Prevalência de anticorpos contra rickettsias do grupo da febre maculosa em humanos, cães e equinos e identificação molecular de Rickettsia spp em carrapatos na região Norte do Paraná

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dc.contributor.advisorVidotto, Odilon [Orientador]pt_BR
dc.contributor.authorTamekuni, Katiapt_BR
dc.contributor.bancaSchumaker, Terezinha Tizu Satopt_BR
dc.contributor.bancaSantos, Adriano Pinter dospt_BR
dc.contributor.bancaGarcia, João Luispt_BR
dc.contributor.bancaFreire, Roberta Lemospt_BR
dc.coverage.spatialLondrinapt_BR
dc.date.accessioned2024-05-01T13:18:46Z
dc.date.available2024-05-01T13:18:46Z
dc.date.created2009.00pt_BR
dc.date.defesa2009pt_BR
dc.description.abstractResumo: A febre maculosa Brasileira é uma doença transmitida por carrapatos do gênero Amblyomma que acometem seres humanos e animais O principal agente responsável pela doença no Brasil é a Rickettsia rickettsii que pertencente à ordem Rickettsiales, família Rickettsiaceae O objetivo deste trabalho foi estudar a epidemiologia de rickettsias do Grupo da Febre Maculosa em dois assentamentos de trabalhadores rurais ligados ao MST e em eqüinos de seis haras localizados na mesorregião de Londrina, estado do Paraná Os soros foram obtidos a partir de amostras de sangue coletadas em dois assentamentos localizados no município de Alvorada do Sul e Arapongas Em Alvorada do sul foram colhidas 83 amostras de cães, 18 de eqüinos e 88 de humanos e em Arapongas foram colhidos 9 amostras de cães, 18 de eqüinos e 138 de humanos As amostras obtidas de eqüinos de haras localizados nos municípios de Cambé, Guaraci, Santa Fé e Londrina totalizaram 273 soros Todos os locais estudados pertencem a uma região considerada não endêmica para Febre Maculosa Brasileira Para a avaliação sorológica foi utilizada a Imunofluorescencia Indireta (IFI), com dois antígenos, R rickettsii e R parkeri Foram consideradas positivas apenas reações com títulos = 64 Todos os carrapatos coletados nos assentamentos foram submetidos à Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) Em Alvorada do Sul, 24% e 16,1% dos humanos, 55,6% e 22,2% dos eqüinos e 22,9% e 18,1% dos cães foram soropositivos para R rickettsii e R parkeri, respectivamente Em Arapongas, 9,4% e 4,3% dos humanos, 5,6% e 5,6% dos equinos e 13,3% e 12,2% dos cães foram reagentes para R rickettsii e R parkeri, respectivamente Quatro cães apresentaram reações contra R parkeri com títulos quatro vezes maior que contra R rickettsii e somente uma amostra de cão foi maior para R rickettsii Seis eqüinos e nove humanos apresentaram títulos quatro vezes maior contra R rickettsii Nenhuma amostra de eqüino ou de humano foram sugestivas da presença de R parkeri Os carrapatos encontrados em nosso trabalho foram A ovale obtidos em cães e A cajennense em cães e eqüinos Na PCR foram encontrados sete carrapatos positivos para o gene gltA e o seqüenciamento de um fragmento deste gene mostrou maior semelhança com amostras de R bellii depositadas no GenBank Entre as amostras de equinos em haras, obtivemos soropositivos em cinco de seis propriedades estudadas As taxas de soropositivos variaram de % a 13% Nove amostras apresentaram títulos de anticorpos quatro vezes maior para R rickettsii que para R parkeri, o que indica a circulação de rickettsia homóloga a R rickettsii entre os eqüinos estudados Este estudo sugere a presença de rickettsia genotipicamente semelhante a R rickettsii infectando equinos e seres humanos e a presença de anticorpos homólogos contra R parkeri entre os cães localizados no norte do Paranápt_BR
dc.description.abstractother1Abstract: Brazilian Spotted Fever is a disease transmitted to humans and animals by Amblyomma spp ticks and the most important agent responsible for this disease is R rickettsii that belongs to the Rickettsiales order and Rickettsiaceae family The objective of this paper was to study the epidemiology of Brazilian Spotted Fever rickettsias in two rural areas and in horse farms located in the Northern Paraná state Serums of humans, dogs and horse were collected in two rural areas In the first area, located in Alvorada do Sul, were sampled 83 dogs, 18 horses and 88 humans and, in the second area, located in Arapongas, were sampled 9 dogs, 18 horses and 138 humans From the six horse farms located in Cambé, Guaraci, Santa Fé and Londrina were collected a total of 273 horse blood samples These areas were not considered endemic for BSF The animal and human sera were submitted to the Indirect Immunofluorescence assay (IFI) with R rickettsii and R parkeri antigens, considering as positive titles = 64 Ticks collected from horses and dogs were submitted to Polymerase Chain reaction (PCR) In Alvorada do Sul, 24% and 161% of humans, 556% and 222% of horses and, 229% and 18,1% of dogs were seropositive for R rickettsii and R parkeri, respectively In Arapongas, 94% and 43% of the humans, 56% and 56% of horses and, 133% and 122% of the dogs were seropositive for R rickettsii and, for R parkeri antigens, respectively Four sera samples of dogs showed titles at least four-folds greater for R parkeri and just one sample of dog was greater for R rickettsii Six horses and nine humans showed titles four times greater for R rickettsii No samples of horses and humans suggested R parkeri The ticks species identified in our study were A cajennense in horses and dogs and A ovale in dogs The PCR detected seven positives ticks with gltA primer and the gene sequencing showed similarity with R bellii From the total of 273 sera, 15 (55%) sera reacted against R rickettsii and 5 (18%) to R parkeri It was found seropositive animals in five of six farms studied The rates of seropositive animals varied from % to 13%, and only in one farm all the horses were seronegatives The titers varied from 64 to 518, with final titer being detected in four samples Nine of all positive animals reacted to R rickettisii four-fold higher than R parkeri, which indicates the circulation of Rickettssia spp homologue to R rickettsii in the horse farms studied This study suggests the presence of some rickettsia very close to R rickettsii infecting horses in horse farms in the Northern Parana state, Brazil Additionally, the presence of homologues antibodies to R parkeri in dogs, and homologues antibodies to R rickettsii antigen in horses and humans shows a potential risk for human BSF in the studied areapt_BR
dc.description.notesTese (Doutorado em Ciência Animal) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animalpt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/11655
dc.languagepor
dc.relation.coursedegreeDoutoradopt_BR
dc.relation.coursenameCiência Animalpt_BR
dc.relation.departamentCentro de Ciências Agráriaspt_BR
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-graduação em Ciência Animalpt_BR
dc.subjectRickettsiapt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectCarrapato como transmissor de doençaspt_BR
dc.subjectFebre maculosa brasileirapt_BR
dc.subjectAmblyommapt_BR
dc.subjectTicks as carriers of diseasept_BR
dc.subjectBrazilian spotted feverpt_BR
dc.titlePrevalência de anticorpos contra rickettsias do grupo da febre maculosa em humanos, cães e equinos e identificação molecular de Rickettsia spp em carrapatos na região Norte do Paranápt_BR
dc.typeTesept_BR

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