Perfil dos adolescentes com doenças crônicas internados no Hospital Universitário de Londrina

dc.contributor.advisorNunes, Sandra Odebrecht Vargas
dc.contributor.authorFavaretto, Giovana Ribeiro de Souza
dc.contributor.bancaEstanislau, Célio Roberto
dc.contributor.bancaVitalle, Maria Sylvia de Souza
dc.contributor.coadvisorMachado, Regina Célia Bueno
dc.coverage.extent101 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2024-09-10T13:38:23Z
dc.date.available2024-09-10T13:38:23Z
dc.date.issued2022-11-18
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: Adolescentes com doenças crônicas estão predispostos a maior chance de problemas biológicos, sociais e emocionais. Esse estudo objetiva avaliar o perfil de adolescentes hospitalizados com doenças crônicas, compreendendo seus sentimentos, limitações, dificuldades, comportamentos de risco à saúde e estratégias de enfrentamento, bem como analisar percepção de doença crônica, qualidade de vida e adesão ao tratamento, a fim de se buscar um cuidado singular em saúde para essa população. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado entre setembro de 2021 e março de 2022, com 61 adolescentes com doenças crônicas, entre 10 e 19 anos, de ambos os gêneros, internados no Hospital da Universidade Estadual e Londrina. Os participantes responderam um formulário eletrônico que continha um questionário clínico, socioemocional e demográfico, além das escalas: Instrumento de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde, versão breve (WHOQOL-Bref); Questionário de Percepção da Doença, versão Breve (IPQ Brief Version) e Escala de Avaliação de Adesão Terapêutica (MARS). Para análise dos dados, os adolescentes foram divididos por sexo, masculino e feminino, e em dois grupos relativos à duração da doença (Grupo 1 com até 4 anos e Grupo 2 com 5 ou mais anos de diagnóstico). RESULTADOS: Entre participantes, 49,2% eram do sexo masculino e 50,8% do sexo feminino. A média de idade entre os sexos foi semelhante. O estudo constatou que a maioria dos participantes apresenta sofrimento psíquico, faz uso de algum medicamento ou dispositivo médico, é hospitalizado com frequência, tem regimes de tratamento restritivos e sintomas dolorosos. Relataram ter várias limitações, sentimentos incapacitantes, estratégias de enfrentamento e alguns comportamentos de risco à saúde. O sexo feminino apresentou uma taxa negativa de adesão medicamentosa de 6,9% versus 25,9% encontrada no sexo masculino; apresentou menores escores de qualidade de vida em relação ao masculino no domínio saúde física, saúde psicológica e escore total no WHOQOL-BREF. A pesquisa encontrou maior pontuação no IPQ entre os participantes do sexo feminino que os do sexo masculino. Em relação à duração da doença, no WHOQOL-BREF, o grupo 2 apresentou menor qualidade de vida no domínio meio ambiente e maior pontuação total em relação ao grupo 1. Encontramos escores mais baixos no WHOQOL-BREF e escores mais altos no IPQ entre os adolescentes do grupo 1. CONCLUSÕES: Os adolescentes hospitalizados com doenças crônicas demonstram sofrimento, apresentam dificuldades e limitações, utilizam estratégias de enfrentamento adaptativas e desadaptativas e, portanto, merecem atenção e cuidados específicos. O sexo feminino tem maior adesão à medicação, menor qualidade de vida e visão mais ameaçadora da doença do que o sexo masculino. Os resultados oferecem subsídios úteis para a prática clínica, uma vez que esses achados podem alertar para a necessidade de mais conhecimento sobre a doença e a importância de incentivar formas de melhorar a qualidade de vida e os cuidados para reduzir comportamentos de risco
dc.description.abstractother1INTRODUCTION: Adolescents with chronic diseases are predisposed to a greater chance of biological, social, and emotional problems. This study aims to evaluate the profile of hospitalized adolescents with chronic diseases, understanding their feelings, limitations, difficulties, health risk behaviors and coping strategies, as well as analyzing the perception of chronic disease, quality of life and adherence to the treatment, in order to seek a unique health care for this population. METHODS: A cross-sectional study of a qualitative and quantitative nature, carried out between September 2021 and March 2022. Participants were 61 adolescents with chronic diseases, aged between 10 and 19 years of both genders, admitted to the University Hospital of Universidade Estadual de Londrina. Participants answered an electronic form that contained a clinical, socioemotional, and demographic questionnaire, in addition to the scales: World Health Organization Quality of Life Instrument, short version (WHOQOL-Bref); Illness Perception Questionnaire, Brief Version (IPQ Brief Version) and Medication Adherence Rating Scale (MARS). For data analysis, the adolescents were divided into males and females and into two groups related to the duration of the disease (Group 1 with up to 4 years and Group 2 with 5 or more years of diagnosis). RESULTS: Among the 61 participants, 49.2% were male and 50.8% were female. The mean age between the genders was similar. The descriptive study found that most participants have psychological distress, use some medication or medical device, are frequently hospitalized, have restrictive treatment regimens and have painful symptoms. They reported having several limitations, disabling feelings, coping strategies and some health risk behaviors. Females had a non-adherence rate of 6.9% in medication adherence versus 25.9% of male adolescents; had lower quality of life scores compared to men in the physical health domain, psychological health and total score on the WHOQOL-BREF. Females also had a higher IPQ score than males. Regarding disease duration, in the WHOQOL-BREF, group 2 had a lower quality of life in the environment domain and a higher total score compared to group 1. We found lower scores on the WHOQOL-BREF and higher scores on the IPQ among the group 1 adolescents. CONCLUSIONS: Adolescents hospitalized with chronic diseases show suffering, present difficulties, and limitations, use adaptive and maladaptive coping strategies and, therefore, deserve specific attention and care. Females have greater adherence to medication, lower quality of life and a more threatening view of the disease than males. The results offer useful subsidies for clinical practice since these findings may alert to the need for more knowledge about the disease and the importance of encouraging ways to improve quality of life and care to reduce risk behaviors
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/17485
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCCS - Departamento de Clínica Médica
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
dc.subjectAdolescência
dc.subjectAdolescentes hospitalizados - Doenças crônicas
dc.subjectAdolescentes - Assistência hospitalar
dc.subjectQualidade de vida
dc.subjectAdesão ao tratamento
dc.subjectPercepção de doença
dc.subject.capesCiências da Saúde - Medicina
dc.subject.keywordsAdolescence
dc.subject.keywordsAdolescent
dc.subject.keywordsChronic illness
dc.subject.keywordsQuality of life
dc.subject.keywordsMedication adherence
dc.subject.keywordsIllness perception
dc.subject.keywordsTeenagers - Hospital care
dc.subject.keywordsTeenagers - Chronic diseases
dc.titlePerfil dos adolescentes com doenças crônicas internados no Hospital Universitário de Londrina
dc.title.alternativeProfile of adolescents with chronic diseases interned at the University Hospital of Londrina
dc.typeDissertação
dcterms.educationLevelMestrado Acadêmico
dcterms.provenanceCentro de Ciências da Saúde

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