Biomassa arbórea em sítios de restauração e remanescentes de Mata Atlântica do Sul do Brasil

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dc.contributor.advisorTorezan, José Marcelo Domingues [Orientador]pt_BR
dc.contributor.authorArcanjo, Fátima Aparecidapt_BR
dc.contributor.bancaMoreira, Renata Stolfpt_BR
dc.contributor.bancaMelo, Antônio Carlos Galvão dept_BR
dc.coverage.spatialLondrinapt_BR
dc.date.accessioned2024-05-01T15:07:40Z
dc.date.available2024-05-01T15:07:40Z
dc.date.created2017.00pt_BR
dc.date.defesa25.07.2017pt_BR
dc.description.abstractResumo: Os ecossistemas florestais podem, sob determinadas condições, capturar mais gás carbônico (CO2), principal gás do efeito estufa, do que emitem para a atmosfera acumulando biomassa e, sendo assim, considerados grandes reservatórios de carbono As florestas em crescimento podem contribuir com a mitigação das mudanças climáticas, por meio do sequestro do carbono excedente na atmosfera As espécies pioneiras, que são frequentemente plantadas nos reflorestamentos, sequestram carbono em um ritmo mais acelerado Para acompanhar o sucesso dessa recuperação e do sequestro de CO2 as estimativas da biomassa acima do solo (BAS), nos últimos anos, têm sido empregadas no monitoramento da restauração florestal utilizando-se florestas maduras como ecossistemas de referência Por outro lado, distúrbios de origem antrópica, como a extração seletiva de madeira, alteram os regimes de perturbação natural dos ecossistemas florestais, conduzem à alterações nos padrões esperados de estocagem de carbono das florestas e elevam as emissões de CO2 nesses ecossistemas Esses distúrbios antrópicos, somados aos efeitos da fragmentação do habitat, alteram os padrões esperados para essas referências, o que pode comprometer a qualidade desses remanescentes florestais como modelos O sucesso dos reflorestamentos depende de uma série de fatores e as estimativas da BAS constituem uma das formas de avaliar o progresso da restauração As estimativas da BAS ainda apresentam valores incertos para vários biomas, incluindo a Mata Atlântica A maior dificuldade é a padronização dos métodos, tanto para que os valores dessas estimativas possam ser comparados com outras Florestas tropicais, quanto para estabelecer padrões locais para acompanhar a dinâmica da biomassa nesses ecossistemas em longo prazo Este estudo foi realizado em 14 sítios de Mata Atlântica, foram amostrados 8 reflorestamentos e 6 fragmentos florestais foram utilizados como ecossistemas de referência Estimativas da BAS foram realizadas por meio de equações alométricas, utilizando dados de diâmetro à altura do peito (DAP), altura total e da densidade espécie específica da madeira (gcm¯³) No primeiro capítulo, o objetivo foi mensurar os impactos da extração seletiva de madeira na BAS em seis remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual Submontana da Mata Atlântica do Sul do Brasil, sendo três que sofreram extração madeireira e três que não sofreram As florestas que sofreram exploração madeireira apresentaram BAS reduzida em relação às que não sofreram esse distúrbio, portanto a sua utilização como referências para a restauração florestal pode ser questionada No segundo capítulo, foram comparados 8 reflorestamentos com os 6 remanescentes florestais amostrados no Capítulo 1 Os reflorestamentos atingiram de 18 a 42 % da BAS observada nos fragmentos florestais de referência Dois reflorestamentos apresentaram área basal (m² ha¯¹) similar a dos fragmentos florestais de referência Mesmo considerando a comparação com fragmentos cuja biomassa estaria abaixo dos valores históricos, o estoque de carbono nas áreas de restauração, relativamente jovens, já é expressivopt_BR
dc.description.abstractother1Abstract: Forest ecosystems can, under certain conditions, capture more carbon dioxide (CO²), the main gas of the greenhouse effect, than they emit to the atmosphere, accumulating biomass and thus being considered great carbon pools However, disturbances of anthropogenic origin, such as selective timber extraction, alter the natural disturbance regime, leading to distortion in the expected standards of forest carbon storage and increase in carbon dioxide emissions in such ecosystems On the other hand, growing forests can contribute to the mitigation of the climatic changes, through the sequestration of the carbon dioxide from the atmosphere Over the last years the aboveground biomass (AGB) estimation has been applied in the monitoring of the forest restoration, taking mature forests as reference ecosystems The anthropogenic disturbances, though, added to the effects of the habitat fragmentation, altering the standards for such references, compromising the usefulness of these forest remnants as references Forest restoration success depends on various factors and the biomass estimations constitute one of the ways of evaluating restoration progress Besides that, pioneer species, which are frequently planted in reforestations, sequestrate carbon in a faster pace Nevertheless, AGB estimations present uncertain values for many biomes, Atlantic forest included The main difficulty is the standardization of methods, so that estimated values can be compared to other tropical forests as much as to establish local standards to follow the dynamic of the biomass in the long run This study was conducted in 14 Atlantic forest sites, being 8 native species reforestation sites and 6 forest fragments, which were used as reference ecosystems Using DBH (diameter taken at 1,3 m above ground), H total (total height) and wood specific density data, estimations were made on the aboveground biomass through allometric equations In the first chapter, the objective was to evaluate the impact of the timber selective extraction on the tree biomass in six semi-deciduous Submontane of Atlantic Forest remnants, three with and three without timber extraction roughly 4 years ago The exploited forests presented reduced tree biomass compared to those which have not been exploited and thus its use as reference ecosystems can be challenged In the second chapter, 8 reforestation sites have been compared to the forest remnants evaluated in Chapter One AGB in reforestation sites ranged from 18 to 42% of the AGB estimated in the forest remnants Two reforestation areas presented basal area (m² ha¯¹) equal to average of forest remnants Even if comparisons are made against forest fragments with reduced AGB, the carbon pool in these relatively young restoration sites is already expressivept_BR
dc.description.notesDissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicaspt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/16415
dc.languagepor
dc.relation.coursedegreeMestradopt_BR
dc.relation.coursenameCiências Biológicaspt_BR
dc.relation.departamentCentro de Ciências Biológicaspt_BR
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicaspt_BR
dc.subjectReflorestamentopt_BR
dc.subjectParaná, Sulpt_BR
dc.subjectFlorestapt_BR
dc.subjectRestauraçãopt_BR
dc.subjectMata Atlânticapt_BR
dc.subjectReforestationpt_BR
dc.subjectRestoration of forestspt_BR
dc.subjectBiodiversity conservationpt_BR
dc.subjectParaná, Southpt_BR
dc.titleBiomassa arbórea em sítios de restauração e remanescentes de Mata Atlântica do Sul do Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR

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