Influência dos níveis de vitamina D sobre parâmetros metabólicos e de estresse oxidativo e nitrosativo em pacientes com síndrome metabólica
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Silva, Marilza Celina da
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Resumo: Introdução: A síndrome metabólica (SM) é um conjunto de fatores de risco cardiometabólicos, incluindo obesidade, hiperglicemia, hipertriglicerídios, dislipidemia e hipertensão O estresse oxidativo poderia ser um evento que antecederia a fisiopatologia das doenças crônicas associadas a SM ou uma consequência desta desordem Sabe-se que a deficiência de vitamina D está associada com o aumento do risco cardiovascular, à diminuição da tolerância à glicose, diminuição da insulina e da sensibilidade a insulina, e consequentemente, ao desenvolvimento de SM e Diabetes mellitus tipo 2 O mecanismo pelo qual a vitamina D está associada ao aumento da prevalência da SM ainda não está completamente elucidado Objetivo: Neste estudo avaliamos parâmetros metabólicos e o estado redox de pacientes com síndrome metabólica com e sem hipovitaminose D Metodologia: Neste estudo foram incluídos 88 mulheres adultas com SM atendidas no Ambulatório de Clínica Médica e Cardiologia do Hospital Universitário (HU) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) Foram coletados dados como idade, pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), circunferência abdominal (CA), circunferência de quadril (CC) e índice de massa corpórea (IMC) Foram realizadas dosagens séricas de colesterol total (CT), lipoproteína de baixa densidade (LDL-colesterol), lipoproteína de alta densidade (HDL-colesterol), triglicerídeos (TG), ácido úrico, vitamina D, glicose, insulina O Homeostatic Model Assessment Insulin Resistance (HOMA-IR) foi calculado e a resistência à insulina (RI) foi considerada quando HOMA = 2,5 Entre os marcadores do estresse oxidativo, foram determinados a capacidade antioxidante total do plasma por meio do total- trapping antioxidante parameter (TRAP), lipoperóxidos (CL-LOOH), produtos avançados de oxidação proteica (AOPP), metabólitos do óxido nítrico (NOx), grupo sulfidrila (SH) e a atividade da enzima paraoxonase 1 (PON1) Os indivíduos foram categorizados de acordo com níveis de vitamina D, em que níveis de vitamina D < 3ng/mL indicava hipovitaminose (MetSHD) e níveis = 3 ng/mL caracterizava quantidade suficiente de vitamina D (MetSD) Resultados: O grupo MetSHD apresentou níveis elevados de TG (p=,4), glicose (p=,3) e resistência à insulina determinado pelo HOMA-IR (p=,4) quando comparados ao grupo MetSD No grupo MetSHD foi encontrado maior nível de oxidação de proteínas identificados pela AOPP (p=,3) e maiores níveis de metabolitos do NO (p=,4) quando comparados ao grupo MetSD MetSHD apresentou uma tendência a níveis maiores de atividade da PON quando comparados ao grupo MetSD (p=,6) MetSHD apresentou correlação negativa entre grupo SH e TC (p<,5), e HDL (p<,5); correlação negativa entre TRAP/ ácido úrico e BMI (p<,5), AC (p<,5), insulina (p<,5) MetSHD apresentou correlação negativa entre AOPP e HDL (p<,5); e correlação positiva entre TG (p<,5), insulina (p<,1) e HOMA-IR (p<,1); e também apresentaram correlação positiva entre NOx e HOMA-IR (p=,5) Conclusão: Sugerimos que a hipovitaminose D em mulheres com SM pode ser considerada um fator de risco adicional nessa síndrome, haja vista sua relação com um pior quadro metabólico e oxidativo na população sul brasileira
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Palavras-chave
Síndrome metabólica, Vitamina D, Estresse oxidativo, Metabolic syndrome, Vitamin D, Oxidative stress