Qual é o melhor protocolo do teste sit-to-stand em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

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Morita, Andrea Akemi

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Resumo: INTRODUÇÃO: Existem diferentes protocolos do teste sit-to-stand (STS) para avaliação da capacidade funcional em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) Entretanto, não existem evidências sobre qual é o melhor protocolo a ser utilizado nessa população OBJETIVOS: Correlacionar cada protocolo do STS (5-repetições [5-rep], 3-segundos [3-seg] e 1-minuto [1-min]) com desfechos clínicos importantes avaliados em pacientes com DPOC; comparar os três protocolos do STS assim como verificar a associação e a concordância entre eles; verificar se os três protocolos são capazes de predizer a capacidade funcional de exercício e atividade física de vida diária (AFVD) MÉTODOS: Vinte e três pacientes com DPOC (11 homens; VEF1: 53±15%pred) realizaram três protocolos do teste STS de forma aleatorizada Considerando que os desfechos dos protocolos foram obtidos em unidades de medida diferentes, a velocidade (número de repetições por segundo [rep/seg]) foi utilizada para a análise dos três testes Além disso, os pacientes foram submetidos às seguintes avaliações: Incremental Shuttle Walking Test (ISWT), Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6min), 4-metre gait speed test (4MGS), 1-repetição máxima (1RM) de quadríceps femoral, avaliação da atividade física de vida diária (AFVD) e questionários de qualidade de vida e estado funcional RESULTADOS: O protocolo de 1-min correlacionou-se significativamente com o TC6min (r=,4), 4MGS (r=,64) e AFVD (r=,47) Para os testes de 5-rep e 3-seg, as melhores correlações obtidas foram com o 4MGS (r=,54 e r=,52, respectivamente) Foi encontrada diferença na velocidade de execução dos três protocolos (5-rep: ,53±,16 rep/seg; 3-seg: ,48±,13rep/seg; 1-min: ,45±,11rep/seg; P= ,1), ou seja, entre o STS de 5-rep e 1-min Apesar dessa diferença, eles apresentaram boa concordância (CCI=,73 para todos) e houve moderada associação entre eles (r=,68) Foram verificadas maiores mudanças na saturação periférica de oxigênio, frequência cardíaca, pressão arterial e sintomas de dispneia e fadiga após o protocolo de 1-min (P=,1 para todos) Além disso, os três protocolos foram capazes de discriminar pacientes com capacidade de exercício baixa e preservada (Área sob a curva [AUC]=,71) No entanto, isso não ocorreu com a AFVD (AUC=,67) CONCLUSÃO: O teste de 1-min apresenta maior demanda hemodinâmica, e é o que melhor correlaciona-se com importantes desfechos clínicos avaliados em pacientes com DPOC Apesar de ter sido verificada diferença na velocidade de execução e na resposta fisiológica entre o STS de 5-rep e 1-min, há boa concordância e correlação entre os três diferentes protocolos do STS Adicionalmente, todos os protocolos possuíram poder discriminativo para pacientes com capacidade de exercício baixa e preservada

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Palavras-chave

Pulmões, Doenças obstrutivas, Testes funcionais (Medicina), Exercícios físicos, Diseases, Obstructive, Function tests (Medicine), Lungs

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