Análise da relação de custos e eficiência de Unidades Básicas de Saúde : um estudo no município de Londrina

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Resumo

Resumo: Objetivos do Milênio (ODM) e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são metas propostas pela ONU, a todos os países, para se alcançar uma sociedade melhor, mais sustentável Os ODM se mantiveram vigentes até 215 e, em seguida, a ONU ampliou as metas e propôs os ODS, os quais devem funcionar como uma agenda a ser cumprida até 23 Entre as diversas metas dos ODS, a saúde se resume em apenas uma: “boa saúde e bem-estar” Para alcançar este objetivo, a base pode estar pautada na Atenção Primária à Saúde (APS) A APS é a porta de entrada de um usuário do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo representada pela Unidade Básica de Saúde (UBS) Em um cenário ideal, as UBS devem ter condições de atender a todas as necessidades de APS de um usuário, evitando que ele tenha que procurar outros serviços, como hospitais e prontos-socorros A gestão das UBS é feita pelos próprios municípios, o que torna mais fácil a possibilidade de alterar práticas e otimizar os serviços prestados Porém, para isso, é preciso primeiro saber a condição atual, isto é, quanto uma UBS produz e quanto custam aos cofres públicos Diante disso, seria possível estabelecer uma relação entre os custos e a eficiência das UBS? É justamente isso que essa pesquisa busca encontrar: analisar a relação entre os custos e a eficiência das Unidades Básicas de Saúde, tomando como base o município de Londrina-PR, no ano de 216 E para alcançar este objetivo, propõe-se: Identificar e descrever as atividades desenvolvidas nas UBS; Verificar a produção das diferentes atividades desenvolvidas nas UBS; Apurar e analisar os custos das 54 UBS de Londrina; Analisar a eficiência relativa da alocação dos recursos em relação às atividades realizadas em cada UBS Para alcançar esses objetivos, foi desenhada esta pesquisa classificada como descritiva, quantitativa, dedutiva e aplicada Foi realizado um censo com as 54 UBS de Londrina, levantando dados relativos aos custos de cada unidade, bem como valores referentes à produtividade dos servidores nas diferentes funções A coleta de dados se deu com auxílio da Secretaria Municipal de Saúde de Londrina e a junção dos dados referentes aos custos totais permitiu identificar que 89,78% são Custos com Pessoal, seguido por Material de Consumo (8,5%) e Custos Administrativos (2,18%) As UBS da zona urbana acabaram se mostrando mais caras do que as unidades rurais E, a partir da aplicação da Análise Envoltória de Dados (DEA) foi possível identificar as UBS mais eficientes – João Paz, Padovani/Vista Bela e Novo Amparo – com mais de 9% de eficiência, em contraste com as menos eficientes – Ouro Branco, PIND (Parque das Indústrias) e Piza/Roseira – com menos de 7% de eficência Conclui-se, portanto, a partir dos dados encontrados, que esta pesquisa pode contribuir como um primeiro olhar sobre um cenário que não tinha estudos como este, servindo como ferramenta ao gestor público para a tomada de decisões

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Palavras-chave

Administração pública, Saúde pública, Custo-benefício, Saúde pública, Custos, Public administration, Cost benefit, Public health

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