Desempenho de Bacillus sp. na biocimentação de materiais cimentícios

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Resumo

Resumo: A durabilidade dos materiais cimentícios está intimamente ligada à porosidade, pois a partir de poros interligados a água consegue adentrar nestes materiais e acelera sua degradação Com o intuito de diminuir a porosidade nos materiais cimentícios, as bactérias do gênero Bacillus estão sendo utilizadas como agentes biocimentantes de autocicatrização a partir da precipitação de cristais de carbonato de cálcio (CaCO3) Estes cristais funcionam como preenchimento de poros dos materiais cimentícios, evitando sua deterioração precoce e protegendo-os não apenas dos desgastes sofridos pela água, mas também por outras substâncias prejudiciais O presente trabalho tem por objetivo avaliar a biocimentação em materiais cimentícios, mediante duas formas de adição de esporos bacterianos, nas propriedades mecânicas e microestrutuais O estudo foi dividido em duas campanhas experimentais: na primeira foram estudadas duas espécies bacterianas, B cereus e B subtilis AP91, com intuito de determinar qual apresentaria a maior precipitação deste cristal A partir deste resultado, iniciou-se a segunda campanha, na qual a bactéria B subtilis AP91 foi adicionada na concentração de 15 esporos/mL a uma argamassa básica de traço 1:3, com relação a/c de ,63, de duas formas diferentes, na água de amassamento no momento da mistura e submersa em solução contendo os esporos bacterianos As argamassas foram avaliadas quanto às propriedades mecânicas e características microestruturais Com os resultados obtidos verificou-se que a bactéria B subtilis AP91 apresentou uma maior precipitação de CaCO3, além de que os cristais formados por essa bactéria mostraram-se mais densos e com um maior pico de cálcio no EDS Sua aplicação nas argamassas foi satisfatória, principalmente quando a bactéria foi adicionada na água de amassamento, pois aos 28 dias promoveu o aumento na resistência à compressão de 31,3% e a diminuição no índice de vazios e na absorção de água, de 6,3% e 3,5%, respectivamente Além disso, na porosimetria por intrusão de mercúrio essa forma de adição apresentou diminuições maiores da porosidade, onde verificou-se que a bactéria é capaz de fechar poros menores do que 2 µm Sendo assim, concluiu-se que o uso de esporos da bactéria B subtilis AP91 na água de amassamento de argamassas promoveu a biocimentação

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Palavras-chave

Cimento, Bacillus subtilis, Porosidade, Cement, Bacillus subtilis, Porosity

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