Utilização de coelhos e suínos como animais sentinela da paracoccidioidomicose

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Belitardo, Donizeti Rodrigues

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Resumo

Resumo: A paracoccidioidomicose, causada pelo fungo termodimórfico Paracoccidioides brasiliensis, é a micose sistêmica humana mais prevalente na America Latina A paracoccidioidomicose afeta principalmente trabalhadores rurais do sexo masculino, causando lesões granulomatosas em órgãos como pulmão, fígado e baço A participação de espécies animais na epidemiologia do fungo não está esclarecida O presente estudo avaliou a infecção de coelhos e porcos domésticos pelo P brasiliensis Amostras de soro de 17 coelhos e 16 suínos foram analisadas por ELISA e imunodifusão, usando a gp43 e exoantigeno de P brasiliensis, respectivamente Coelhos mantidos livres mostraram significativa positividade alta de 346 a 517%, do que animais mantidos presos em gaiolas (111%), a positividade total foi de 271% Entre os suínos analisados a positividade variou de 13 a 697% entre as propriedades, com 377% de positividade total Não foi observada reatividade na imunodifusão para coelhos e suínos Coelhos sentinela expostos á infecção natural pelo P brasiliensis foram observados por seis meses com uma taxa de soroconversão de 833% De um coelho sentinela foi possível detectar P brasiliensis por histopatologia e PCR Suínos inicialmente soronegativos á gp43 expostos a infecção natural pelo P brasiliensis após três meses de exposição, todos os animais soro converteram Não foi possível detectar P brasiliensis em amostras de tecidos (baço, pulmão, fígado e linfonodos) de suínos sentinela submetidos a cultura, histopatologia e PCR Os resultados deste trabalho sugerem que estas espécies de animais podem ser usadas como sentinelas para a presença do P brasiliensis no ambiente

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Palavras-chave

Paracoccidioidomicose, Micoses, Coelho, Suíno, Patologia experimental, Paracoccidioidomycosis, Mycoses, Experimental pathology

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