CEFE - CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE
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Navegando CEFE - CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE por Autor "Aguiar, Andreo Fernando"
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Item Associação entre força muscular e composição corporal, capacidade funcional, qualidade muscular e biomarcadores sanguíneos em mulheres idosas submetidas ao treinamento resistidoMoraes, Jean Cléverson; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Teixeira, Denilson de Castro; Oliveira, Arli Ramos de; Aguiar, Andreo Fernando; Casonatto, Juliano; Altimari, Leandro [Coorientador]Resumo: Introdução: A força muscular é um importante componente da aptidão física, exercendo papel fundamental para a saúde e qualidade de vida em idosos, sendo a prática de exercícios resistidos recomendados para o aumento da força muscular Por outro lado, a redução da força muscular com o avanço da idade está relacionada com redução da capacidade funcional e maior risco de morte por todas as causas Objetivo: Analisar o efeito do treinamento resistido sobre força muscular, composição corporal, capacidade funcional, qualidade muscular e biomarcadores sanguíneos em mulheres idosas não-treinadas com diferentes níveis de força muscular Métodos: Noventa e nove mulheres (> 6 anos) fisicamente independentes foram submetidas a treinamento resistido (oito exercícios para membros inferiores, tronco e membros superiores), em três sessões semanais, durante 24 semanas Medidas de força muscular (testes de 1-RM), capacidade funcional (bateria de testes motores), composição corporal (absortometria radiológica de dupla energia e impedância bioelétrica) e biomarcadores sanguíneos (glicose, triglicerídeos, colesterol total, LDL-c, HDL-c, proteína C-reativa) foram obtidas na linha de base e após 24 semanas de intervenção A força muscular das participantes na linha de base foi categorizada em tercis (baixa, média e alta força) e os resultados encontrados foram comparados entre os três grupos Resultados: Aumentos na força muscular (P < ,5) foram encontrados nos três exercícios analisados (supino vertical = 32,8 - 41,8%; cadeira extensora = 22,1 - 33,3%; rosca scott = 13,6 – 17,6%), com diferenças entre os grupos somente para cadeira extensora (média > alta; P < ,5) Ganhos estatisticamente significativos (P < ,5) de massa muscular (3,4% a 5,6%), massa isenta de gordura e ossea de membros superiores (5,% a 8,1%) e inferiores (2,3% a 4,3%) e melhoria da qualidade muscular (18,8% a 27,4%) foram encontrados em todos os grupos Por outro lado, a massa isenta de gordura e osso de tronco só melhorou (P < ,5) os grupos média e alta (2,2% e 2,3%; respectivamente) A velocidade de caminhada só melhorou no grupo alta (5,9%; P < ,5), com diferenças entre os grupos (alta > média = baixa; P < ,5) O desempenho no teste de levantar e sentar foi melhorado somente nos grupos baixa e média (15,3% e 11,4%; respectivamente), com diferenças estatisticamente significantes do grupo alta (P < ,1) Aumentos significantes (P < ,5) foram verificados para água corporal total (1,4% a 2,1%), água intracelular (1,9% a 2,3%) e ângulo de fase (2,6% a 3,7%) em todos os grupos A concentração de triglicérides foi reduzida somente no grupo média (15,1%; P < ,5) com diferenças estatisticamente significantes dos grupos baixa e alta (P < ,5) Nenhuma alteração foi verificada nos demais parâmetros metabólicos, na pressão arterial e na relação cintura quadril (P > ,5) Todos os grupos reduziram gordura relativa (P < ,5) com o tamanho do efeito variando de ,23 a ,35 Por outro lado, somente o grupo média reduziu a gordura androide e de tronco (P < ,5) Os resultados do presente estudo sugerem que o treinamento resistido pode melhorar a força muscular, capacidade funcional e composição corporal, independente dos níveis de força muscular, embora a magnitude das respostas adaptativas após 24 semanas de intervenção tenha sido menos pronunciada em mulheres idosas que apresentavam níveis iniciais de força mais reduzidosItem Atividade física habitual e percepção de qualidade de vida em ex-atletasLuiz Junior, Clovis Corrêa; Serassuelo Junior, Hélio [Orientador]; Greguol, Márcia; Aguiar, Andreo Fernando; Oliveira, Arli Ramos de; Guedes, Dartagnan PintoResumo: Na carreira esportiva os atletas são submetidos a diferentes demandas sociais durante o processo de competição e treinamentoEstas demandas que ocorrem de tempo em tempo podem ser chamadas de períodos de transições O fim da carreira esportiva, a aposentadoria, tambem é considerada uma transiçãoSendo assim, pode trazer mudanças no comportamento dos agora, ex-atletas, em relação ao seu nível de atividade física e a sua percepção dos índices de qualidade de vida Assim, o objetivo deste estudo foi verificar a relação entre o nível de atividade física e o índice de qualidade de vida de ex-atletas Foram avaliados 1ex-atletas (67 homens e 33 mulheres), com média de 11 anos de prática e também 11 de encerramento, advindos de diferentes modalidades, sendo as principais: futebol (n=22), basquetebol (17), atletismo (11) e voleibol (11) e que participaram ao menos de competições de nível estadual Para avaliar a qualidade de vida foi utilizado o Índice de Qualidade de Vida (IQV) desenvolvido por FERRANS e POWERS (KIMURA, 1999) e para a avaliação do Nível de Atividade Física (NAF) foi utilizado o instrumento elaborado por AADAHAL e JORGENSEN (validado por SANTOS e SIMÕES, 29) Como não foi verificada normalidade dos dados em nenhuma variável, foram utilizados testes não paramétricos e para todos eles foi considerado p<,5 Não foram encontradas diferenças estatísticas no NAF e tampouco nos IQVs quando comparados entre gênero, faixa etária (>4 e <4 anos), modalidade, escolaridade, nível competitivo, melhor resultado em competições e nem por motivos do fim da carreira esportivaTambém não foi verificado correlação entre NAF e os IQVsPor fim, concluiu-se que os índices de qualidade de vida e o nível de atividade física habitual de ex-atletas não demonstraram interferir um no outro e que variáveis como idade, gênero, modalidade e motivos do término não pareceram interferir nas duas variáveis independentesItem Distância dos pedais e posicionamento dos ombros : análise cinemática e eletromiográfica em diferentes tipos de saída para prova de 100 metros rasos no atletismoLanaro Filho, Pedro; Altimari, Leandro Ricardo [Orientador]; Stanganelli, Luiz Cláudio Reeberg; Aguiar, Andreo Fernando; Gomes, Antônio Carlos; Moraes, Antônio Carlos de; Moura, Felipe Arruda [Coorientador]Resumo: Dentre as diversas variáveis que determinam o desempenho em provas de velocidade do atletismo, a fase de saída do bloco pode influenciar diretamente na produção de alta velocidade de deslocamento bem como no resultado final Assim, deve-se considerar que as diferentes condições de saída para prova de 1 m rasos podem ser influenciadas pela regulagem dos pedais do bloco e alterações na posição dos ombros, o que até o momento parece não ter sido devidamente explorado nas pesquisas disponíveis na literatura Neste caminho, o presente estudo dividiu-se em três trabalhos completos na tentativa de explorar o tema em questão, onde inicialmente, teve por finalidade promover uma revisão bibliográfica, com o objetivo de obter informações sobre o estado da arte dos aspectos técnicos, biomecânicos e neuromusculares apontados como responsáveis pelo desempenho de atletas durante a saída em provas de velocidade Posteriormente, foi conduzido estudo experimental que é apresentado por meio de dois artigos originais, que tiveram por objetivo analisar parâmetros de cinemática 3D como centro de massa (CM) e espaço-temporais (ET), e o tempo de deslocamento (T) nos 1 m e 2 m, bem como a atividade eletromiográfica (EMG) dos músculos gastrocnêmio medial (GM), reto femoral (RF) e porção longa do bíceps femoral (BFPL), nas condições de saída de bloco curta (SC), média (SM) e longa (SL) para prova de 1 m rasos no atletismo, tendo por base a distância dos pedais à linha de saída e diferentes posições dos ombros Para tanto, fizeram parte deste estudo quinze atletas (21,5 ± 4,7 anos) velocistas da modalidade de atletismo do sexo masculino que estavam em período pré-competitivo Os mesmos foram submetidos inicialmente a mensurações antropométricas e de composição corporal e em seguida, a três condições experimentais de saída no bloco (SC, SM e SL), que foram repetidas por três vezes cada uma, com intervalo de 3 a 5 minutos, onde os parâmetros de cinemática, tempo de deslocamento e EMG foram coletados Inicialmente, os achados apresentados na revisão da literatura demonstraram que o sucesso na execução de uma boa saída é dependente de muitos fatores e variáveis que contribuem para a geração de potência no momento da saída e passadas iniciais Observou-se ainda, que as condições de saída, SC, SM e SL, têm sido estudadas experimentalmente, mas quase sempre tendo por base a distância interpedais, sendo que a maioria dos estudos encontrados apontaram para SM como sendo a de melhor eficácia Os resultados do estudo de campo que envolveu os parâmetros cinemáticos, demonstraram que a SM se apresentou como o melhor tipo de saída Quanto aos parâmetros EMG analisados, constatou-se que, independentemente do tipo de saída de bloco utilizado, a atividade dos músculos BFPL e RF foi maior que do músculo GM Por outro lado, a SC e a SM apresentaram-se como as melhores opções de saída do bloco para prova de 1 m rasos, com resultados pouco favoráveis à SMItem Efeito agudo dos exercícios físicos aeróbico e funcional em variáveis cognitivas e emocionais de pacientes internados para o tratamento dos transtornos relacionados ao uso de substâncias psicoativas(2023-03-08) Malagodi, Bruno Marson; Serassuelo Júnior, Hélio; Aguiar, Andreo Fernando; Okano, Alexandre Hideki; Carmo, David Roberto do; Ferreira, Sionaldo EduardoAs bases neurobiológicas do Transtorno por Uso de Substância (TUS) têm recebido crescente atenção de diversas áreas de pesquisa, uma vez que uma melhor compreensão dos mecanismos cerebrais e cognitivos ligados ao comportamento de dependência tem permitido a busca por tratamentos mais eficazes. Sessões agudas de exercícios físicos têm sido relacionadas a melhoras na função cognitiva, influenciando de maneira benéfica aspectos como o controle inibitório, nível de fissura, e humor, porém os estudos têm em sua maioria focado apenas em exercícios aeróbios. Dessa forma, objetivo do presente estudo foi investigar o efeito agudo de dois tipos diferentes de exercícios físicos na resposta afetiva ao exercício, estado de humor, nível de fissura e no controle inibitório de indivíduos internados para o tratamento de TUS. Para tanto, 43 indivíduos (31 homens e 12 mulheres) com pelo menos 12 meses de diagnóstico e na fase inicial do processo de tratamento, todos os indivíduos com idades dos 19 aos 40 anos (27,63 ± 5,94 anos) foram submetidos a duas sessões de exercícios físicos de intensidade moderada (uma aeróbia e uma funcional) e uma sessão controle, com intervalo de 48 horas entre elas. Antes e imediatamente após as sessões, os indivíduos responderam a questionários sobre a ativação percebida, resposta afetiva, fissura e estado de humor. Foi analisado o controle inibitório por meio do protocolo Go-NoGo. Os dados foram tratados por estatística descritiva e análise de correlação de Pearson entre as variáveis no momento pré-intervenção. Uma análise de variância (ANOVA) de medidas repetidas (pré versus pós exercício versus pré e pós condição controle) foi usada para comparar variáveis dependentes (humor, resposta afetiva, ativação percebida, controle inibitório e nível de fissura) entre os grupos e os momentos para cada sessão. Foi adotada significância de p < 0,05. Os resultados mostraram influência positiva em ambas sessões de exercícios físicos moderados nas variáveis do controle inibitório (redução no número de erros específicos, do tempo de reação específico e do tempo de reação geral), estado de humor (redução dos níveis de tensão, depressão, raiva, fadiga e confusão) e das respostas afetivas (sensação de prazer/desprazer e de ativação alta/baixa), sem alterações para a sessão controle. Não foram detectadas diferenças significativas para o vigor e o nível de fissura em nenhuma das sessões. Da mesma forma, não se observaram efeitos da capacidade cardiorrespiratória e do nível de atividade física prévio dos participantes na amplitude das mudanças. Pelos dados obtidos conclui-se que sessões de exercícios físicos aeróbios e funcionais de intensidade moderada proporcionam incrementos em aspectos cognitivos e emocionais para indivíduos em processo de reabilitação para o TUS, reforçando o potencial benéfico da prática de exercícios físicos como estratégia segura, viável e eficaz no tratamento dessa condição.Item Efeito do treinamento de força associado à ledterapia sobre respostas adaptativas muscularesCaldeira, Lúcio Flávio Soares; Nakamura, Fábio Yuzo [Orientador]; Tricoli, Valmor Alberto Augusto; Silva, Renato Barroso da; Venâncio, Emerson José; Aguiar, Andreo Fernando; Ramos, Solange de Paula [Coorientadora]Resumo: A fototerapia pela a irradiação de luz de baixa potência sobre os tecidos, tem como objetivo de diminuir as repostas inflamatórias, estimular o reparo tecidual e síntese proteica Neste sentido, a fototerapia poderia diminuir do dano muscular induzido pelo exercício e estimular o reparo e adaptação muscular Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da fototerapia empregando diodo emissor de luz (LED – light emitting-diode) como método de recuperação (LEDterapia) após sessões de treinamento de força (TF) sobre a força muscular e hipertrofia Após primeira sessão de TF amostras de sangue foram coletadas nos momentos pré, imediatamente, 24h e 48h após para avaliação dos níveis circulantes de creatina quinase (CK), interleucina 6 (IL-6) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-a) Também foi avaliada a dor muscular de início tardio (DMIT) nos momentos pré, imediatamente, 24h, 48h e 72h após Para avaliação do efeito crônico da LEDterapia aplicada após sessões de TF, a força muscular dinâmica foi testada nos momentos pré e após 4, 7 e 1 semanas de TF em testes de uma repetição máxima (1RM) nos exercícios de cadeira extensora e leg-press O pico de torque pela contração voluntária isométrica máxima (CVIM) e área de secção transversa muscular (ASTM) por ultrassonografia foram avaliados nos momentos pré e pós treinamento Vinte e três homens foram divididos em três grupos: grupo controle (GC, n=7), grupo TF e placebo (GTP, n=8) e grupo TF tratado com LEDterapia (GTL, n=8) O TF foi realizado durante 1 semanas, duas sessões semanais a 7% de 1RM (4 séries de 1 repetições) em quatro semanas, 8% de 1RM (5 séries de 1 repetições) e 85% de 1RM (4 séries de 8 repetições), por três semanas, respectivamente Os testes de 1RM e CVIM e de ultrassom para ASTM foram realizadas nos momentos pré e pós treinamento Os níveis circulantes de CK aumentaram após 24 e 48 horas, com um tamanho do efeito (TE) grande (,95) e uma diferença provável (2/5/93) no GTP em relação a GTL A diminuição da DMIT apresentou uma provável diferença (5/2/93) com um TE grande (,82) para o grupo GTL 24h após Para TNF-a, o TE demonstrou ser grande (1,8) com diferença muito provável (94/5/1) indicando diminuição para GTP com elevação no grupo GTL a 48h após Não foram observadas diferenças para IL6 Um efeito do tempo para 1RM (kg), ASTM e CVIM após 1 semanas de TF (P<,5) em ambos o grupos, mas sem efeito intergrupos Mas, foi observado um maior ganho percentual de 1RM no leg-press (TE grande: -,89 e provável diferença: 3/5/91) após 1 semanas de TF A ASTM aumentou do pré para o pós treinamento (P<,5) nos grupos GTP e GTL para os músculos vasto lateral (ATSMVL: 15,7 e 13,8%) e reto femoral (ASTMRF: 13,4 e 16,7%), respectivamente, mas nenhum efeito entre esses grupos A LEDterapia atenuou os índices de CK e DMIT após sessão de TF, mas sem efeito benéfico sobre TNF-a Além disso, os resultados do presente estudo demonstram não haver efeito da LEDterapia com o TF sobre o ganho de força muscular e hipertrofia De forma contrária ao esperado, a LEDterapia atenuou o ganho de força dinâmica no exercício leg-press após 1 semanas de treinamentoItem Efeito dose resposta do treinamento resistido para hipertrofia e força muscular : uma revisão sistemática com meta-análisePapst, Rafael Raul; Polito, Marcos Doederlein [Orientador]; Almeida Junior, Ademar Avelar de; Cardoso, Jefferson Rosa; Aguiar, Andreo Fernando; Ritti-Dias, Raphael MendesResumo: Diversas meta-análises foram publicadas sobre o efeito do treinamento resistido (TR) na força e na hipertrofia de adultos Contudo, esses estudos usualmente investigaram uma única variável da prescrição do TR ou um único desfecho (força ou hipertrofia) Além disso, faltam informações sobre o risco de viés e qualidade das evidências dessas investigações Nesse contexto, a presente tese possui dois objetivos a serem contemplados em dois estudos: Estudo 1) realizar uma revisão sistemática com meta-análise de ensaios clínicos aleatórios (ECAs) que abordaram o TR sobre força e hipertrofia; Estudo 2) revisar sistematicamente as evidências meta-analíticas disponíveis que examinaram os efeitos do TR na força e / ou hipertrofia muscular de adultos saudáveis e avaliar o risco de viés e a qualidade da evidência Estudo 1 - Métodos: As buscas foram realizadas nas bases PubMed, Web of Science, Scopus, Cochrane e SportDiscus Critérios de inclusão / exclusão foram pré-estabelecidos para a seleção dos estudos O effect size (ES) foi calculado utilizando o modelo de efeito aleatório A meta-regressão verificou a influência de variáveis moderadoras ANOVA baseada em teste Q foi usado para identificar possíveis diferenças em subgrupos Resultados: Foram identificadas 11338 referências e 119 foram selecionadas para compor a revisão sistemática com meta-análise Tamanhos de efeito (TE) demonstraram melhorias na força e massa muscular encontrados para todos moderadores em jovens (YG) e sujeitos mais velhos (OG) (TE ,25 a 1,72; P <,5) respectivamente Estudo 2 - Métodos: As buscas foram feitas nas bases Pubmed, Web of Science e Cochrane Como critérios de inclusão, revisões sistemáticas com meta-análises sobre TR em força e / ou hipertrofia de adultos jovens saudáveis publicadas em inglês Foram excluídos estudos com idosos, atletas ou com análise de força / hipertrofia sob intervenção medicamentosa, suplementos, dietas controladas ou ergogênicos Foram avaliados a qualidade metodológica e qualidade de evidências das meta-análises A correlação de Pearson verificou a correlação entre o escore de qualidade metodológica e evidência total e demais variáveis Resultados: As buscas totalizaram 1915 referências Após aplicado os critérios de inclusão e exclusão, 19 foram incluídas para compor o estudo Correlações moderadas foram observadas na avaliação da qualidade AMSTAR 2 com avaliação da qualidade da evidência (,64; P = ,3) e com ano de publicação dos estudos (,57; P = ,3) A avaliação GRADE verificou de muito baixa a alta qualidade de evidência Conclusões: No estudo 1, diferentes combinações dos fatores de TR melhoraram a força e a massa muscular em YG e OG Em OG, isso foi favorecido por maior frequência e duração do TR No segundo estudo, observamos revisões sistemáticas com meta-análises de razoável a excelente qualidade metodológica e muito baixa a alta de evidências, contudo, seguir um plano padronizado de relatórios para meta-análises são fundamentais para a melhoria da qualidade dessas pesquisasItem Efeitos da fototerapia na hemodinâmica microvascular e oxigenação tecidual durante repouso e oclusão vascular em homens adultos jovensBernardes, Andrea Gomes; Ramos, Solange de Paula [Orientador]; Altimari, Leandro Ricardo; Aguiar, Andreo FernandoResumo: A fototerapia tem despertado o interesse da comunidade acadêmica e clínica, devido aos seus efeitos de importância biológica no âmbito da saúde e do esporte Especula-se, atualmente, que os efeitos biológicos da fototerapia são dependentes do estímulo de fotoceptores presentes nas células irradiadas, denominados cromóforos, capazes de absorver luz nos seus diferentes espectros Dentre os cromóforos mais debatidos na literatura vigente está a citocromo c oxidase (COX), enzima capaz de dissociar-se da molécula óxido nítrico (NO) quando irradiada, promovendo o aumento da atividade da cadeia respiratória mitocondrial O NO dissociado, por sua vez, afeta numerosos processos fisiológicos de importância biológica nos seres vivos, com destaque para seus efeitos na tonicidade vascular A relação entre fototerapia, NO, e vasotonicidade, contudo, tem sido estudada através de experimentos científicos com modelos animais, e em casos raros, com seres humanos, focando-se, basicamente, na macrocirculação, negligenciando o papel crucial da microcirculação no âmbito da saúde e desempenho humano Com o surgimento de ferramentas capazes de determinar a hemodinâmica microvascular e a oxigenação tecidual na musculatura esquelética humana, como a espectroscopia por infravermelho próximo (NIRS), novas fronteiras foram abertas no estudo da microcirculação in vivo Usando a tecnologia NIRS associada com a oclusão vascular, o presente documento investigou os efeitos da fototerapia nos parâmetros hemodinâmicos microvasculares e oxigenação tecidual na musculatura esquelética humana Especificamente, efeitos da aplicação aguda da fototerapia por LED, usando diferentes comprimentos de onda e energia irradiada, na função microvascular foram analisados Doze adultos, sexo masculino, foram convidados a participar do estudo, o qual foi composto por sete sessões experimentais Em cada sessão, após aplicação de fototerapia por LED de luz vermelha (63 NM) e infravermelha (94 NM) de diferentes densidades energéticas (4 JCM-2, 9 JCM-2, e 18 JCM-2) ou sham, teste de oclusão vascular foi realizado, e incluiu 3 min repouso, 5 min vasoclusão, e 5 min reperfusão Mudanças nas concentrações relativas de hemoglobina (HB) e mioglobina (MB), total (TOTAL-[HB+MB]), oxigenada (OXY-[HB+MB]), e desoxigenada (DEOXY-[HB+MB]), foram obtidas via NIRS, e usadas para a determinação de saturação tecidual de O2 (STO2) e, de modo indireto, da responsividade microvascular, um parâmetro reconhecidamente associado com a saúde vascular Em suma, os achados deste estudo demonstraram que a responsividade microvascular não foi modulada pela fototerapia, independente do comprimento de onda e dose irradiada Neste contexto, baseado nos resultados expostos na presente pesquisa, pode-se concluir que a fototerapia é uma estratégia potencialmente ineficaz na modulação da função microvascular e otimização da saúde vascular em seres humanosItem Efeitos de dois modelos de treinamento combinado sobre indicadores de saúde em jovens universitárias de londrinaMouad, Mariana; Serassuelo Junior, Hélio [Orientador]; Stanganelli, Luiz Cláudio Reeberg; Greguol, Márcia; Aguiar, Andreo Fernando; Casonatto, JulianoResumo: Uma modalidade comumente praticada para promoção da saúde é o treinamento combinado (TC) (associação de exercícios aeróbios e de força) Porém, os resultados encontrados sobre essa modalidade são controversos e merecem ser analisados de forma mais consistente, considerando a diversidade dos protocolos utilizados de TC Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar e analisar os efeitos de 12 semanas de dois modelos de TC sobre parâmetros cardiorrespiratórios, metabólicos, pressão arterial, força, composição corporal e de qualidade de vida em jovens universitárias Esta pesquisa trata-se de um ensaio clínico randomizado, em que a amostra foi composta por 39 mulheres saudáveis e inativas (2,3 anos), que foram divididas em: grupo vigorosa intensidade (n=14), grupo moderada intensidade (n=13) e grupo controle (n=12) Ambos os grupos de intervenção foram submetidos a um programa de TC, realizando o mesmo treinamento aeróbio (TA), sendo intenso e intervalado, mas divergindo na intensidade do treinamento de força (TF), durante um período de 12 semanas Todos os grupos foram submetidos pré e pós-intervenção a coletas referentes à anamnese clínica, sanguíneas, composição corporal, avaliação da força muscular, da potência aeróbia e da percepção de qualidade de vida Para as análises estatísticas foram utilizadas ANOVA e DELTA% para verificar a diferença entre os grupos e entre os períodos, considerando p<,5 A partir dos resultados do presente estudo foi possível concluir que após 12 semanas de TC, jovens universitárias apresentaram incrementos similares de força e de potência muscular, aumentaram a resistência cardiorrespiratória, melhoraram a percepção de qualidade de vida, reduziram pressão arterial diastólica e circunferência de cintura, independente da intensidade do TF O GVI causou modificações em maior magnitude para a percepção de qualidade de vida Entretanto, as 12 semanas de TC não foram suficientes para produzir efeitos importantes sobre os parâmetros antropométricos e bioquímicosItem Efeitos dos treinamentos resistido e aeróbio em pacientes infectados pelo HIV : um estudo de revisões sistemáticas e meta-analisesMartins, Roberto Poton; Polito, Marcos Doederlein [Orientador]; Cardoso Junior, Crivaldo Gomes; Greguol, Márcia; Casonatto, Juliano; Aguiar, Andreo FernandoResumo: Introdução: Diversos estudos têm reportado aumento na força muscular, melhora da função imune, metabólica e da aptidão física em pacientes soropositivo para o HIV (HIV+) com o treinamento aeróbio e de força Contudo, potenciais moduladores desses desfechos ainda são desconhecidos Objetivo: Investigar de forma sistematizada na literatura estudos randomizados e controlados que tenham abordado o treinamento aeróbio (TA) e treinamento de força (TF) em pacientes HIV+, aplicar o modelo meta-analítico para verificar a consistência dos resultados encontrados, e analisar a influência de variáveis moderadoras sobre a força/massa muscular, função imunológica, cardiorrespiratória e parâmetros metabólicos desses pacientes Métodos: A tese foi composta por dois estudos de revisão sistemática com meta-análise de acordo com os padrões do Relatório de Itens Preferenciais para Revisões Sistemáticas e Meta-análises (PRISMA) O primeiro estudo refere-se aos efeitos do TR sobre a força/massa muscular e número de células CD4 em pacientes HIV+, enquanto o segundo estudo foi referente aos efeitos do TA sobre parâmetros cardiorrespiratórios, imunológicos e metabólicos As buscas foram realizadas nas bases de dados PubMed, ISI Web of Knowledge, SportDiscus, Scopus e Scielo para o primeiro estudo, e nas bases PubMed, ISI Web of Knowledge, SportDiscus, Lilacs, Science Direct e Scielo para o segundo estudo, sem filtro de idioma e data As meta-análises do primeiro e segundo estudo foram realizadas com base no tamanho de efeito (g) de cada estudo, definido como a diferença média padronizada e corrigida pelo viés de Hedges No primeiro estudo, os ensaios incluídos tiveram a qualidade avaliada pela escala Pedro, enquanto no segundo estudo foi utilizada a escala TESTEX Resultados: O estudo referente aos efeitos do TR em pacientes HIV+ reportou aumento da força muscular (~355%, p<1) e aumento do número de células CD4 (~261%, p=3) em relação ao controle Além disso, a meta-regressão seguida por análise de subgrupos mostrou maiores alterações na força muscular com o maior tempo de treinamento (24 semanas; 493%) melhor qualidade dos estudos investigados (383%) e maior tempo de TARV (12 meses; 597%) Já o estudo referente aos efeitos do TA, foram detectados ganhos no VO2MÁX (~13,1%; p<,1), aumento na contagem de células CD4 (~8,7%; p<,1), nenhuma alteração dos triglicerídeos (p=,1) ou colesterol HDL (p=,26) Conclusão: O TR é capaz de melhorar a força muscular e o número de células CD4 em pacientes HIV+ independente da combinação de volume e intensidade do exercício, mas não a massa magra, enquanto o TA é capaz de promover maior magnitude de melhora do VO2máx nas semanas iniciais de treinamento e maior aumento do número de células CD4 em pessoas que apresentem melhor condição imune prévia ao treinamento; e que variáveis do treinamento e da característica da amostra devem ser consideradas como potenciais moduladores desses resultadosItem Maturação somática, autoconceito e composição corporal em escolares de Londrina - PRDib, Luiz Roberto Paez; Serassuelo Junior, Hélio [Orientador]; Ronque, Enio Ricardo Vaz; Aguiar, Andreo FernandoResumo: A evolução do crescimento, da maturação biológica e a formação do autoconceito são ocorrências intrínsecas que exercem influência no comportamento humano relacionado à hábitos saudáveis de vida e a característica instável desses comportamentos em adolescentes necessita de maiores esclarecimentos Objetivo: Analisar as relações entre maturação biológica, composição corporal, e percepção do autoconceito nos diferentes grupos etários Metodologia: No total, participaram do estudo 538 adolescentes de ambos os sexos (11 a 14 anos) Medidas antropométricas foram obtidas para a determinação da maturação somática, composição corporal e circunferência de cintura (como parâmetro morfológico para verificação da relação com o autoconceito) Para a análise estatística foi utilizado o teste de Mann-Whitney para determinação das diferenças entre os sexos e cada grupo etário Para verificar as diferenças entre os grupos etários o teste de Kruskall-Wallis foi empregado As correlações foram obtidas pela aplicação do teste de Spearman Significância adotada de P< ,5 Resultados: Entre os grupos etários os melhores valores de percepção de LAN e ACT foram observados nos indivíduos mais novos do sexo feminino onde, grupo etário 11 e 12 > que grupo etário 13, sendo LAN entre grupos 11 e 13 (Z = -2,67; P< ,5) e LAN 12 e 13 (Z = -2,33; P< ,5); ACT 11 e 13 (Z = -2,6; P< ,5) e ACT 12 e 13 (Z = -2,3; P< ,5) O peso livre de gordura (PLG) se mostrou diferente entre todos os grupos, sendo evidenciado os maiores valores no grupo 13 em relação aos demais Entre as categorias de autoconceito (abaixo da média, na média e acima da média) no ACT a gordura corporal relativa (GCR) (Z = -2,31; P = ,21) e o peso em gordura (PG) (Z = -1,98; P = ,48) foram maiores na categoria abaixo da média em comparação à categoria na média nos meninos do grupo 12 anos Na dimensão ACF o PLG (Z = -2,8; P = ,37) do grupo na média foi menor comparada ao grupo acima da média em meninas do grupo 13 anos Na LAN, no grupo etário 11 anos do sexo masculino, foi observado diferenças entre circunferência de cintura (CC) (Z = -2,2; P = ,28) e no PG (Z = -1,98; P = ,48) onde, categoria na média menor que categoria acima da média e CC (Z = -2,6; P = ,39), GCR (Z = -2,16; P = ,31) e PG (Z = -1,97; P = ,49), maior na categoria abaixo da média comparada à categoria acima da média Conclusões: As dimensões do autoconceito foram relacionadas aos aspectos morfológicos de maneira fraca a moderada A diferença observada entre as variáveis antropométricas e entre as categorias do autoconceito indicam que as alterações morfológicas dos jovens podem modificar a percepção do autoconceito total e nas dimensões ACF e LAN onde os melhores parâmetros do autoconceito ocorreram em indivíduos com melhores parâmetros antropométricosItem Meditação mindfulness e estímulo audiovisual : influência na ativação percebida, parâmetros psicofisiológicos e desempenho de atletas de tiro com arcoSantos, Priscila Chierotti dos; Altimari, Leandro Ricardo [Orientador]; Aguiar, Andreo Fernando; Buzzachera, Cosme FranklinResumo: Na psicologia do esporte a ativação percebida tem sido considerada um fator essencial para alcançar o alto rendimento, ao ponto que sua manipulação pode ser utilizada como forma de maximizar o desempenho Diversas teorias procuram explicar os mecanismos responsáveis pelas modificações na performance, pois, embora amplamente discutido, esse assunto não possui conclusões definitivas Diante disso, o presente estudo será dividido em dois trabalhos na tentativa de identificar possíveis explicações para os fenômenos psicofisiológicos decorrentes da aplicação de estímulos audiovisuais e meditação com variadas características de ativação O primeiro estudo analisará a variabilidade da frequência cardíaca e variável psicológica durante a aplicação de estímulos audiovisuais em três níveis de ativação: alta ativação, que contém cenas de animais selvagens e música com mais batidas por minuto (bpm); baixa ativação, que contém cenas de paisagens e música calma (menor bpm) e o de ativação neutra com música neutra e cena de transeuntes em uma avenida O intuito será verificar se essas variações influenciam no desempenho de atletas de tiro com arco O segundo trabalho investigará a utilização de meditação mindfulness, em atletas de tiro com arco, a fim de verificar o seu efeito no desempenho, ativação percebida, prazer e variáveis cardiovasculares Assim, a hipótese do presente estudo é de que os estímulos audiovisuais e de meditação atuariam modificando o desempenho tanto por uma perspectiva positiva quanto negativa, permitindo ao atleta conhecer quais fatores o auxiliariam em sua prática esportiva Como resultados, algumas dessas hipóteses foram confirmadas, no primeiro estudo, o estímulo de ativação neutra foi responsável por melhorar o desempenho enquanto o de alta ativação piorou Além disso, os atletas reportaram maior ativação após receberem o estímulo de alta ativação Já no segundo estudo, a meditação mindfulness foi responsável por melhorar o desempenho dos atletas, bem como as variáveis cardíacas e de afeto Diante disso, conclui-se que estímulos capazes de alterar níveis de ativação percebida podem ser utilizados com a finalidade de aprimorar o desempenho, por meio de alterações fisiológicas e psicológicasItem Motivos para a prática esportiva e desempenho físico de jovens atletas de futebol e voleibol : relação com crescimento e maturaçãoZambrin, Lidyane Ferreira; Serassuelo Junior, Hélio [Orientador]; Ronque, Enio Ricardo Vaz; Aguiar, Andreo FernandoResumo: A motivação para a prática esportiva é fundamental para que se obtenha sucesso na atividade praticada e deve fazer parte de todas as etapas do processo de formação dos atletas Nessa perspectiva, pesquisadores têm buscado investigar os motivos que levam os jovens a iniciarem a prática esportiva Nesse sentido, os objetivos desse estudo foram: a) identificar os motivos para a prática esportiva de jovens atletas de futebol e voleibol de acordo com a modalidade esportiva, idade, classe econômica familiar, tempo de prática na modalidade e nível de competitividade; b) verificar a relação dos motivos para a prática de esporte com o desempenho físico e a maturação somática de jovens atletas de futebol e voleibol Participaram do estudo 188 atletas de futebol e voleibol, de ambos os sexos, com idades entre 1 e 18 anos Motivos para a prática de esporte, medidas antropométricas, maturação biológica, classe econômica familiar, desempenho físico foram obtidas a partir de um delineamento transversal Para análise dos dados utilizou-se de estatística descritiva, ANCOVA seguida pelo teste de Bonferroni, correlação de Pearson e Regressão Linear Múltipla Os jovens atletas participantes do estudo demonstraram-se motivados para a prática de esporte, especialmente, pelos motivos ligados à “Competência Técnica” e à “Competição” Também foram identificadas influências importantes relacionadas ao sexo, classe econômica familiar, tempo de prática e nível competitivo O fator motivacional relacionado à “Afiliação” apresentou correlações moderadas com o Pico de Velocidade de Crescimento (PVC) e Idade no Pico de Velocidade de Crescimento (IPVC) Além disso, o fator relacionado à “Diversão” entrou no modelo de regressão linear múltipla em adição com IPVC explicando 23% e 25% do desempenho nos testes de Contra Movimento Jump e Squat Jump Livre, respectivamente, para a modalidade de voleibol Os principais achados do presente estudo nos permitem concluir que os jovens atletas demonstraram-se motivados pelos fatores ligados à autorrealização e ao aperfeiçoamento das habilidades técnicas e a superação de desafios Estes achados contribuem para formulação de melhores técnicas de seleção de atletas e treinamentos adequados a fim de evitar o abandono precoce do esporteItem Suplementação aguda de L-citrulina em humanos : implicações na capacidade de realizar exercício físico máximoJanuário, Renata Selvatici Borges; Altimari, Leandro Ricardo [Orientador]; Cardoso Junior, Crivaldo Gomes; Almeida Junior, Ademar Avelar de; Aguiar, Andreo Fernando; Casonatto, JulianoResumo: A citrulina (C6H13N3O3), aminoácido não protéico e neutro, têm despertado o interesse da comunidade clínica e acadêmica, devido aos seus efeitos de importância biológica no âmbito da saúde A citrulina têm despertado ainda o interesse de pesquisadores no contexto do exercício físico Atuando como agente ergogênico, a suplementação de citrulina parece otimizar a capacidade para realizar exercício físico em humanos, primariamente por mecanismos de ação associados com a produção de arginina e óxido nítrico, o qual, por sua vez, regula vários efeitos fisiológicos no organismo, como tonicidade vascular, contratilidade muscular, biogênese e respiração mitocondrial, homeostase de cálcio e glicose, entre outros Apesar de seus vantajosos mecanismos de ação, em certos casos, a citrulina parece não otimizar a capacidade para realizar exercício físico em humanos As razões para estas incertezas a respeito de seus efeitos ergogênicos no contexto do exercício físico são, todavia, pouco claros, mas podem depender, pelo menos parcialmente, das dosagens de citrulina usadas nos estudos precedentes Para examinar tal hipótese, elaborou-se a presente proposta, composta por dois manuscritos cientificos originais O primeiro manuscrito examinou os efeitos de diferentes doses da suplementação aguda de citrulina sobre a capacidade de realizar exercício físico – e suas respostas fisiológicas associadas - em adultos jovens, fisicamente ativos Em suma, os achados deste estudo mostraram que a suplementação aguda de citrulina não afetou a capacidade de realizar exercício físico – e suas respostas fisiológicas associadas – em humanos, independentemente da dose administrada Mudanças na [arginina] plasmática, todavia, parecem ser dose-dependente O segundo manuscrito, por sua vez, examinou, de modo detalhado, os efeitos fisiológicos associados com diferentes doses da suplementação de citrulina durante exercício físico com cargas incrementais (rampa) em ciclo ergômetro, com ênfase em respostas dinâmicas do consumo de oxigênio pulmonar e (des)oxigenação muscular Em suma, a suplementação aguda com citrulina foi incapaz de otimizar os processos fisiológicos entre disponibilidade e utilização de oxigênio pela musculatura ativa durante exercício físico com cargas incrementais (rampa) em humanosItem Treinamento resistido como estratégia para redução da pressão arterial de repouso e aumento da força : uma revisão sistemática com meta-análiseDias Junior, Jayme Rodrigues; Polito, Marcos Doederlein [Orientador]; Cardoso Junior, Crivaldo Gomes; Kruel, Luiz Fernando Martins; Aguiar, Andreo Fernando; Buzzachera, Cosme FranklinResumo: Introdução: Diversas meta-análises mostraram a influência do treinamento resistido sobre a redução da pressão arterial (PA) de repouso em indivíduos normotensos e hipertensos, mas não forneceram dados sobre modificações na força muscular Objetivos: Realizar um estudo de revisão sistemática com meta-análise para verificar os efeitos dos componentes da prescrição do treinamento resistido sobre o comportamento da pressão arterial de repouso e força muscular Métodos: O estudo foi registrado na International Prospective Register of Systematic Reviews sob número CRD42222673 Foram realizadas buscas nas bases de dados Pubmed, Web of Science e Sportdiscus até outubro de 22 Os critérios de inclusão adotados foram estudos clínicos randomizados e controlados; treinamento resistido realizado como intervenção isolada; serem humanos adultos (idade = 18 anos); medidas da força muscular e pressão arterial de repouso antes e após a intervenção; variáveis de volume e intensidade do treinamento resistido; língua inglesa; tempo de treinamento =4 semanas Foi analisado o efeito de algumas variáveis da prescrição de treinamento resistido (duração, número de exercícios, séries e repetições, intervalo, carga e frequência semanal) sobre as respostas da PA sistólica (PAS) e diastólica (PAD) de repouso e da força muscular Resultados: Foram incluídos 36 estudos totalizando 824 sujeitos incluídos nos grupos de treinamento e 62 sujeitos para o grupo controle Nenhum risco de viés de publicação foi encontrado para a análise da PA de repouso ou força muscular Em usuários de medicamentos anti-hipertensivos, a heterogeneidade usando o modelo de efeitos aleatórios foi baixa para PAS (I2 = ,%; tau2 = ,; P = ,85) e PAD (I2 = 5,26; tau2 = ,46; P = ,39), e moderada para força (I2 = 55,43; tau2 = ,11; P = ,1) Para não usuários de medicação anti-hipertensiva, a heterogeneidade foi alta para força (I2 = 83,78; tau2 = ,29; P <,1) O treinamento resistido reduziu apenas a PAS (-,56 [-,77 a -,35]; P <,1) e a PAD (-,46 [-,68 a -,24]; P <,1) em usuários de medicamentos anti-hipertensivos, com alterações variando de -6,1 a -2,8 mmHg para PAS e -4,6 a -1,6 mmHg para PAD A força muscular aumentou significativamente em usuários (,76 [,49 a 1,2]; P <,1) e não usuários de medicação anti-hipertensiva (,94 [,71 a 1,16]; P <,1) O treinamento resistido deve ser realizado por usuários e não usuários de medicação anti-hipertensiva com período superior a 8 semanas, frequencia mínima de 2 a 3 vezes na semana, 8 a 12 repetições submáximas Usuários de medicação anti-hipertensiva devem realizar treinamentos com cargas baixas = 7% 1RM e não realizar repetições até a fadiga muscular Conclusão: O treinamento resistido aumentou força muscular em usuários e não usuários de medicação anti-hipertensiva, independente dos componentes da prescrição de treinamento resistido e apenas usuários de medicamentos anti-hipertensivo apresentaram redução na PA de repouso