O despertar do infinito na finitude : uma análise da evolução da noção de jogo na filosofia de Eugen Fink

dataload.collectionmapped02 - Mestrado - Filosofiapt_BR
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dc.contributor.advisorWeber, José Fernandes [Orientador]pt_BR
dc.contributor.authorOliveira, Camila Ferreira dept_BR
dc.contributor.bancaGiubilato, Giovanni Janpt_BR
dc.contributor.bancaColi, Anna Luiza Andradept_BR
dc.contributor.bancaSantos, Eder Soarespt_BR
dc.contributor.coadvisorGiubilato, Giovanni Jan [Coorientador]pt_BR
dc.coverage.spatialLondrinapt_BR
dc.date.accessioned2024-05-01T15:15:25Z
dc.date.available2024-05-01T15:15:25Z
dc.date.created2021.00pt_BR
dc.date.defesa18.06.2021pt_BR
dc.description.abstractResumo: Este trabalho objetiva apresentar uma análise das diferentes dimensões da noção de jogo delineadas na filosofia de Eugen Fink a partir das perspectivas antropológica, ontológica e cosmológica Realiza-se uma introdução às considerações finkianas a respeito do jogo, podendo-se apontar para a possibilidade de compreender a importância dessa temática em sua obra A partir de uma abordagem antropológica, Fink compreende o acontecimento do jogo humano como um dos modos fundamentais da existência humana no mundo A abordagem ontológica desse acontecimento evidencia que o modo de ser do jogo aponta para a relação que o humano estabelece com o mundo e para a compreensão que o humano possui do mundo, ou seja, aponta para uma compreensão cosmológica do jogo A abordagem cosmológica do jogo é desenvolvida a partir da crítica à metafísica tradicional, direcionada especificamente à filosofia platônica, que não apenas concebeu o jogo como uma mera reprodução da realidade, como também realizou uma “cisão no mundo”, sistematizando uma compreensão ontológica que concebe o Ser a partir de dualidades fixas e imutáveis Fink, então, volta-se para os cultos ritualísticos na vida das comunidades primitivas e argumenta que, nesse contexto, a “não realidade” do mundo do jogo tinha um caráter ontológico elevado em relação às coisas ordinárias da realidade cotidiana Essa compreensão de jogo como uma abertura extasiante em relação à totalidade do mundo evidencia como Fink reabilita o problema do mundo em sua filosofia, radicalizando e superando o método da redução fenomenológica husserliana, por meio da abordagem cosmológica, que compreende o jogo como símbolo do mundo Fink enxerga no jogo o modo como o finito, o ser humano, relaciona-se com o infinito, o mundo, e, de forma especulativa, compreende o próprio mundo como jogo O percurso da filosofia finkiana em relação ao tema do jogo questiona os limites tradicionalmente estabelecidos por uma tradição que despotencializa a dimensão fragmentada e criativa da existência e da sua relação com o mundo Portanto, a interpretação de Fink acerca do jogo aponta para a possibilidade de despertarmos a dimensão de encantamento do mundo em nossa existência, ou seja, para a possibilidade do despertar do infinito na finitudept_BR
dc.description.abstractother1Abstract: This work aims to present an analysis of the different dimensions of the notion of play outlined in Eugen Fink's philosophy from the anthropological, ontological and cosmological perspectives, with the aim of introducing finkian considerations about play, which points to the possibility to understand the importance of this theme in his work From an anthropological approach, Fink understands the event of the human play as one of the fundamental modes of human existence in the world The ontological approach of this event shows that the way of being of play points to the relation that the human being establishes with the world and to the understanding that the human being has of the world, in other words, points to a cosmological understanding of play The cosmological approach of play develops from the critique of traditional metaphysics, passing through the platonic philosophy, which not only conceived play as a mere reproduction of reality, but also carried out a “split in the world” systematizing an ontological understanding that conceives the Being from fixed and immutable dualities Fink, then, turns to ritualistic cults in the life of primitive communities and argues that, in this context, the “non-reality” of the world of play had a high ontological character in relation to the common things of everyday reality This understanding of play as an ecstatic opening to the totality of the world shows how Fink rehabilitates the problem of the world in his philosophy, radicalizing and overcoming the husserlian phenomenological reduction method, through the cosmological approach, which understands play as symbol of the world Fink sees in play the way the finite, the human being, relates to the infinite, the world and, speculatively, understands the world itself as play The journey of Fink's philosophy in relation to the theme of play questions the limits traditionally established by a tradition that disempowers the fragmented and creative dimension of existence and its relation with the world Therefore, Fink's interpretation of play points to the possibility of awakening the dimension of enchantment of the world in our existence, in other words, the possibility of awakening the infinite in finitudept_BR
dc.description.notesDissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Letras e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/16832
dc.languagepor
dc.relation.coursedegreeMestradopt_BR
dc.relation.coursenameFilosofiapt_BR
dc.relation.departamentCentro de Letras e Ciências Humanaspt_BR
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.subjectJogospt_BR
dc.subjectAspectos filosóficospt_BR
dc.subjectJogospt_BR
dc.subjectFilosofia finkianapt_BR
dc.subjectGames - Philosophical aspectspt_BR
dc.subjectGames - Fink philosophypt_BR
dc.subjectFink, Eugen - Philosopherpt_BR
dc.titleO despertar do infinito na finitude : uma análise da evolução da noção de jogo na filosofia de Eugen Finkpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR

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