Rigidez da perna na corrida recreacional e sua relação com assimetrias bilaterais, testes funcionais e com a força de membros inferiores
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Cruz Filho, Edson Gonsales da
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Resumo
Resumo: O desempenho de corredores é influenciado por variáveis cinéticas que, por sua vez, pode ser afetado por desequilíbrios entre os membros, resultando em assimetrias As assimetrias podem estar relacionadas a desequilíbrios na força muscular, os quais podem ser avaliados por meio de saltos unilaterais Os objetivos deste estudo foram comparar as alterações causadas pela velocidade nas variáveis cinéticas da corrida e suas assimetrias e, suas correlações com a força máxima e com as variáveis cinéticas de saltos unilaterais Participaram deste estudo 26 corredores recreacionais de rua Os participantes realizaram um protocolo para determinar a velocidade pico (VP) da corrida e, no segundo dia de testes, correram por 1 min a 7, 8 e 9% da VP, seguido de seis saltos unilaterais, ambos protocolos obtendo a cinemática tridimensional do movimento No último dia de avaliações os participantes realizaram o teste de força máxima para membros inferiores no dinamômetro isocinético, que consistia em cinco repetições com cada membro inferior nas velocidades de 6, 18 e 3º/s Os resultados demonstram que o aumento da velocidade da corrida gera aumento da força máxima vertical de reação do solo (Fvmax em N·kg-1) [membro não dominante (ND): 7%: 22,26 ±1,79, 8%: 23,3 ±1,83, 9%: 23,85 ±1,89 e dominante (D): 7%: 22,7 ±1,82, 8%: 23,2 ±1,62 e, 9%: 23,9 ±1,48] e da rigidez do centro de massa (KCoM em N·m·kg-1) [ND: 7%: 488 ±86, 8%: 521 ±13, 9%: 554 ±111 e D: 7%: 49 ±96, 8%: 57 ±91, 9%: 535 ±92], enquanto há a diminuição dos valores de rigidez da perna (Kperna em N·m·kg-1) [ND: 7%: 139 ±29, 8%: 132 ±34, 9%: 123 ±3 e D: 7%: 146 ±38, 8%: 131 ±22, 9%: 121 ±24] Ainda, não houve alterações dos valores de assimetrias nas variáveis cinéticas da corrida (Fvmax: P = ,97; KCoM: P = ,19 e; Kperna: P = ,49) Para o membro ND a Fvmax a 8% da VP apresenta correlações moderadas com o PT (pico de torque) ExJ (agonista para extensão de joelho) e trabalho ExJ a 18º/s (rho = ,44 [,6;,7] e rho = ,46 [,8;,71], respectivamente) e trabalho durante a flexão de joelhos a 18º/s (rho = ,47 [,1;,72]) Para o membro D, a Fvmax a 8% da VP possui correlações moderadas com o PT e trabalho ExJ a 18º/s (rho = ,45 [,7;,71] e rho = ,4 [,1;,68], respectivamente) As assimetrias da FvmaxS e da Kperna a 7 e 9% da VP apresentam correlação moderada (rho = ,59 [,26;,79] e rho = ,46 [,8;,71], respectivamente) Conclui-se que as variáveis cinéticas da corrida são sensíveis às alterações da velocidade da corrida, enquanto as assimetrias dessas não se portam da mesma maneira Ainda, a força muscular máxima dos extensores de joelho se correlaciona moderadamente com a Fvmax em corredores recreacionais
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Palavras-chave
Corridas, Salto vertical, Força muscular, Jogging, Muscle strength