Indígenas como sujeitos comunicacionais : revisitando trajetórias em destaque no jornalismo hegemônico

dc.contributor.advisorKaseker, Mônica Panis
dc.contributor.authorOta, Angela Yoshiko
dc.contributor.bancaBuzalaf, Márcia Neme
dc.contributor.bancaFernandes, Jose Carlos
dc.coverage.extent136 p.
dc.date.accessioned2024-10-24T17:02:50Z
dc.date.available2024-10-24T17:02:50Z
dc.date.issued2024-07-01
dc.description.abstractA história dos povos originários é marcada por lutas, em todos os sentidos, inclusive, quando se pensa em almejar um espaço como sujeitos comunicacionais na mídia hegemônica. Com base neste contexto, esta pesquisa busca refletir como os indígenas vieram ocupando o espaço midiático, em específico do telejornalismo, ao longo da história do país e de que forma a comunicação hegemônica tem se relacionado com a temática indígena. Em especial, nos interessa pensar nas possibilidades de decolonizar as representações midiáticas dos povos indígenas na abordagem jornalística, a partir da necessária superação do paradigma da tutela, para que os indígenas tornem-se sujeitos comunicacionais. Para isso, a pesquisa aplica conceitos de colonialidade e interculturalidade e analisa, com base em autores como Bourdieu, Wolf e Medina, os processos de fazer jornalístico, permeados pela visão eurocentrista. O estudo utiliza autores indígenas, como Kopenawa, Krenak, Luciano Baniwa, Werá e Tupinambá, que apresentam os fatos sob a perspectiva dos povos originários, se debruça sobre personagens indígenas em diferentes períodos da história e como eles foram mostrados em reportagens jornalísticas da época, e aplica a netnografia como metodologia de pesquisa, que é baseada no trabalho de campo online. A pesquisa explora ainda uma reportagem do Jornal Nacional na série “Brasil em Constituição”, que mostra a importância da Constituição Federal para a garantia dos direitos dos povos originários e analisa o relacionamento da mídia atual com os indígenas, sinalizando a precursão de uma abordagem mais dialógica. Destaca-se que o giro decolonial da autorrepresentação dos povos indígenas auxiliou na transformação da representação desses povos e possibilitou o maior protagonismo indígena nas produções telejornalísticas. Conclui-se que os povos originários passaram a utilizar a comunicação como arma de luta por direitos, principalmente durante a Constituinte, a partir do momento em que entendem que é fundamental a presença na mídia para alcançar conquistas coletivas. Assim, a visibilidade no telejornalismo é empregada também para reafirmar suas posições como cidadãos brasileiros.
dc.description.abstractother1The history of original people is marked by struggles, in every way, including, when thinking about seeking a space as communication subjects in the hegemonic media. Based on this context, this research seeks on reflecting how indigenous people have been occupying the media space, specifically television journalism, throughout the country's history and how hegemonic communication has been related to indigenous theme. Particularly, we are interested in thinking about the possibilities of decolonizing the media representations of indigenous people on journalistic approach, based on the necessary overcoming of the paradigm of guardianship, so that indigenous people become communicational subjects. To this end, the research uses concepts of coloniality and interculturality and analyzes, based on authors such as Bourdieu, Wolf and Medina, the processes of doing journalistic, permeated by the eurocentrist vision. The study uses indigenous authors, such as Kopenawa, Krenak, Luciano Baniwa, Werá and Tupinambá, who present the facts from the perspective of the original peoples, focuses on indigenous characters in different periods of history and how they were shown in journalistic reports of the time, and applies netnography as a research methodology, which is based on online fieldwork. The research also explores a report from Jornal Nacional in the series “Brazil in Constitution”, which shows the importance of the Federal Constitution in guaranteeing the rights of indigenous peoples and analyzes the current media's relationship with indigenous people through the report, symbolizing a forerunner of a more dialogical approach. It is noteworthy that decolonial turn of self-representation of indigenous people helped on the transformation of the representation of these people and enabled the biggest indigenous protagonism in telejournalistic productions. It is concluded that original people began using communication as a weapon to fight for rights, especially during the Constituent Assembly, from the moment they understand that it is essential to create a media phenomenon to reach collective achievements. Thus, visibility in television journalism is also used as a way of reaffirming their positions as Brazilian citizens.
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/18227
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCECA - Departamento de Comunicação
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Comunicação
dc.subjectTelejornalismo
dc.subjectDecolonialidade
dc.subjectPovos indígenas
dc.subjectTutela
dc.subjectSujeitos comunicacionais
dc.subjectRepresentação
dc.subjectComunicação
dc.subjectRepresentação social
dc.subject.capesCiências Sociais Aplicadas - Comunicação
dc.subject.cnpqCiências Sociais Aplicadas - Comunicação
dc.subject.keywordsTelevision journalism
dc.subject.keywordsDecoloniality
dc.subject.keywordsIndigenous people
dc.subject.keywordsGuardianship
dc.subject.keywordsCommunicational subjects
dc.subject.keywordsRepresentation
dc.subject.keywordsCommunication
dc.subject.keywordsSocial representation
dc.titleIndígenas como sujeitos comunicacionais : revisitando trajetórias em destaque no jornalismo hegemônico
dc.title.alternativeIndigenous as communicational subjects : revisiting prominent trajectories in hegemonic journalism
dc.typeDissertação
dcterms.educationLevelMestrado Acadêmico
dcterms.provenanceCentro de Educação, Comunicação e Artes

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