Aleitamento materno na sala de parto e alojamento conjunto durante a pandemia da Covid-19

dc.contributor.advisorPimenta, Rosângela Aparecida
dc.contributor.authorMarques, Karolaine Fernanda
dc.contributor.bancaZani, Adriana Valongo
dc.contributor.bancaZilly, Adriana
dc.contributor.coadvisorRaminelli, Jaqueline Aparecida
dc.coverage.extent73 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2024-10-15T15:42:33Z
dc.date.available2024-10-15T15:42:33Z
dc.date.issued2024-01-18
dc.description.abstractIntrodução: Devido a pandemia, algumas práticas à assistência ao recém-nascido foram modificadas, como exemplo o contato pele a pele, estímulo ao aleitamento na sala de parto e alojamento conjunto nas maternidades brasileiras, podendo impactar na prevalência do aleitamento materno. Objetivo: Analisar o incentivo e manejo do aleitamento materno na sala parto e alojamento conjunto durante a pandemia da Covid-19. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, prospectivo e transversal, realizado em uma maternidade pública de alto risco que atende mulheres da 17ª Regional de Saúde do estado do Paraná, no período de setembro de 2021 a maio de 2023. Para a composição da amostra realizou-se cálculo amostral proporcional com base no número de partos do ano de 2020 considerando nível de confiança de 95%, mas por se tratar de um estudo de seguimento houve um acréscimo de 10% como margem de segurança para atender o número amostral nesta maternidade, totalizando 221 puérperas e seus respectivos bebês. Os critérios de inclusão foram: díade mãe e bebê no pós-parto nas primeiras 48 horas em maternidade pública e ter realizado pré-natal durante a vigência da pandemia de COVID-19, residirem na área urbana e nos municípios da respectiva RS, não apresentarem nenhum tipo de agravo e/ou problema de saúde que possa impedir sua participação. Os dados foram coletados por meio de busca das informações disponibilizadas em prontuários, Carteira de Saúde da Gestante, Carteira de Saúde da Criança e entrevista com a puérpera sobre a assistência prestada durante o parto e pós-parto, realizada no alojamento conjunto, em um período entre 24 e 48 horas após o parto. O banco de dados foi construído no Excel e exportado para o software R (R Core Team, 2022). Aplicou-se o teste não paramétrico Qui-quadrado e teste exato de Fisher com nível de significância de 5%. Resultados: Foram entrevistadas 221 mulheres, sendo 48,4% (107) jovens adultas, a maioria declarou ter companheiro 89,1% (197), quase 50% sem ocupação remunerada e 64,3% (142) com escolaridade de 8 a 11 anos de estudo. O contato pele a pele foi realizado nos nascimentos por via vaginal (30,4%), ao contrário das cesáreas (37,3%), obtendo significância estatística (p<0,001). Pouco mais de 50% dos bebês com peso adequado foram colocados em contato pele a pele com a mãe. No alojamento conjunto o aleitamento materno em livre demanda foi de 92,4%. O motivo de não estarem em livre demanda foi de 37,5% para dificuldade na pega. Conclusão: A prática do contato pele a pele imediato em tempos de Covid-19 foi realizado na maioria dos recém-nascidos. Houve apoio e incentivo ao aleitamento materno durante a internação no alojamento conjunto independente da pandemia pelo Covid-19, os recém-nascidos devem ser colocados em contato pele a pele imediatamente, estimulando ao aleitamento materno na primeira hora de vida e favorecendo a manutenção desse hábito.
dc.description.abstractother1Introduction: Due to the pandemic, some newborn care practices were modified, such as skin-to-skin contact, encouraging breastfeeding in the delivery room and rooming-in in Brazilian maternity hospitals, which could impact the prevalence of breastfeeding. Objective: To analyze the encouragement and management of breastfeeding in the delivery room and rooming-in during the Covid-19 pandemic. Method: This is a quantitative, prospective and cross-sectional study, carried out in a high-risk public maternity hospital that serves women from the 17th Health Region of the state of Paraná, from September 2021 to May 2023. To compose the sample, a - proportional sample calculation based on the number of births in 2020 considering a confidence level of 95%, but as it was a follow-up study there was an increase of 10% as a safety margin to meet the sample number in this maternity hospital, totaling 221 postpartum women and their respective babies. The inclusion criteria were: mother and baby postpartum dyad in the first 48 hours in a public maternity hospital and having undergone prenatal care during the COVID-19 pandemic, residing in the urban area and in the municipalities of the respective RS, not presenting any type of injury and/or health problem that could prevent their participation. Data were collected by searching information available in medical records, Pregnant Woman's Health Card, Child Health Card and interview with the postpartum woman about the assistance provided during childbirth and postpartum, carried out in the rooming-in, in a period between 24 and 48 hours after birth. The database was built in Excel and exported to the R software (R Core Team, 2022). The non-parametric Chi-square test and Fisher's exact test were applied with a significance level of 5%.Results: 221 women were interviewed, 48.4% (107) young adults, the majority declared having a partner, 89.1% (197), almost 50% without paid employment and 64.3% (142) with an education level of 8 to 11 years of study. Skin-to-skin contact was performed in vaginal births (30.4%), unlike cesarean sections (37.3%), achieving statistical significance (p<0.001). Just over 50% of babies with adequate weight were placed in skin-to-skin contact with their mother. In rooming-in, breastfeeding on demand was 92.4%. The reason for not being in free demand was 37.5% due to difficulty in latching. Conclusion: The practice of immediate skin-to-skin contact in times of Covid-19 was carried out in the majority of newborns. There was support and encouragement for breastfeeding during hospitalization in rooming-in regardless of the Covid-19 pandemic, newborns should be placed in skin-to-skin contact immediately, encouraging breastfeeding in the first hour of life and favoring the maintenance of this habit.
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/18047
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCCS - Departamento de Enfermagem
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Enfermagem
dc.subjectAleitamento materno
dc.subjectAlojamento conjunto
dc.subjectSalas de parto
dc.subjectCOVID-19
dc.subjectPandemias
dc.subjectEnfermagem pediátrica
dc.subjectEnfermagem
dc.subject.capesCiências da Saúde - Enfermagem
dc.subject.cnpqCiências da Saúde - Enfermagem
dc.subject.keywordsBreastfeeding
dc.subject.keywordsJoint accommodation
dc.subject.keywordsDelivery rooms
dc.subject.keywordsCOVID-19
dc.subject.keywordsPandemics
dc.subject.keywordsPediatric nursing
dc.titleAleitamento materno na sala de parto e alojamento conjunto durante a pandemia da Covid-19
dc.title.alternativeBreastfeeding in the delivery room and rooming-in during the Covid-19 pandemic
dc.typeDissertação
dcterms.educationLevelMestrado Acadêmico
dcterms.provenanceCentro de Ciências da Saúde

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