02 - Mestrado - Análise do Comportamento
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Navegando 02 - Mestrado - Análise do Comportamento por Autor "Almeida, João Henrique de [Coorientador]"
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Item Molduras relacionais de oposição : revisão de literatura e procedimentos de ensino para criançasBim, Natalia Ramos; Haydu, Verônica Bender [Orientador]; Gamba, Jonas Fernandes; Gonçalves Neto, José Umbelino; Almeida, João Henrique de [Coorientador]Resumo: A Teoria das Molduras Relacionais (Relational Frame Theory - RFT) caracteriza-se como pesquisa experimental que objetiva expandir os estudos sobre as relações derivadas de estímulos e formação de redes relacionais O presente trabalho teve o enfoque no emoldurar relacional por oposição com dois objetivos interdependentes O Estudo 1 visou caracterizar as produções que realizaram treinos relacionais na moldura de oposição, por meio de uma revisão sistemática de literatura Foram incluídos estudos recuperados em bases de dados nacionais e internacionais e indicados por pesquisadores da área, totalizando 36 produções Os dados apontam para publicações em duas grandes categorias: estudos que treinaram o repertório de oposição e estudos que verificaram os efeitos desse repertório no comportamento verbal O presente estudo de revisão traz contribuições para a área de pesquisa ao compilar o que tem sido estudado por outros pesquisadores possibilitando a compreensão da moldura de oposição, seja no seu estabelecimento ou verificando a transformação de função, considerada como os efeitos desse do responder por oposição Compreender o funcionamento do emoldurar relacional ajuda a compreender os aspectos de como os indivíduos se relacionam verbalmente O Estudo 2 desenvolveu e avaliou um procedimento de ensino de relações de coordenação e oposição não arbitrárias e arbitrárias para crianças Participaram do estudo quatro crianças com idades entre 5 e 7 anos, três deles com desenvolvimento típico e um com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista O procedimento começou com um treino composto por três fases Na Fase 1, foi realizado um Treino de Múltiplos Exemplares com estímulos não arbitrários, no qual foram estabelecidas as dicas contextuais para coordenação e oposição Na Fase 2, foi realizado um treino relacional arbitrário com relações culturalmente aprendidas Na Fase 3, foi realizado o treino relacional arbitrário, com estímulos sem significado em nossa cultura Em cada fase foi realizado um treino direto das relações e testes das relações derivadas de Implicação Mútua e Implicação Mútua Combinatória Ao final do procedimento, foi realizado o teste de transformação de função Todos os participantes concluíram as fases do procedimento e demonstraram as propriedades definidoras do Responder Relacional Arbitrariamente Aplicável Mesmo com idades e diagnóstico diferentes, todos os participantes apresentaram desempenho semelhantes, levando em conta o número de blocos de tentativas para atingir os critérios de acertos Esse dado demonstra que crianças podem se beneficiar desse tipo de intervenção, especialmente aquelas com atraso no desenvolvimento da linguagem Esses dados também demonstram que procedimentos de ensino podem ser desenvolvidos para ensinar repertório relacional para crianças e as habilidades básicas de linguagem podem ser treinadasItem Teoria das molduras relacionais e o comportamento do motoristaTeixeira, Bruna Resende; Gallo, Alex Eduardo [Orientador]; Huziwara, Edson Massayuki; Filgueiras, Guilherme Bracarense; Almeida, João Henrique de [Coorientador]Resumo: Acidentes de trânsito são uma questão de saúde pública Assumindo que os fatores responsáveis pelos acidentes do trânsito estão relacionados ao comportamento do condutor, o artigo 1 propõe uma explicação comportamental para o comportamento do/da motorista E para entender melhor esse comportamento, o referencial teórico usado para análise foi a Teoria das Molduras Relacionais (Relational Frame Theory – RFT) que apresenta o Responder Relacional Arbitrariamente Aplicável (RRAA) Foram observadas poucas menções ao comportamento de dirigir na literatura da Análise do Comportamento, e dessa forma buscou-se interpretar esse comportamento em uma perspectiva da RFT para compreender o comportamento do motorista a partir dessa alternativa de explicação do verbal Dessa maneira, foi proposto que a nossa história relacional pode impactar na forma como dirigimos Uma das formas mais claras desse tipo de impacto é observada na história comportamental presente na criação do Self do motorista Estudar o comportamento do motorista se faz necessário mediante ao impacto social causado pelos acidentes de trânsito, nesse sentido, no Artigo 2, foi realizado um experimento que propõe investigar se o responder relacional é influenciado no comportamento de dirigir pelas regras de trânsito e pela história pré-experimental dos participantesO resultado principal do estudo mostrou que na aplicação do Responder Relacional Arbitrariarmente Aplicável (IRAP) junto ao questionário foi que o grupo com menos pontos cumpre as regras de trânsito e acredita que os outros motoristas também cumprem as regras de trânsito Por outro lado, os motoristas com mais pontos não cumprem e avaliam que os outros motoristas também não cumprem as regras Investigações com controles mais rígidos são necessárias para maior compreensão deste fenômeno comportamental, mas foi possível demonstrar a importância e potencial da perspectiva da RFT para o estudo do comportamento do motorista