Caracterização físico-química da casca da amêndoa de cacau

Data

2024-04-11

Autores

Lolato, Eduardo

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Resumo

O Brasil é o 7º maior produtor e exportador de cacau e derivado do mundo, responsável pela movimentação econômica do país, com uma grande variabilidade em suas matérias-primas. A casca da amêndoa de cacau (CAC) é um resíduo que possui uma composição rica e variada, com alto teor de compostos fenólicos, metilxantinas, minerais e lipídeos. Tendo em vista o descarte deste material e ampla disponibilidade de matérias-primas, o objetivo foi coletar cascas dos biomas Amazônico e Atlântico para caracterização físico-química, a fim de elucidar os constituintes destas amostras. Foram coletadas 11 CAC em que foram caracterizadas quanto a umidade (estufa 105 ºC), proteína bruta (Kjeldahl), lipídios (Bligh-dyer), cinzas (mufla a 550º C), açúcares redutores (Somogyi-Nelson), fenólicos e metilxantinas (UHPLC-PDA), fenólicos totais (Folin-Ciocalteau,) atividade antioxidante (ABTS+ e DPPHº), e minerais (espetrômetro de emissão atômica, espectrofotômetro UV-vis e fotômetro de chama). As amostras apresentaram um elevado teor de lipídeos (3,64 – 19,65 g 100 g-1), teobromina (14,26 – 21,18 mg 100 g-1), compostos fenólicos (11,05 – 22,54 mg 100 g-1) e atividades antioxidantes por DPPH (137,86 – 267,42 mmol eq trolox g-1), ABTS+ (267,06 - 511 mmol eq trolox g-1) e minerais principalmente, P (1,34 – 1,58 g 100 g-1) e K (1,03 – 3,26 g 100 g-1). As análises de componentes principais indicam pouca relação dentre origem e cultivo em função das respostas. Tais, resultados indicam potencialidade da casca da amêndoa de cacau para inserção na dieta humana, porém, faz-se necessário maior investigação deste resíduo.

Descrição

Palavras-chave

Residuo, Antioxidantes, Cacaueira, ACP (Análise dos Componentes Principais), Cabruca, Selvagem

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