Avaliação da mutagenicidade, antimutagenicidade, viabilidade celular e cinética do ciclo celular em células HepG2 submetidas aos extratos de Bauhinia holophylla (Bong.)Steud. e Machaerium hirtum (Vell.) Stellfeld

dataload.collectionmapped02 - Mestrado - Genética e Biologia Molecularpt_BR
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dc.contributor.advisorCólus, Ilce Mara de Syllos [Orientador]pt_BR
dc.contributor.authorRibeiro, Diego Luispt_BR
dc.contributor.bancaAntunes, Lusânia Maria Greggipt_BR
dc.contributor.bancaPaoliello, Mônica Maria Bastospt_BR
dc.contributor.coadvisorSerpeloni, Juliana Mara [Coorientadora]pt_BR
dc.coverage.spatialLondrinapt_BR
dc.date.accessioned2024-05-01T14:47:56Z
dc.date.available2024-05-01T14:47:56Z
dc.date.created2014.00pt_BR
dc.date.defesa17.02.2014pt_BR
dc.description.abstractResumo: O uso de fitoterápicos vem ganhando uma abordagem cada vez mais popular, com o intuito de prevenir, retardar ou tratar doenças crônicas O Brasil, devido à sua grande biodiversidade, possui enorme potencial para uso de fitoterápicos com poder quimiopreventivo, porém, ainda há uma escassez de dados sobre ensaios e testes toxicológicos que comprovem o perigo e riscos dos mesmos O projeto temático ‘Fitoterápicos padronizados para o tratamento de doenças crônicas – BIOTA/FAPESP’ foi proposto com o objetivo de avaliar plantas do cerrado brasileiro que possam ser utilizadas como fitomedicamentos ou quimiopreventivos no tratamento de doenças por meio da avaliação de sua composição química e efeitos toxicológicos Popularmente conhecida como “pata-de-vaca”, Bauhinia holophylla (Bong) Steud é uma planta distribuída amplamente no Brasil e usada na medicina popular para tratamento de diabetes Machaerium hirtum (Vell) Stellfeld é uma planta conhecida como “jacarandá-bico-de-pato”, cuja casca é popularmente usada contra diarreia, tosse e câncer O objetivo deste estudo foi avaliar os possíveis efeitos citotóxicos, mutagênicos, antimutagênicos e alterações na viabilidade e cinética do ciclo celular de extratos etanólicos dessas duas plantas em células humanas metabolizadoras (HepG2) Para tais avaliações foram utilizados os testes do MTT (ensaio do 3-(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyl tetrazolium bromide), azul de Tripan, ensaio do micronúcleo (incluindo o parâmetro Índice de Divisão Nuclear - IDN), ensaio de apoptose/necrose e citometria de fluxo As citotoxicidades de diferentes concentrações desses extratos foram avaliadas por meio do ensaio do MTT em diferentes tempos de tratamento Com base nos resultados obtidos, três concentrações de cada extrato foram escolhidas para avaliação de apoptose/necrose, mutagenicidade e cinética do ciclo celular Posteriormente, uma concentração de cada extrato foi escolhida para avaliação do efeito protetor em protocolos associados com benzo[a]pireno (B[a]P) Nos resultados obtidos com Machaerium hirtum, somente altas concentrações do extrato foram citotóxicas para células HepG2 Induções de apoptose ou micronúcleos (MNs) não foram observadas, porém, a avaliação do IDN e citometria de fluxo indicaram diminuição da proliferação celular e bloqueio do ciclo celular na fase G2/M Na avaliação do efeito protetor observou-se redução de células micronucleadas e apoptóticas, predominantemente em protocolos de pré e pós-tratamento, indicando possível ação quimiopreventiva Bauhinia holophylla também apresentou nas maiores concentrações avaliadas Não houve indução de células com MNs, todavia, houve redução da proliferação celular quando avaliado o IDN Foram observadas reduções significativas de células apoptóticas e micronucleadas em todos os tratamentos associados Entretanto, na cinética do ciclo celular todos os protocolos combinados aumentaram a população de células em fase S O estudo fitoquímico de ambos os extratos indicou os flavonoides como constituintes majoritários, o que pode explicar a ausência de mutagenicidade e o significativo efeito protetor obtido em protocolos associados No entanto, a presença dos flavonoides também explica o efeito antiproliferativo e alterações observadas na cinética do ciclo celular, pois, segundo a literatura, alguns dos flavonoides encontrados nos extratos já apresentaram este efeito sobre células humanas Em conclusão, este estudo demonstrou que os dois fitoterápicos avaliados podem ser indicados para serem utilizados como quimiopreventivos contra danos causados no DNA por agentes mutagênicos, prevenindo indiretamente inflamação e câncer Porém, devem ser utilizados em baixas concentrações, pois em altas concentrações demonstraram potencial antiproliferativo em células humanas metabolizadoras HepG2pt_BR
dc.description.abstractother1Abstract: The use of herbal medicines is gaining an increasingly popular approach, in order to prevent, delay the onset or treat chronic diseases Brazil, due to its rich biodiversity, has enormous potential for use of herbal medicines with chemopreventive power, however, there is still a paucity of data on assays and toxicology tests demonstrating the danger and risk use thereof The thematic project 'Phytotherapic standard for the treatment of chronic diseases - BIOTA/FAPESP' was proposed with the aim of evaluating the Brazilian cerrado plants that can be used as herbal medicines or chemopreventive in the treatment of disease through the evaluation of their chemical composition and toxicologic effects Popularly known as "pata-de-vaca", Bauhinia holophylla (Bong) Steud is widely distributed in Brazil and used in folk medicine to treat diabetes Machaerium hirtum (Vell) Stellfeld is known as "jacarandá-bico-de-pato", plant whose bark is popularly used against diarrhea, cough and cancer The aim of this study was to evaluate the possible cytotoxic, mutagenic, antimutagenic effects and changes of the ethanol extracts of these two plants in the viability and cell cycle kinetics of human cells metabolizing (HepG2) It were used the MTT test (3-(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyl tetrazolium bromide assay), Trypan blue, Micronucleus test (including the parameter Nuclear Division Index - NDI), Apoptosis/Necrosis assay and Flow Cytometry The cytotoxicity of different concentrations of these extracts were evaluated by the MTT assay at different times of treatment Based on the results obtained, three concentrations of each extract were chosen for evaluation of apoptosis/necrosis, mutagenicity and cell cycle kinetics Subsequently, one concentration of each extract was chosen for evaluating the protective effect with protocols associated with benzo[a]pyrene (B[a]P) Only high concentrations of Machaerium hirtum extract were cytotoxic to HepG2 cells Induction of apoptosis or micronuclei (MN) was not observed, however, the evaluation of cell proliferation (NDI) and cell cycle kinetics (flow cytometry) indicated decreased cell proliferation and cell cycle blocked at G2/M phase In the evaluation of the protective effect was observed reduction of micronucleated and apoptotic cells, predominantly in pre and post- treatment protocols, indicating a possible chemopreventive action Bauhinia holophylla also presented, cytotoxicity was observed at the highest concentrations evaluated There was no induction of cells with MNs in any concentration, however, there was a reduction of cell proliferation in NDI Significant reductions of apoptotic and micronucleated cells were observed in all associated treatments However in cell cycle kinetics, it was observed in all protocols a increased population of cells in S phase The phytochemical study indicated that both extracts have flavonoids as major constituents, which may explain the lack of mutagenicity and significant protective effect obtained in associated protocols Although the presence of flavonoids also explains the antiproliferative effect and the changes observed in cell cycle kinetics, according to the literature, some flavonoids present in the extracts have shown this effect on human cells In conclusion, this study demonstrated that both herbal medicine evaluated may be indicated for use as chemopreventive against DNA damage caused by mutagens, preventing indirectly inflammation and cancer However, it should be used in low concentrations because at high concentrations it showed an antiproliferative potential in HepG2 human metabolizing cellspt_BR
dc.description.notesDissertação (Mestrado em Genética e Biologia Molecular) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecularpt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/15367
dc.languagepor
dc.relation.coursedegreeMestradopt_BR
dc.relation.coursenameGenética e Biologia Molecularpt_BR
dc.relation.departamentCentro de Ciências Biológicaspt_BR
dc.relation.institutionnameEMBRAPApt_BR
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-graduação em Genética e Biologia Molecularpt_BR
dc.subjectMutagênesept_BR
dc.subjectPlantas medicinaispt_BR
dc.subjectToxicologia genéticapt_BR
dc.subjectMutagenesispt_BR
dc.subjectMedicinal plantspt_BR
dc.titleAvaliação da mutagenicidade, antimutagenicidade, viabilidade celular e cinética do ciclo celular em células HepG2 submetidas aos extratos de Bauhinia holophylla (Bong.)Steud. e Machaerium hirtum (Vell.) Stellfeldpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR

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