Máscaras do crime : o representativo da inteligência e da fatalidade brasileira nas memórias de um rato de hotel

dataload.collectionmapped02 - Mestrado - História Socialpt_BR
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dc.contributor.advisorSilveira, Célia Regina da [Orientador]pt_BR
dc.contributor.authorMendes, Lucas Trazzi de Arrudapt_BR
dc.contributor.bancaJoanilho, André Luizpt_BR
dc.contributor.bancaFernandes, Frederico Augusto Garciapt_BR
dc.coverage.spatialLondrinapt_BR
dc.date.accessioned2024-05-01T14:44:21Z
dc.date.available2024-05-01T14:44:21Z
dc.date.created2014.00pt_BR
dc.date.defesa03.12.2013pt_BR
dc.description.abstractResumo: Nossa pesquisa em desenvolvimento junto ao programa de pós-graduação em História Social da Universidade Estadual de Londrina tem como foco a figura do personagem criminoso na literatura do século XIX e início do XX, partindo de observações sobre o olhar do contista, cronista e romancista carioca João do Rio (Paulo Barreto, 1882-1921) no romance Memórias de um rato de hotel, a vida do Dr Antônio contada por ele mesmo, publicada como folhetim no jornal Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro entre dezembro 1911 e maio de 1912 Publicado, na época, como se fossem memórias verdadeiramente escritas pelo próprio gatuno Dr Antônio – criminoso real que no momento encerrava sua vida de crimes preso na Casa de Detenção –, o romance parece ter recebido considerável notoriedade por parte do público-leitor carioca, ganhando uma edição em livro apenas três meses depois de sua conclusão no rés-do-chão do periódico Em nossa perspectiva de estudo, esse romance-folhetim traz em si ricas possibilidades de interpretação historiográfica, a respeito da figura do criminoso, ao transitar em seu texto componentes de uma espécie de “tradição” literária que vinha se formando já no século XIX – e admitida pela denominação de literatura de crime por alguns pesquisadores – com as observações de “campo” do cronista-jornalista cuja vaidade, segundo o escritor, era a de realizar um tipo de análise da época contemporânea – o que desembocaria numa espécie de projeto literário regada ao que se entende enquanto temperamento etnográfico No intuito de pensar os condicionantes da figura do criminoso na literatura de Paulo Barreto, em nossa pesquisa desenvolvemos reflexões a respeito do cenário literário do Rio de Janeiro do momento, entendendo como a emersão de um “gosto do povo” parecia afetar as proposições temáticas e artísticas de vários literatos No mesmo intuito, procuramos pensar igualmente a relação do discurso literário do cronista com discursos sociais cientificistas e sanitárias do momento, sempre prezando por demarcar o diálogo entre aquilo que comumente se entende por “realidade” e as produções ficcionais da literatura – considerando que ambas as categorias agem constantemente uma sobre a outra e moldam-se mutuamente de acordo com contextos múltiplos determinados Dessa maneira, pretendemos investigar as considerações de João do Rio sobre o criminoso Dr Antônio – máscara literária do autor, escolhida para “cronicizar” sobre o submundo do crime da capital e carnavalizar a sociedade – através do engajamento de um seu projeto literário, recorrendo a crônicas e contos que nos pareceram interessantes para compreender o universo ficcional – que muitas vezes, se pretendia “real” – que era criado por suas obras Nesse sentido, nossa pretensão de análise seria a de pensar historicamente a figura do criminoso no início do século XX tendo em vista possíveis elementos latentes do imaginário a seu respeito, manifestados na literatura e compartilhados, em algum nível, pelos leitores do períodopt_BR
dc.description.abstractother1Abstract: Our research, developed with the pos-graduation program in Social History from the State University of Londrina has as focus the figure of the criminal character in the literature of the XIX and XX century, based on the observations of the carioca short story, chronicle and novel writer João do Rio (Paulo Barreto, 1882-1921) in the romance Memórias de um rato de hotel, a vida do Dr Antônio contada por ele mesmo, published as feuilleton in the journal Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro between December of 1911 and May 1912 Published, by the time, as it was the memory, written by Dr Antônio himself – real criminal that ends his life of crime arrested in the Detention House – the romance seems to have received notoriety by its carioca readers, gaining a book edition just three months after the conclusion of the periodic In our study perspective, this novel- feuilleton has in itself rich possibilities of historical interpretations about the criminal figure, because we can see in his text components of a kind of literary tradition that has been on formation since the XIX century – and admitted as crime literature by some researchers, with the field observations from the chronicle writer and journalist whose vanity, according to the writer, was to make a kind of analyses of the contemporary time – which would end up in some kind of literacy project based on what people understand by ethnographic temperament The aim is to think the conditioning of the criminal figure in the Paulo Barreto’s literature, in our research we developed reflections about the literacy scenery of Rio de Janeiro of the time, understanding how the emersion of the “masses likes” seams to affect the thematic and artistic prepositions of many writers We also equally like to think the relationship between the literacy speech of the chronicle writer with the social scientific and sanitary speeches, always intending to mark the dialogue between what we usually understand as “reality” and the fictional productions of literature – considering that both the categories act constantly one over the other, and shape themselves mutually according to the multiple determined contexts Like that, we intend to investigate João do Rio’s considerations about the criminal Dr Antônio – literacy mask of the author used to make a chronicle about the underworld of the crime from the capital and to make the society carnival – due the engagement of its literary project, searching the chronicles e tales that seem interesting to understand the fictional world – which, many times, intended to be real – that were created by this own work Like that, our intention of analyses would be to think historically the figure of the criminal in the beginning of the XX century having as possible elements of the imagination about itself, manifested by the literature and shared, in some level, by the readers of the periodpt_BR
dc.description.notesDissertação (Mestrado em História Social) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Letras e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História Socialpt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/14991
dc.languagepor
dc.relation.coursedegreeMestradopt_BR
dc.relation.coursenameHistória Socialpt_BR
dc.relation.departamentCentro de Letras e Ciências Humanaspt_BR
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em História Socialpt_BR
dc.subjectLiteratura e históriapt_BR
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.subjectCriminosos na literaturapt_BR
dc.subjectHistória socialpt_BR
dc.subjectLiterature and historypt_BR
dc.subjectSocial historypt_BR
dc.subjectCriminals in literaturept_BR
dc.subjectBrazilpt_BR
dc.titleMáscaras do crime : o representativo da inteligência e da fatalidade brasileira nas memórias de um rato de hotelpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR

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