Plasmações do grotesco em "Zingarêsca", de João Guimarães Rosa

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Resumo

Resumo: Este trabalho tem por objetivo apresentar uma leitura de "Zingarêsca", último conto de Tutaméia (Terceiras Estórias) (1967), de Guimarães Rosa (198-1967), buscando evidenciar as características do grotesco que tornam o mundo do personagem Zepaz um mundo estranhado que já não permite uma orientação - conforme teoria discutida por Wolfgang Kayser Pretende, ainda, mostrar, amparado pela teoria de Mikhail Bakhtin sobre carnavalização, que o grotesco se faz presente na eliminação de censuras ocasionada pela festa carnavalesca dos zíngaros, originando, assim, a dissolução do que é considerado ordenado, a desconstrução do convencional Para atingir os objetivos pretendidos, este estudo divide-se em duas partes Em um primeiro momento, em virtude dos diálogos entre os textos da obra, há uma análise geral de Tutaméia A seguir, "Faraó e a água do rio", "O outro ou o outro", "Intruge-se" e "Vida ensinada" são focalizados, uma vez que "Zingarêsca" retoma personagens presentes nos citados contos Na segunda parte, os caminhos percorridos no trabalho, finalmente, cruzam-se "Zingarêsca" é, primeiramente, analisada visando o estabelecimento de oposições entre grupos de personagens Estabelecidas as oposições, analisa-se, a seguir, a configuração rosiana do grotesco Configuração esta que faz de "Zingarêsca" um conto no qual ocorre o encontro de opostos

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Palavras-chave

Literatura brasileira, História e crítica, Grotesco na Literatura, História e crítica, Carnavalização (literatura), Brazilian literature, History and criticism, Grotesque in literature, History and criticism

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