Mário Pedrosa e o estado Bonapartista militarizado no Brasil de 1964
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Rocha, Dirlene de Jesus Pereira
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Resumo
Resumo: Na França de 1848-1851, com o processo de assentamento das classes sociais, Marx percebeu a instalação, no Estado, de certas estruturas, por imposição das lutas de classes, que permite descolar-se de sua base social, a fim de manter a coesão da sociedade capitalista Trata-se do fenômeno bonapartista, onde a centralização e burocratização crescentes no interior do Estado moderno, transforma-o numa peça fundamental ao manter uma coesão social e uma unidade política no capitalismo ao desmobilizar a organização política dos trabalhadores Tendo o bonapartismo como ponto de partida, este trabalho é uma análise conceitual entre Karl Marx e Mário Pedrosa acerca do referido conceito A compreensão do Estado moderno a partir dessa especificidade em relação às classes sociais alimentou a reflexão de Mário Pedrosa sobre o Brasil de 1964 Suas publicações, A Opção Brasileira e A Opção Imperialista, falam de uma realidade social capitalista que se explica pelo processo de desenvolvimento desigual e combinado, suportando um "Estado bonapartista militarizado", forjado em razão do acirramento das lutas de classes no Brasil, tendo como prioridade repor os interesses imperialistas no cerne dos esforços para vencer a crise de crescimento das forças produtivas da década de sessenta Como Marx, Pedrosa se preocupou em apanhar as especificidades da realidade histórica brasileira, não se distanciando da crítica marxista sobre tal conceito
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Palavras-chave
Bonapartismo, Socialismo, Bonapartism, Socialism