Eficiência dos gastos públicos com educação: uma análise dos países da UE de 2011 a 2019
Data
2023-03-31
Autores
Cassoni, Gustavo Fortunato
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
O objetivo deste estudo foi analisar a eficiência/qualidade dos recursos públicos alocados na área da Educação dos países da união europeia entre o período de 2011 a 2019. No intuito de verificar entre países desenvolvidos, qual obtém maior nível de eficiência considerando os recursos despendido pelo governo, e a relação da qualidade dos gastos com retorno em forma de melhoria da qualidade de vida e bem-estar social. A pesquisa foi elaborada utilizando o modelo estatístico Índice de Qualidade do Gasto Público (IQGP), criado por Brunet, Bertê e Borges (2007), o modelo permitiu ponderar e analisar comparativamente, o quanto é retornado em cada estado membro de bem-estar social para a população. O presente trabalho traz referência de diversos estudos sobre gastos públicos, e utiliza as fontes oficiais primárias de emissão de dados e variáveis como sites de instituições governamentais, Serviço Estatístico da União Europeia (Eurostat), Serviço de Publicação de Fatos e Números da União Europeia de Educação (EURYDICE), Banco Mundial (Bank Word), e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) etc. Os resultados obtidos mostram os países mais eficientes em comparação aos demais estados membros, ou seja, os que obtiveram seus índices de eficiência maior ou igual a 1. Lituânia foi o país com melhor resultado, tendo em média de IGQP 3,29 de retorno, ocupando assim a primeira colocação no ranking de utilização dos recursos públicos, ao passo que possuem um nível de insumo abaixo da média geral, com cerca de 0,216 ou seja, tiveram uma gestão equivalente de insumos. De modo geral, nota-se que o aumento da despesa tende a tornar os países membros mais gastadores, embora vê-se um retorno obtido em termos de melhoria na qualidade de vida para a população
Descrição
Palavras-chave
Educação, Políticas públicas, Eficiência, Gastos público, Bem-estar