Um olhar interseccional para as narrativas de abandono e estigmatização de mulheres presas
Data
2024-08-14
Autores
Conceição, Camila Vicente Colaço da
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Resumo
Esta pesquisa analisa as experiências que mulheres presas têm no âmbito do cárcere, e de que forma o estigma causado por essa situação impacta suas vivências. Para que cheguemos ao nosso objeto, o nosso recorte para o campo de estudo é construído a partir das obras “Prisioneiras”, escrita por Drauzio Varella e publicada em 2017; além de “Cadeia: relatos sobre mulheres” (2022) da pesquisadora Débora Diniz e “Presos que menstruam: A brutal vida das mulheres - tratadas como homens - nas prisões brasileiras” (2022), de Nana Queiroz. Desse modo, lançamos mão de um arcabouço teórico diverso, mas principalmente recorrendo a Erving Goffman para tratar do conceito do estigma, e de teorias decoloniais para tratar da perspectiva de gênero abarcada na pesquisa. Dito isso, questionamos: Qual o impacto do estigma imposto às mulheres autoras de crimes? De que forma isso implica na sua vivência na sociedade? Para responder essas indagações utilizamos sobretudo a pesquisa documental, apoiada na consulta à fontes bibliográficas. Objetivamos assim, compreender questões quanto à identidade e representação social no âmbito sociológico, debater questões relacionadas à diversidades e violências de gênero, discorrer sobre o panorama da mulher encarcerada, evidenciar o abandono da mulher sob a perspectiva interseccional e, por fim, compreender as questões do cuidado no âmbito das mulheres com liberdade restrita.
Descrição
Palavras-chave
Estigma, Gênero, Cárcere feminino, Interseccionalidade, Presidio feminino, Prisioneiras, Prisões, Criminosas, Sociedade, Mulheres - Violência, Estigmatização