Efeito de diferentes técnicas recuperativas sobre parâmetros de estresse oxidativo e marcadores inflamatórios após exercício de alta intensidade de esforço

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Bastos, Fábio do Nascimento

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Resumo

Resumo: O objetivo do presente estudo foi investigar o perfil de marcadores de estresse oxidativo, inflamatórios e de dano muscular após exercício de alta intensidade de esforço em três diferentes processos de recuperação [imersão em água fria (IAF), recuperação ativa (RA) e recuperação passiva (RP)], considerando-os como efeitos deletérios ou adaptativos do exercício e da técnica A casuística foi composta por 24 indivíduos do sexo masculino Na primeira visita, foi realizado um teste incremental para determinar o consumo máximo de oxigênio e a velocidade máxima associada (MAS) Após 72h foram iniciadas as três visitas restantes para a realização dos testes exaustivos na MAS e os diferentes métodos de recuperação, todos por 6 min Os três testes foram separados por intervalos de 7 dias (randomizados: IAF, RA ou RP) As variáveis sanguíneas foram analisadas nos momentos basal, 9 min, 24, 48 e 72 h após os testes máximos Cada participante realizou todos as técnicas recuperativas em um período de 25 dias no total A análise estatística foi realizada baseada nas inferências da mínima mudança detectável Para a proteína carbonílica (PC) as diferenças entre RP e RA e entre RP e IAF não foram estatisticamente significantes em todos os momentos analisados As diferenças entre os grupos mostraram que o malondialdeído (MDA) foi superior em 9 min e 24 h, além disso, também foi superior em 48h e 72h após o exercício no grupo RP em relação à RA MDA foi maior em todos os momentos analisados para o grupo RP em relação à IAF Para capacidade antioxidante total (TRAP) as diferenças entre RP e RA, e entre RA e IAF não foram conclusivas No entanto, a TRAP foi maior no grupo RP nos momentos 24h e 48h após o exercício em relação à IAF Em relação ao perfil das citocinas não houveram diferenças entre as técnicas Menores valores de CKmb e CKmm foram observados no grupo IAF e RA quando comparado à RP a partir de 9 min A lipoperoxidação esteve mais pronunciada no grupo PAS quando comparado aos grupos IAF e RA É possível concluir, que IAF e a RA apresentam menos danos à ultraestrutura da célula e menos efeitos deletérios em comparação à RP

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Palavras-chave

Exercícios físicos, Aspectos fisiológicos, Estresse oxidativo, Marcadores biológicos, Crioterapia, Physiological aspects of exercise, Oxidative stress, Biological markers

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