Assistência à pacientes com transtornos mentais atendidos em unidade de emergência não especializada

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Tizziani, Jéssica Andrade

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Resumo

Resumo: Introdução: Cerca de 25% de toda a população mundial, apresenta pelo menos um transtorno mental em alguma fase de sua vida, que contribui para a morbimortalidade e incapacitação precoce Objetivos: geral: analisar a assistência prestada ao paciente com transtornos mentais em serviço de urgência e emergência não especializado; específicos: descrever o perfil sociodemográfico dos pacientes; e realizar Intervenção Breve nos pacientes com classificação indicativa Método: Estudo descritivo e transversal desenvolvido em unidade de pronto-socorro em um hospital geral filantrópico A coleta dos dados foi realizada entre outubro de 218 e abril de 219, por meio de um instrumento elaborado pela autora, contendo questões de identificação, sociodemográficos e culturais, clínicos e assistenciais, buscando em prontuário eletrônico dados necessários e a aplicação do instrumento Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST) Realizado Intervenção Breve em pacientes com classificação indicativa A amostragem se deu por conveniência Os critérios de inclusão para participar foram: paciente com diagnóstico médico, de transtorno mental e/ou histórico de uso abusivo de álcool e outras drogas, descritos em prontuário e serem maiores de 18 anos Os de exclusão foram o rebaixamento de nível de consciência e cognitivo, descrito em evoluções médica e/ou de enfermagem, no momento da coleta Os dados coletados foram digitados em aplicativo online Google Docs, armazenados em planilha do Microsoft Excel 21 e analisados com o programa Statistical Package for the Social Sciences utilizando analises descritivas e teste qui-quadrado O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Associação Evangélica Beneficente de Londrina Todos os participantes receberam e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Resultados: Do total, 8,2% dos pacientes relataram não ter um (a) companheiro (a) 33,4% tinha ensino médio completo, 53,1% relataram ter ocupação laboral Em relação a renda, 43,3% afirmaram receber menos de um salário Percebe-se uma maior prevalência de diagnósticos relacionados ao sistema gastrointestinal (19,8% 59,3% dos pacientes relataram histórico de transtornos mentais 25,8% faziam e 43,2% faz acompanhamento psiquiátrico Com relação a dependência química atual, esta está presente em 81,5%, sendo o álcool o mais prevalente (66,7%) Muitos pacientes apresentaram agitação (39,5%) e/ou agressividade (18,5%) 45,7% e 37% sofreram contenção mecânica 34,6% dos pacientes atendidos, apresentaram complicações agudas A maioria são recebeu atendimento por psiquiatra nem psicologia e muitos não receberam encaminhamento para serviço especializado A maioria (56,8%) foi encaminhado pelo serviço de ambulância Do total, 81,6% dos atendimentos gerou hospitalização 54,5% apresentaram indicação de Intervenção Breve, onde a maioria (39,5%) estavam em fase de contemplação Conclusões: há inadequação de cuidado, a passo que a realização da Intervenção Breve como prática assistencial pela enfermeiro, demonstrou-se válida para técnica de abordagem ao usuário de substâncias psicoativas, viabilizando, assim, a assistência segundo os princípios da Rede de Atenção Psicossocial Estudos de seguimento destes pacientes pós-alta hospitalar devam ser realizados, a fim de intervir sobre os fatores de recaída e manutenção do comportamento sem a substância psicoativa, no qual, o enfermeiro capacitado pode atuar, seja em parceria com equipes de atenção primária ou em ambulatórios especializados

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Palavras-chave

Enfermagem, Doenças mentais, Hospitais, Serviço de emergência, Drogas, Nursing, Mental illness, Emergency service, Drug abuse, Hospitals

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