O instinto de nacionalidade na formação do romance angolano : análise de O segredo da morta, Antonio de Assis Junior

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Resumo: Embora a tradição literária angolana esteja calcada na oralidade, após a fratura criada pelo colonialismo e consequente implantação da imprensa na década de 188 do século XIX, fora publicada em folhetins, a novela Nga Muturi (1882), por Alfredo Troni, que mesmo de motivação angolana, não criou uma tendência literária Em 1929, período de “quase não literatura”, como assinala Henrique Guerra, publica-se a obra O segredo da morta: romance de costumes angolenses, de Antônio de Assis Junior, editada em livro em 1935, contida pela repressão e reeditada somente em 1979A narrativa traz, de forma ampla e visível, o panorama cultural da sociedade angolana pré-independência Desde então, essa obra vem sendo considerada um marco no panorama literário de Angola, na qual se pode discutir o conceito de nacionalidade, mesclando costumes burgueses civilizacionais à oralidade primitiva angolana Portanto, o presente trabalho tem como objetivo afirmar que O segredo da morta, tornou-se marco inicial na formação do romance angolano, que com seu instinto de nacionalidade, prenunciou aspectos da angolanidade, a partir de uma estratégia estética inovadora

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Palavras-chave

Ficção angolana (Português), História e crítica, Angolanos, Identidade, Tradição oral, Angolans, Identity

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