Avaliação da atividade antibacteriana de méis de abelhas sem ferrão
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Nishio, Erick Kenji
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Resumo
Resumo: A apiterapia é uma forma de medicina popular e preventiva para tratamento de doenças Apesar de diversos estudos comprovarem a atividade antimicrobiana dos méis, a ação é variável dependendo do tipo e origem do mel, além disso ainda não houveram relatos sobre o efeito da combinação entre méis Neste estudo, a atividade antibacteriana dos méis e em combinação entre eles, produzidos por abelhas sem ferrão Scaptotrigona bipunctata e Scaptotrigona postica, foi avaliada contra cepas bacterianas Gram-positivas (Enterococcus spp, Staphylococcus spp e Streptococcus spp) e Gram-negativas (Escherichia spp, Klebsiella spp, Pseudomonas spp e Salmonella spp) Os ensaios para a determinação da ação foram realizados através de técnicas de poço difusão em ágar, microdiluição em caldo (tratado e não com catalase), curva de crescimento e morte, citotoxicidade e microscopia eletrônica de varredura (MEV) Os resultados mostram atividade de ambos os méis contra todas as cepas testadas, com os valores de concentração inibitória mínima (CIM) variando de ,62 a 5% (Gram-positvas), 2,5 a 1% (Gram-negativas) e quando combinadas apresentam efeito sinérgico Através das imagens de MEV pode-se observar diferentes formas de ação dos méis sobre as bactérias Este estudo demonstrou que o mel possui atividade bactericida in vitro contra cepas Gram-positivas e Gram-negativas, incluindo cepas multirresistentes A combinação dos méis de S bipunctata e S postica pode levar a um novo antimicrobiano de amplo-espectro, que poderia vir a ser utilizado como medicamento ou cosmético, com potencial de prevenir a emergência de cepas bacterianas resistentes
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Palavras-chave
Bactérias patogênicas, Agentes antibacterianos, Mel de abelha, Propriedades físico-química, Abelha sem ferrão, Pathogenic bacteria, Antibacterial agents, Bees, Stingless