Impasses do feminino ao passe da feminilidade : a clínica psicanalítica entre feminino e histeria
dataload.collectionmapped | 02 - Mestrado - Psicologia | pt_BR |
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dc.contributor.advisor | Cordeiro, Sílvia Nogueira [Orientador] | pt_BR |
dc.contributor.author | Longhini, Cintia Ribelato | pt_BR |
dc.contributor.banca | Tavares, Leandro Anselmo Todesqui | pt_BR |
dc.contributor.banca | Jorge, Marco Antônio Coutinho | pt_BR |
dc.contributor.coadvisor | Darriba, Vinicius Anciães [Coorientador] | pt_BR |
dc.coverage.spatial | Londrina | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-05-01T14:04:24Z | |
dc.date.available | 2024-05-01T14:04:24Z | |
dc.date.created | 2022.00 | pt_BR |
dc.date.defesa | 18.05.2022 | pt_BR |
dc.description.abstract | Resumo: Por muito tempo, acreditou-se que histeria e feminino diziam respeito a condições restritas à mulher A psicanálise vem quebrar esses paradigmas ao denunciar que nem a histeria nem a posição feminina são exclusividades das mulheres Nascer mulher, anatomicamente falando, não equivale a ascender a uma posição feminina, bem como a noção do feminino não se reduz à mulher Sabemos que a histeria possibilitou a Freud a criação da psicanálise, vindo a se dedicar, durante o seu percurso, ao desejo e enigmas femininos, investigando o modo como uma menina se torna mulher subjetivamente Contudo, histeria e feminino são termos difíceis de distinguir, uma vez que a histeria sempre foi atribuída a um traço feminino e vice-versa Parece existir um problema de fronteiras, especialmente, ao uso desse aparato teórico na experiência clínica com algumas mulheres, permanecendo a inquietação de como situar seus limites Fez-se necessário, então, retornar à pergunta que alicerça a base tanto da histeria quanto do feminino: o que quer uma mulher? Além disso, insistiu-se a questão de como emerge a problemática, apontada por Freud, de que haveria, no funcionamento psíquico histérico, um horror ou repúdio ao feminino Sendo a psicanálise um dispositivo de tratamento que pode produzir uma feminização do sujeito do inconsciente, margeamos se seria por meio do processo analítico que operaria um além da histeria, produzindo brechas à capacidade da feminilidade em uma mulher, ou isso não dependeria de uma psicanálise A clínica nos deu notícias, atestada por meio deste estudo, de uma subversão possível pelo ato analítico, de mulheres que puderam usufruir de outro lugar sua experiência ao exercício da feminilidade, castração e impossibilidades, abrindo mão de seus sofrimentos no campo da impotência A proposta desta Dissertação , portanto, foi investigar, mediante a pesquisa psicanalítica, a histeria e o feminino no que diz respeito ao repúdio ou aos impasses que a histeria colocaria para a inclusão ao feminino, passando brevemente pela esfera do amor, tendo por direção e pergunta se é possível vislumbrar a posição feminina para além da histeria Se desenvolveu a partir da experiência clínica em consultório particular com algumas mulheres e contribuições teóricas de Freud, Lacan e psicanalistas que se dedicaram à temática Apresentamos soluções histéricas construídas por algumas pacientes e abordamos os principais eixos comuns encontrados, na escuta clínica, acerca dos tropeços ao tornar-se mulher Centra-se numa questão absolutamente singular, a especificidade e o âmago dos efeitos da relação da menina e sua mãe e o quanto algo neste laço pode malograr ou operar impasses a subjetivação feminina da filha, além da insistência permanente que mantinham essas pacientes ao quarto impossível indicado por Lacan: fazer-se desejar Por fim, a aposta foi estudar e fazer avançar a psicanálise em um terreno enigmático, que é o percurso de uma mulher na sua existência | pt_BR |
dc.description.abstractother1 | Abstract: For a long time, it was believed that hysteria and the feminine were about conditions restricted to women Psychoanalysis comes to break these paradigms by denouncing that neither hysteria nor the feminine position are women´s exclusivity To be born a woman, anatomically speaking, is not equivalent to ascending to a feminine position, as well as the notion that the feminine is not reduced to a woman It is known that hysteria made it possible for Freud to create psychoanalysis, dedicating himself, during his journey, to female desire and enigmas, the way a girl turns out to be a woman subjectively However, hysteria and feminine are difficult terms to distinguish once hysteria has always been attributed to a feminine trait and vice versa It seems to be a problem of borders, especially regarding the use of this theoretical apparatus in the clinical experience with some women, remaining the concern of how to locate its limits Then, it was necessary to return to the question that underpins the basis of both hysteria and the feminine: “what does a woman want?” Furthermore, the question of how the issue emerges, pointed out by Freud, that there would be, in the hysterical psychic functioning, a horror or repudiation of the feminine Since psychoanalysis is a treatment tool that can produce a feminization of the subject of the unconscious, we delineate whether it would be through the analytical process that it would operate beyond hysteria, producing gaps in the capacity of femininity in a woman, or that would not depend on psychoanalysis Clinical analysis brought up news, attested by this research, of a possible subversion through the analytical act, of women who were able to enjoy their experience in the exercise of femininity, castration, and impossibilities from another context, giving up their sufferings in the field of impotence Therefore, the purpose of this thesis was to investigate, through psychoanalytic research, hysteria and the feminine regarding to the repudiation or the impasses that hysteria would pose for the inclusion of the feminine, briefly passing through the sphere of love, having as direction and questioning whether it is possible to glimpse the feminine position beyond hysteria This study was developed from the clinical experience in a private practice with some women and the theoretical contributions from Freud, Lacan and psychoanalysts who dedicated themselves to the theme We present hysterical solutions built by some patients and approached the main common axes that were repeated, in clinical hearing, about the difficulties of becoming a woman Particularly, it focuses on an absolutely, singular issue, the specificity and core of the effects of the girl's relationship with her mother and how much something in this bond can undermine or create impasses in the daughter's female subjectivation, aside from the permanent insistence that kept these patients to the impossible aspect indicated by Lacan: make themselves desirable Finally, the proposal was to study and to advance psychoanalysis in an enigmatic field, which is the path of a woman in her existence | pt_BR |
dc.description.notes | Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12942 | |
dc.language | por | |
dc.relation.coursedegree | Mestrado | pt_BR |
dc.relation.coursename | Psicologia | pt_BR |
dc.relation.departament | Centro de Ciências Biológicas | pt_BR |
dc.relation.ppgname | Programa de Pós-Graduação em Psicologia | pt_BR |
dc.subject | Feminilidade | pt_BR |
dc.subject | Feminino e histeria | pt_BR |
dc.subject | Clínica psicanalítica | pt_BR |
dc.subject | Femininity | pt_BR |
dc.subject | Female and hysteria | pt_BR |
dc.subject | Psychoanalytic clinic | pt_BR |
dc.title | Impasses do feminino ao passe da feminilidade : a clínica psicanalítica entre feminino e histeria | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
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