento de intervenção e sinaliza lacunas a serem preenchidas, tais como especificações e melhores descrições sobre algumas classes de comportamentos, além de uma análise mais aprofundada dos componentes das classes de comportamentos com uma nomeação mais precisa das classes a partir da sua função. Essa identificação das classes de comportamentos representa um primeiro passo para se ter mais clareza sobre os comportamentos que constituem a atuação de psicoterapeutas que gerenciam crises suicidas por telefone, podendo ser utilizados para a elaboração de programas de capacitação para psicoterapeutas que diariamente enfrentam o desafio de diminuir as estatísticas sobre suicídio