A sustentabilidade da cultura bioenergética da soja à prova : os agrotóxicos no ar

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Massi, Edson Henrique Gaspar

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Resumo: A utilização de biocombustíveis traz a alusão da sustentabilidade, resultante da utilização de fontes renováveis de energia, no caso a soja é a mais expressiva fonte no Brasil para o biodiesel Todavia, há questionamentos desta sustentabilidade através do uso de agrotóxicos no ciclo produtivo, como a dispersão de agrotóxicos no ar, que consiste em uma matéria transversal necessitando de diálogo constante entre as áreas técnicas para o desenvolvimento de material técnico-científico que subsidie a construção de políticas públicas adequadas para o fortalecimento dos sistemas normativos ambientais e de saúde que resultem em fiscalizações eficazes buscando a promoção ao meio ambiente ecologicamente equilibrado Assim, o presente estudo tem por objetivo compreender os agrotóxicos mais comercializados em Ibiporã/PR na cultura da soja, bem como resultar na determinação dos agrotóxicos presentes no ar, decorrente a esta atividade a fim de contribuir com as discussões entre pesquisadores, gestores e atores interessados O trabalho identificou que no Paraná no ano de 218 foram comercializadas 9294 toneladas de agrotóxicos O ingredientes ativo mais comercializado foi o glifosato 27,6% A cultura da soja é a que mais utiliza agrotóxicos 56,9%, milho 17,3% e trigo 9,1% A classificação de uso desses ingredientes ativos no Paraná é de herbicida 62,1%, fungicida 15,5% e inseticida 11% O estudo identificou que em Ibiporã em 217, foram comercializadas 272,8 toneladas de agrotóxicos Os ingredientes ativos mais comercializados foram, glifosato 965 kg e atrazina 3113 kg A cultura da soja foi a que mais consumiu agrotóxico, 151423 kg; milho 78678 e trigo 6282 kg A maior área plantada foi a soja com 166 ha; milho 1535 ha e trigo 13 ha O maior consumo de agrotóxicos por hectares, soja 9,1 kg ha-1 ; milho 5,1 kg ha-1 ; e trigo 4,8 kg ha-1 No tocante a caracterização do ar na área urbana de Ibiporã/PR, das 45 amostras analisadas e do uso do metódo GC-MS/MS, obteve-se a identificação de dois agrotóxicos em 4 amostras, para MP1: Permetrina e Picoxistrobina, sendo possível a determinação de concentração para uma amostra; já para o MP2,5 foi possível identificar a Permetrina cis No que concerne ao método UHPLC-MS/MS, foram identificados 28 agrotóxicos: Atrazina; Azametifós; Benfuracarbe; Cresoxim-metílico; Clomazone; Clorantraniliprole; Dicrotofós; Dimoxistrobina; Espinosade D; Etiofencarbe; Fenamidona; Fenpiroximato-(E); Furatiocarbe; Hexitriazoxi; Indoxacarbe; Iprodiona; Mefosfolam; Metolacloro; Metomil; Pencicuron; Penoxsulam; Permetrina; Picoxistrobina; Pirazofós; Pirimifós-etílico; Quizalofope-P-etílico; Tebuconazol e Tebufenpirade, para MP1 foi possível determinar a concentração de 13 amostras e de 14 para o MP2,5 As informações produzidas por meio deste trabalho poderão subsidiar junto a outros estudos, políticas públicas de proteção a saúde ambiental e humana

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Palavras-chave

Produtos químicos agrícolas, Sustentabilidade, Soja, Ar, Poluição, Agricultural chemicals, Sustainability, Soybean, Air - Public policy, Pollution

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