Feminismos subalternizados e imprensa alternativa : encontros e disrupturas hegemônicas
dc.contributor.advisor | Moreira, Reginaldo | |
dc.contributor.author | Queiroz, Danyela Barros Santos Martins de | |
dc.contributor.banca | Buzalaf, Márcia Neme | |
dc.contributor.banca | Carvalhaes, Flavia Fernandes de | |
dc.coverage.extent | 224 p. | |
dc.coverage.spatial | Londrina | |
dc.date.accessioned | 2024-10-24T17:23:42Z | |
dc.date.available | 2024-10-24T17:23:42Z | |
dc.date.issued | 2023-07-25 | |
dc.description.abstract | A imprensa alternativa produzida pelo movimento feminista brasileiro é entendida como um espaço de construção e manutenção de discursos não hegemônicos e de identidades de luta e resistência. Dentro dessa concepção, este trabalho tem como objetivo analisar de que forma as comunicações alternativas construídas por mulheres lésbicas e do movimento negro que participaram dos jornais Chanacomchana (1981-1987) e Nzinga Informativo (1985-1989) constituíram um espaço de disputa dentro do próprio movimento feminista, indicando assim a potencialidade de representação dos chamados feminismos subalternos (BALLESTRIN, 2017). A proposta metodológica da pesquisa é a Cartografia Sentimental (ROLNIK, 2016) com respaldo metodológico na análise documental e em entrevistas abertas de profundidade, com mulheres que participaram desses jornais. A construção dessa cartografia é resultado das potencialidades dos encontros entre pesquisadora e o tema de estudo: considerando subjetividades, construções de territórios e as afetações dos corpos vibráteis (ROLNIK, 2016) por uma diferente geração de mulheres. Para tanto faço uso de cartas como meio de produção da pesquisa. As produções de imprensa aqui investigadas demonstram a contribuição do pensamento feminista negro brasileiro ao pensamento feminista decolonial ao dar relevância às experiências de mulheres subalternizadas em suas formulações teóricas, revelando que a própria trajetória das mulheres constitui uma forma de produção de conhecimento que deve ser considerada na produção de teoria. Além de revelar que a escrita possibilitou para essas mulheres a articulação de várias tensões pelas quais estavam passando, o que proporcionou o direito de autonomeação, autodefinição, novos olhares e lugares de fala, enfim, deslocando as relações de poder e hierarquizações. | |
dc.description.abstractother1 | The alternative press produced by the Brazilian feminist movement is understood as a space for the construction and maintenance of non-hegemonic discourses and struggle and resistance identities. Within this conception, this work aims to analyze how the alternative communications constructed by lesbian women and the black movement who participated in the newspapers Chanacomchana (1981-1987) and Nzinga Informativo (1985-1989) constituted a space of dispute within the feminist movement, thus indicating the representation potential of the so-called subaltern feminisms (BALLESTRIN, 2017). The methodological proposal of the research is Sentimental Cartography (ROLNIK, 2016) with methodological support in document analysis and in-depth open interviews with women who participated in these newspapers. The construction of this cartography is the result of the potentialities of the encounters between the researcher and the subject of study: considering subjectivities, constructions of territories and the affectations of vibrating bodies (ROLNIK, 2016) by a different generation of women. For that, I use letters as a means of research production. The press productions investigated here demonstrate the contribution of black Brazilian feminist thought to decolonial feminist thought by giving relevance to the experiences of subaltern women in their theoretical formulations, revealing that women's own trajectory constitutes a form of knowledge production that must be considered in the theory production. In addition to revealing that writing made it possible for these women to articulate the various tensions they were going through, which provided the right to self-nomination, self-definition, new looks and places of speech, in short, shifting power relations and hierarchies. | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18228 | |
dc.language.iso | por | |
dc.relation.departament | CECA - Departamento de Comunicação | |
dc.relation.institutionname | Universidade Estadual de Londrina - UEL | |
dc.relation.ppgname | Programa de Pós-Graduação em Comunicação | |
dc.subject | Imprensa alternativa | |
dc.subject | Feminismos | |
dc.subject | Feminismos subalternizados | |
dc.subject | Decolonialidade | |
dc.subject | Cartografia sentimental | |
dc.subject.capes | Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação | |
dc.subject.cnpq | Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação | |
dc.subject.keywords | Alternative press | |
dc.subject.keywords | Feminisms | |
dc.subject.keywords | Subaltern feminisms | |
dc.subject.keywords | Decoloniality | |
dc.subject.keywords | Sentimental cartography | |
dc.title | Feminismos subalternizados e imprensa alternativa : encontros e disrupturas hegemônicas | |
dc.title.alternative | Subalternized feminisms and alternative press : meetings and hegemonic disruptions | |
dc.type | Dissertação | |
dcterms.educationLevel | Mestrado Acadêmico | |
dcterms.provenance | Centro de Educação, Comunicação e Artes |
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