Rubem Braga e a escrita : as metalinguagens da crônica
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Martins, Priscila Rosa
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Resumo
Resumo: O objetivo deste trabalho é averiguar como a metalinguagem se configura na obra de Rubem Braga, de maneira que possa contribuir para uma discussão teórico-crítica sobre a crônica A partir deste recorte, verificou-se como se estruturam as relações entre escrita e aquele que escreve Para tal, selecionamos crônicas publicadas em livros e crônicas inéditas, disponíveis no acervo da Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro No processo de análise, vimos a metalinguagem se pluralizar, necessitando um reagrupamento do corpus Assim, o trabalho se divide em dois grupos, um por tema, correspondendo às crônicas metalinguísticas e metacrônicas, e o segundo, por seu enunciador, que pode ser literato, jornalista, publicitário ou cronista Neste último, abordamos ainda questões relacionadas à autoria e o papel do leitor evidenciado como narratário destes textos Desta maneira, percebemos que o trabalho com a metalinguagem, por propiciar a reflexão, aproxima-se ao trabalho do intelectual, mas não ao modelo de intelectual clássico O intelectual que vemos emergir da obra de Braga tem por características a recusa em se assumir porta-voz das massas, a movimentação entre os seus semelhantes através do uso da linguagem cotidiana, o constante questionamento sobre os meios de veiculação de seu trabalho e a preocupação com a profissionalização daqueles que trabalham através da escrita
Descrição
Palavras-chave
Metalinguagem, Crônicas brasileiras, História e crítica, Metalanguage