Escolas que são asas : as escolas do campo de Itambaracá/PR à luz do existencialismo fenomenológico sartreano

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Ramos, Débora Jurado

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Resumo

Resumo: A partir do existencialismo fenomenológico proferido por Sartre (1987), procura-se entender a escola do campo por meio de sua formação, legalização e efetivação, considerando-a como um objeto em-si, com sua essência teoricamente construída e situações que a tornaram objeto de luta e conquista Os indivíduos que atuam nestas instituições, seres denominados por Sartre como para-si, desfrutam da irrecusável liberdade de escolha, acompanhada da angustia de compreender que escolhendo-se, escolhem o mundo O argumento é que a escola sendo um objeto em-si, não se escolhe, assim não constrói uma educação que busque a liberdade do ser, essa tarefa cabe aos homens e suas escolhas influenciam a realização da essência da escola do campo, a partir de práticas educacionais dependentes de decisões individuais e coletivas, o que pode ir ao encontro, ou afastar a escola em teoria de uma escola em prática Movidos por sentimentos de falsa elevação social pela profissão, em alguns casos, os professores acabam por distanciar a escola do campo de sua essência Para além disso, observa-se na cidade de Itambaracá-PR que a escola do campo desenpenha um papel diferente do proferido por sua essência, todavia não menos valoroso, mas sim exencial para a comunidade rural do município A saída para a práxis educativa da escola do campo encontra-se na revolta e liberdade Revolta diante da conscientização da situação social, cedendo ao fato que professores e alunos participam da classe social dos trabalhadores A liberdade manifesta-se em escolher se unir e lutar O ser para-si se livra de suas condições sociais e vooa em direção a uma educação do campo para o campo

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Palavras-chave

Geografia humana, Escolas rurais, Existencialismo, Fenomenologia, Human geography, Phenomenology

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