Onerosidade excessiva no contrato de alienação fiduciária em garantia de coisa móvel : código civil e defesa do consumidor

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Sá, Pedro Teófilo de

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Resumo

Resumo: O instituto da alienação fiduciária surgiu no Brasil na década de 6 para fomento da economia direcionada ao consumo de bens duráveis A difusão desse tipo de negócio jurídico contribuiu indiretamente para a criação de novas regras do contrato direcionadas à finalidade social que foram contempladas pelo Código Civil brasileiro de 22 Além disso, o Código também fez previsão à onerosidade excessiva Nesse passo, seguiu e ampliou os preceitos do Código de Defesa do Consumidor em vigor desde 199 que estabelecia a alteração de cláusula contratual quando houvesse excessiva onerosidade A partir de então, os dois veículos normativos disciplinam o assunto da obrigação contratual É certo que o cumprimento do contrato está conexo à liberdade de contratar e à autonomia privada Esta, por sua vez, se apresenta como moldura e permite a relativização do cumprimento das obrigações assumidas quando houver a onerosidade excessiva O contrato de alienação fiduciária em garantia de coisa móvel faz parte da realidade contemporânea alcançada pela autonomia privada e deve caminhar na esteira da boa-fé exercendo sua função social para assegurar a dignidade humana que é apresentada na moldura dos valores constitucionais Devido a difusão desse negócio jurídico estuda-se a caracterização do fenômeno da onerosidade excessiva diante dos Códigos Civil e de Defesa do Consumidor, separando-a da teoria da imprevisão

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Palavras-chave

Negócio fiduciário, Contratos, Contatos, Onerosidade excessiva, Propriedade, Fiduveiary business-, Contracts, Property, Collateral (Law), Contracts, Excessive burden

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