A materialização das recomendações do Banco Mundial na política de saúde no município de Maringá-PR
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Oliveira, Juliana Carvalho
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Resumo
Resumo: O presente estudo tem como objeto a materialização das recomendações do Banco Mundial na Política de Saúde de Maringá – PR, tendo como referência a primazia do Estado na prestação dos serviços de saúde de alta e média complexidade Tem como objetivo geral analisar a materialização das recomendações determinadas pelo banco mundial para a saúde pública do munícipio de Maringá, frente a primazia do Estado na saúde de alta e média complexidade Os objetivos específicos: I) Compreender as Propostas de Reformas do Sistema Único de Saúde brasileiro por parte do Banco Mundial; II) Problematizar as influências das recomendações do Banco Mundial para a política de saúde no Brasil; III) Analisar a Saúde do Município de Maringá – PR, a partir do número e a natureza dos leitos ofertados, os valores repassados pelo município às instituições filantrópicas e privadas, e o número de procedimentos da alta e média complexidade realizados pela iniciativa privada com recurso do Sistema Único de Saúde O estudo apresenta as propostas de reformas do Sistema Único de Saúde brasileiro por parte do Banco Mundial e a problematização das influências de suas recomendações para a política de saúde no Brasil e para o município de Maringá – PR Os procedimentos metodológicos utilizados foram revisão bibliográfica, além de pesquisa documental em documentos do Banco Mundial e do município estudado, com posterior análise das informações coletadas Os resultados apontam que as propostas do Banco Mundial se materializam na alta e na média complexidade da atenção à saúde do munícipio de Maringá – PR, fortalecendo e contribuindo para expansão do capital e colocando o Estado em posição de parceiro da iniciativa privada na prestação de serviços do Sistema Único de Saúde
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Palavras-chave
Política social, Política de saúde, Saúde pública, Maringá (PR), Livre iniciativa, Social policy, World Bank, Medical policy, Maringá (PR), Free enterprise, Public health