A autonomia como um problema ético : contribuições no campo da ética profissional do serviço social

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Resumo: Publicações sobre ética profissional no Serviço Social, na contemporaneidade, evidenciam que, o código de Ética de 1993 ao estabelecer os seus princípios tende a eleger, no mesmo movimento, objetivos distintos que se complementam, e dentre esses a superação do conservadorismo ético no âmbito da profissão e a crítica à sociabilidade burguesa Neste código, a compreensão da autonomia enquanto demanda política inerente à liberdade (CFESS, 1993) constitui-se num desafio nos tempos de hoje, de grande “liberdade” A autonomia inscreve-se como um princípio ético, e isso, à luz de uma concepção de ética fundada na “ontologia social tipificada no trabalho” (CFESS, 1993) Contudo, entendemos ser necessário apreender como tal autonomia se apresenta e qual o sentido de suas reflexões no campo da ética profissional do Serviço Social O objetivo da pesquisa é, então, refletir sobre dificuldades e limites que se apresentam no debate teórico da autonomia na perspectiva indicada no primeiro princípio do código de ética de 1993 Ainda que referências à autonomia sejam recorrentes no Serviço Social, de modo geral, e especificamente ao trabalho cotidiano dos assistentes sociais, nos questionamos se há clareza sobre essa perspectiva política que se atribui a ela nesse código Neste sentido, esta pesquisa propõe uma reflexão acerca da autonomia como problema ético no seio do Serviço Social brasileiro; o que a leva à necessidade de resgatar, num primeiro momento, os principais marcos sociohistóricos que contribuíram para o desenvolvimento de formulações teóricas sobre ela E, no segundo momento, qual seja, o que se refere a sua apropriação como um princípio ético norteador de ações profissionais dos assistentes sociais, foi necessário um levantamento bibliográfico de publicações desses profissionais, nas quais ela aparece como uma referência ética para suas ações, ainda que de forma indireta e como o mesmo se situa nas discussões concernentes à ética no seio da profissão Para tal, incorremos a pesquisa que ora se apresenta pela via da pesquisa exploratória, bibliográfica e documental, tendo como autores recorrentes na filosofia, história e sociologia, bem como a estudiosos do Serviço Social brasileiro como fonte de dados A análise dos referidos textos pautou-se no método histórico-dialético no termos de Kosik (1976), resultando em dois capítulos O primeiro capítulo apresenta os marcos sociohistóricos da autonomia e qual seu real significado enquanto demanda política inerente à liberdade O capítulo segundo, por sua vez, busca mapear a autonomia nos escritos dos primeiros profissionais, os pioneiros do Serviço Social, e dos principais autores da atualidade que abordam a temática da ética profissional, com o intuito de identificar se ela aparece e em com qual conotação

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Palavras-chave

Serviço social, Assistentes sociais, Ética profissional, Autonomia, Liberdade, Social workers, Professional ethics

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