Atuação profissional de enfermeiros egressos do currículo integrado de uma universidade pública do norte do Paraná
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Costa, Talita Vidotte
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Resumo: Este estudo teve como objetivo analisar a atuação profissional de enfermeiros egressos do Currículo Integrado do curso de enfermagem da UEL A população do trabalho foi composta por egressos do curso de enfermagem, formados entre 23 a 211, totalizando 54 enfermeiros Optou-se pela amostragem intencional com a seleção de ex-alunos graduados nos anos 28 e 29, por terem sido formados na integralidade da proposta pedagógica que culminou com na implantação da avaliação bidimensional Dos 115 egressos convidados a participar da pesquisa, 27 (23,5%) foram considerados perdas, pela não manifestação destes ao serem convidados e pela impossibilidade de contato via correio eletrônico e telefone A amostra foi composta por 88 (76,5%) egressos O instrumento de coleta de dados foi composto por 47 questões por meio do Google Doc, sendo encaminhado pelo correio eletrônico A análise dos resultados permitiu constatar que a maior parte dos egressos era do sexo feminino (88,6%); idade entre 23 a 32 anos (92,1%) e solteiros (72,7%) Verificou-se que 7 (79,5%) egressos exerciam a profissão e destes, cinco (7,1%) mantinham dois vínculos empregatícios Atuavam no campo hospitalar (55,9%) e recebiam proventos de quatro salários mínimos (38,6%) A atividade assistencial foi considerada predominante (81,4%) Para sanar déficits de conhecimento na atuação profissional, 93,2% citaram utilizar a internet Em relação ao aprimoramento profissional, 59,2% realizaram cursos de especialização, 27,5% residência e 13,3% mestrado Mencionaram a realização de atualização profissional (76,1%), participação em eventos científicos (61,4%), elaboração de trabalhos científicos após a graduação (63,6%) e divulgação dos trabalhos (48,9%) Quanto à contribuição do curso para a atuação profissional, os egressos atribuíram, numa escala conceitual, “grande” a “muito grande” ao desenvolvimento de dez das doze competências, variando a média aritmética ponderada em (MP=3,1) a (MP=3,5) Verificou-se que duas competências necessitam de melhor aprimoramento: desenvolver pesquisas e/ou outras formas de produção de conhecimento (MP=2,9) e gerenciar o processo de trabalho em enfermagem nos âmbitos da atuação profissional (MP=2,8) A competência mais destacada para o alcance da atuação profissional volta-se a: respeitar os princípios éticos e legais da profissão, valorizando o ser humano em sua totalidade e o exercício da cidadania (76,2%) A menos destacada foi: gerenciar o processo de trabalho em enfermagem nos âmbitos da atuação profissional (42,1%) De acordo com os egressos, as fortalezas do curso, dizem respeito ao aprender a fazer (85,2%), aprender a conhecer (64,8%), o aprender a ser (53,4%), o aprender a viver juntos (2,5%) Relataram ainda aspectos positivos relacionados aos recursos humanos (22,7%) e a infra-estrutura (4,5%) Sobre as fragilidades foram apontaram alguns elementos da proposta pedagógica, tais como: conteúdos (52,3%), avaliação (12,5%), sujeitos envolvidos (29,5%), bem como a infra-estrutura (6,8%) e a carência de recursos humanos no curso (4,5%) Os egressos sugeriram melhorias na metodologia de ensino-aprendizagem (43,2%), nas atividades práticas (2,5%) e no sistema de avaliação (5,7%) Concluiu-se que a empregabilidade é uma realidade constatada entre estes egressos, sendo atribuída à formação recebida pelo Currículo Integrado do curso de enfermagem da UEL, que possibilitou o desenvolvimento de diversas competências necessárias à prática profissional
Descrição
Palavras-chave
Enfermagem, Educação, Enfermagem, Formação profissional, Enfermagem, Nursing, Nursing, Nursing, Nursing - Nursing - Practice, Education - Brazil, Occupational training, Curriculum, Labor market