Efeito da própolis brasileira em células mononucleares do sangue periférico humano na leishmaniose

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Santos, Ana Paula Fortes dos

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Resumo: A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) causada por protozoários do gênero Leishmania é caracterizada pelo surgimento de lesões que podem se apresentar nas formas clínicas cutânea, cutânea difusa e mucocutânea Essas manifestações clínicas são dependentes da interação entre as espécies do parasito envolvido, bem como a resposta imune apresentada pelo hospedeiro Em humanos, a resposta imune à infecção por Leishmania não é tão bem caracterizada como na resposta em camundongos, em virtude do envolvimento de citocinas, de moléculas co-estimulatórias, assim como da saliva do flebotomíneo, dificultando o entendimento de como ocorre a resposta imunológica por parte do hospedeiro No entanto, os estudos sugerem que em todas as formas clínicas da LTA, a resposta imune é dependente de células T e, de maneira geral, se aceita que a diferença entre resistência e susceptibilidade à infecção por Leishmania esteja relacionada com o predomínio da resposta celular Th1 e Th2 respectivamente Os medicamentos disponíveis para o tratamento da LTA apresentam toxicidade elevada, longo período de tratamento, aliado a relatos de pacientes que desenvolvem resistência a tais terapias, estes fatores tem promovido a busca por alternativas terapêuticas Estudos têm demonstrado que a própolis apresenta grande potencial para o auxilio no tratamento da leishmaniose, devido à suas propriedades anti-inflamatória, imunomoduladora, antiparasitária e de reparo tecidual Este trabalho teve como objetivo analisar, in vitro, a atividade biológica do extrato de própolis brasileira em células mononucleares do sangue periférico (PBMC) humano de pacientes com leishmaniose e doadores saudáveis Células mononucleares do sangue periférico de pacientes e indivíduos saudáveis foram cultivadas na presença ou ausência desses compostos com ou sem infecção com L braziliensis O sobrenadante e o soro de pacientes e doadores saudáveis foram utilizados para dosagem de óxido nítrico e citocinas As células aderentes tratadas com própolis foram utilizadas para marcação com imunocitoquímica Foi demonstrado que a própolis estimula a produção de citocinas pró-inflamatórias em células de pacientes com leishmaniose sendo potencial regulador na imunossupressão induzida por Leishmania braziliensis

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Palavras-chave

Leishmaniose, Citocinas, Própolis, Uso terapêutico, Leishmaniasis, Cytokines, Propolis, Therapeutic use

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