Aproximações entre pluralidade em Hannah Arendt e performatividade em Judith Butler : o espaço público

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dc.contributor.advisorMüller, Maria Cristina
dc.contributor.authorPerioto, Danillo Augusto
dc.contributor.bancaDuarte, André de Macedo
dc.contributor.bancaNalli, Marcos Alexandre Gomes
dc.coverage.extent102 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2025-04-23T20:32:20Z
dc.date.available2025-04-23T20:32:20Z
dc.date.issued2024-12-12
dc.description.abstractO tema da pesquisa diz respeito ao conceito de pluralidade de Hannah Arendt e de performatividade de Judith Butler. Problematiza-se em que sentido o cerceamento e a coibição da pluralidade e da performatividade de gênero no espaço público compromete o Estado Democrático de Direito e a ideia de liberdade que deveria fundá-lo. A pesquisa justifica-se haja vista que a liberdade é o fundamento de qualquer Estado que se afirme democrático, um direito fundamental que deve contemplar todos. Tendo como objetivo caracterizar a pluralidade e a performatividade de gênero como exemplos de realização da liberdade e da construção política nas perspectivas de Arendt e Butler sob o prisma do espaço público, busca-se construir um “diálogo” entre elas para reforçar – ou evidenciar – sua validade. A hipótese indica que a pluralidade é o ponto central da construção do espaço público e da política e desrespeitá-la torna o espaço público apolítico e pode abrir caminho a autoritarismos que, em geral, oprimem quem é distinto. A pesquisa utiliza como método a revisão bibliográfica de textos de Arendt e Butler, acrescido de textos de seus comentadores e de outros autores devotados ao tema. Hannah Arendt afirma que o espaço público é o espaço da liberdade e da aparência, que só ocorre entre as singularidades formadoras da pluralidade, sem as quais inexiste o espaço público. Butler concebe que, toda vez que um corpo é restringido em seu aparecer no espaço público, está enquadrado como uma não vida e marcado por uma política precária. Ao se analisar os conceitos de pluralidade em Arendt e de performatividade em Butler, constata-se uma convergência fundamental entre elas sobre o significado de espaço público, que ambas reivindicam ser o espaço de liberdade e de exercício dos direitos de todos. Ao final, é possível concluir que, enquanto a sociedade não for capaz de reconhecer a pluralidade e a diversidade humanas e, dentro delas, as performatividades de gênero, entre outras minorias sociais, continuar-se-á encenando uma pseudopolítica e pseudodemocracia, pois a condição de existência de todas as pessoas não é ideológica, mas o direito fundamental de existirem e de se expressarem.
dc.description.abstractother1The research theme concerns Hannah Arendt's concept of plurality and Judith Butler's performativity. It problematizes the sense in which the restriction and inhibition of plurality and gender performativity in the public space compromise the Democratic State of Law and the idea of freedom that should found it. The research is justified given that freedom is the foundation of any State that claims to be democratic, a fundamental right that must contemplate everyone. With the objective of characterizing plurality and gender performativity as examples of the realization of freedom and political construction from the perspectives of Arendt and Butler from the perspective of the public space, it searches to build a “dialogue” between them to reinforce – or highlight – their validity. The hypothesis indicates that plurality is the central point in the construction of public space and politics, and disrespecting it makes public space apolitical and may pave the way for authoritarianism that generally oppresses those who are different. The research uses as a method the bibliographic review of texts by Arendt and Butler, in addition to texts by their commentators and other authors devoted to the subject. Hannah Arendt claims that public space is the space of freedom and appearance, which only occurs among the singularities that form plurality, without which public space does not exist. Butler conceives that, every time a body is restricted in its appearance in public space, it is framed as a non-life and marked by a precarious politics. When analyzing the concepts of plurality in Arendt and performativity in Butler, it notes a fundamental convergence between them about the meaning of public space, which both claim to be the space of freedom and exercise of the rights of all. In the end, it is possible to conclude that, as long as society is not capable of recognizing human plurality and diversity and, within them, gender performativity, among other social minorities, a pseudo-politics and pseudo-democracy will continue to be staged, because the condition of existence of all people is not ideological, but the fundamental right to exist and express themselves.
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/18724
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCLCH - Departamento de Filosofia
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Filosofia
dc.subjectEspaço Público
dc.subjectHannah Arendt
dc.subjectJudith Butler
dc.subjectPerformatividade
dc.subjectPluralidade
dc.subjectFilosofia
dc.subject.capesCiências Humanas - Filosofia
dc.subject.cnpqCiências Humanas - Filosofia
dc.subject.keywordsPublic Space
dc.subject.keywordsHannah Arendt
dc.subject.keywordsJudith Butler
dc.subject.keywordsPerformativity
dc.subject.keywordsPlurality
dc.titleAproximações entre pluralidade em Hannah Arendt e performatividade em Judith Butler : o espaço público
dc.title.alternativeApproximations between plurality in Hannah Arendt and performativity in Judith Butler : the public space
dc.typeDissertação
dcterms.educationLevelMestrado Acadêmico
dcterms.provenanceCentro de Letras e Ciências Humanas

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