Efeito da responsividade às mudanças na massa muscular induzida pelo treinamento resistido sobre a aptidão funcional, força, composição corporal e indicadores de risco cardiovascular em mulheres idosas

dc.contributor.advisorCyrino, Edilson Serpeloni
dc.contributor.authorStavinski, Natã Gomes de Lima
dc.contributor.bancaCavaglieri, Cláudia Regina
dc.contributor.bancaSilva, Danilo Rodrigues Pereira da
dc.coverage.extent95 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2024-09-11T19:35:25Z
dc.date.available2024-09-11T19:35:25Z
dc.date.issued2023-01-24
dc.description.abstractO objetivo deste estudo foi comparar os efeitos da responsividade ao aumento da massa muscular (MM) em resposta ao treinamento resistido (TR) sobre componentes da força muscular, aptidão funcional, composição corporal e indicadores de risco cardiovascular em mulheres idosas. Para tanto, uma amostra de 123 mulheres (>60 anos) fisicamente independentes foi dividida em dois grupos: grupo controle (CON, n = 61) e grupo treinamento resistido (GT, n = 62). O GT foi submetido a um programa de TR, composto por oito exercícios de corpo todo que foram realizados em três séries de 10-15 repetições, em três sessões semanais, em dias alternados, ao longo de 12 semanas, ao passo que o CON não realizou nenhuma intervenção. Medidas antropométricas, de força muscular, aptidão funcional e composição corporal foram determinadas na linha de base e ao final do período de intervenção. Adicionalmente, biomarcadores metabólicos de risco cardiovascular foram analisados. Equações de estimativas generalizadas foram utilizadas para comparar a diferença bruta entre as variáveis dependente entre os grupos CON e GT e em função do tempo. Por fim, o GT foi estratificado em tercis a partir da mudança da MM, resultando em tercis inferior (INF, n = 20), médio (MED, n = 21) e superior (SUP, n = 21), de acordo com a responsividade ao aumento da MM. Aumentos significantes foram encontrados em todos os testes de força máxima isoinercial no GT em comparação ao CON (P < 0,001). O TR resultou em aumento da força máxima isocinética nos movimentos de extensão (60º·s-1 e 180º·s-1) e flexão de joelhos (60º·s-1) (P < 0,05). Uma melhoria significante do desempenho nos testes de sentar e levantar cinco vezes e na força de preensão manual foi revelada no GT em comparação ao CON (P < 0,05). Uma redução na adiposidade corporal total, de pernas, de tronco e ginoide foi encontrada no GT (P < 0,05). Além disso, uma redução significante da gordura de tronco foi identificada no GT em comparação ao CON (P < 0,05). Ambos os grupos melhoraram a lipemia, ao passo que GT aumentou a glicose, embora sem aumento da Hba1c (P > 0,05). Não foram encontradas diferenças entre os tercis para a força muscular isoinercial e nos indicadores de aptidão funcional após o TR (P > 0,05). Somente os tercis MED e SUP melhoraram o desempenho nos testes de sentar e levantar cinco vezes e força de preensão manual em função do tempo (P < 0,05), contudo, sem diferenças entre eles e com o tercil INF (P > 0,05). Não houve diferenças significantes na adiposidade corporal total ou segmentar entre os tercis, embora um redução na gordura total, de pernas, tronco e ginoide tenha sido encontrada no tercil INF, ao passo que uma diminuição na gordura total e de tronco foi revelada no tercil MED (P < 0,05). Entretanto, nenhuma diferença significante na adiposidade corporal total ou segmentar foi identificada nas comparações com o tercil SUP. Não houve diferenças no perfil glicêmico e lipídico entre os tercis. Nossos resultados sugerem que a responsividade ao aumento da MM não parece influenciar o comportamento da força, aptidão funcional, adiposidade corporal e fatores de risco cardiovascular em mulheres idosas após um programa de 12 semanas de TR
dc.description.abstractother1This study compared the effects of responsiveness to increased skeletal muscle mass (SMM) in response to resistance training (RT) on components of muscular strength, functional fitness, body composition, and cardiovascular risk indicators in older women. For this purpose, a sample of 123 physically independent women (>60 years) was divided into two groups: the control group (CON, n = 61) and the training group (TG, n = 62). The TG underwent a TR program consisting of eight whole-body exercises performed in three sets of 10-15 repetitions, in three weekly sessions, on alternate days, over 12 weeks. The CON did not perform any intervention. We determined muscular strength, functional fitness, body composition, and metabolic biomarkers of cardiovascular risk at baseline and the end of the intervention. Generalized estimating equations were used to compare the crude difference in dependent variables between CON and TG groups and as a function of time. Finally, the TG was stratified into tertiles from the change in SMM, resulting in lower (INF, n = 20), middle (MED, n = 21), and upper (SUP, n = 21) tertiles according to responsiveness to increased SMM. Significant increases were found in all isoinertial maximal strength tests in the TG compared to the CON (P < 0.001). TR resulted in increased isokinetic maximal strength in the movements of extension (60°-s-1 and 180°-s-1) and knee flexion (60°-s-1) (P < 0.05). A significant improvement in performance in the five times sit-to-stand test over time and in the handgrip strength tests was revealed in the TG compared to the CON (P < 0.05). A reduction in the total leg, trunk, and gynoid body adiposity was found in the TG (P < 0.05). In addition, a significant reduction in trunk fat was identified in the TG compared to the CON (P < 0.05). Both groups improved lipemia, whereas TG increased glucose, with no increase in Hba1c (P > 0.05). No differences were found between tertiles for isoinertial muscular strength and functional fitness indicators after RT (P > 0.05). Only the MED and SUP tertiles improved performance in the five times sit-to-stand test over time and in the handgrip strength tests (P < 0.05); however, with no differences between them and with the INF tertile (P > 0.05). There were no significant differences in total or segmental body adiposity between tertiles. However, a reduction in the total leg, trunk, and gynoid fat was found in the INF tertile, whereas a decrease in total and trunk fat was revealed in the MED tertile (P < 0.05). However, the comparisons with the SUP tertile identified no significant difference in total or segmental body adiposity. There were no differences in glycemic and lipid profiles between terciles. Our results suggest that responsiveness to increased SMM does not appear to influence the behavior of strength, functional fitness, body adiposity, and cardiovascular risk factors in older women after a 12-week TR program
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/17526
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCCS - Departamento de Clínica Médica
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
dc.subjectTreinamento de força
dc.subjectHipertrofia
dc.subjectCapacidade funcional
dc.subjectGordura regional
dc.subjectBiomarcadores sanguíneos
dc.subjectTreinamento resistido (TR)
dc.subjectForça muscular
dc.subject.capesCiências da Saúde - Medicina
dc.subject.keywordsStrength training
dc.subject.keywordsHypertrophy
dc.subject.keywordsFunctional capacity
dc.subject.keywordsRegional fat
dc.subject.keywordsBlood biomarkers
dc.subject.keywordsResistance training (RT)
dc.subject.keywordsMuscular strength
dc.titleEfeito da responsividade às mudanças na massa muscular induzida pelo treinamento resistido sobre a aptidão funcional, força, composição corporal e indicadores de risco cardiovascular em mulheres idosas
dc.title.alternativeEffect of responsiveness to muscle mass changes induced by resistance training on functional fitness, strength, body composition, and cardiovascular risk indicators in older women
dc.typeDissertação
dcterms.educationLevelMestrado Acadêmico
dcterms.provenanceCentro de Ciências da Saúde

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