Entre gaguejos : Hilst, Beckett e os limites da linguagem

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Resumo

Resumo: Este trabalho tem por objetivo propor uma aproximação entre alguns textos de Hilda Hilst e Samuel Beckett, desencadeando uma reflexão sobre o problema filosófico das limitações da linguagem Nas produções de ambos os autores, são recorrentes situações em que a linguagem empregada se mostra falha, insuficiente, ora por meio de narrativas cujos personagens não conseguem estabelecer comunicação com o contexto que os cerca, ora por meio de tentativas confusas de descrição, que não se completam A análise comparada visa a comprovar a tese de que existe um teor comum a percorrer certa parcela das literaturas hilstiana e beckettiana, e de que uma reflexão sobre os limites da linguagem se constitui como via de acesso das mais adequadas para a leitura/compreensão de seus textos Para sustentar tal leitura, propomos uma reflexão que, em termos metafóricos, se traduz na elaboração de uma “poética do gaguejo” Além do devido suporte crítico sobre as obras dos dois autores, nosso principal referencial teórico-filosófico, baseado na crítica da linguagem, é constituído por Ludwig Wittgenstein, Fritz Mauthner e Friedrich Nietzsche

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Palavras-chave

Literatura brasileira, História e crítica, Literatura irlandesa, História e crítica, Linguagem, Brazilian literature, History and criticism, Language, Philosophy - audiovisual resources

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