Comportamento das variáveis isocinéticas durante o movimento de flexão-extensão e rotação interna-externa de ombros em homens jovens assintomáticos

dc.contributor.advisorCardoso, Jefferson Rosa
dc.contributor.authorSilva, Claudia Karine da
dc.contributor.bancaNascimento, Vitor Bertoli
dc.contributor.bancaNavarro, Francisco
dc.coverage.extent68 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2024-10-09T19:19:22Z
dc.date.available2024-10-09T19:19:22Z
dc.date.issued2022-09-30
dc.description.abstractA articulação glenoumeral é considerada uma articulação instável pelo aspecto anatômico, entretanto, possui características biomecânicas capaz de promover um equilíbrio dinâmico entre estabilidade e mobilidade. O manguito rotador e os músculos escapulares são músculos responsáveis por proporcionar estabilidade a articulação glenoumeral e, portanto, tem um papel protetor no risco de lesões. Desequilíbrios musculares do ombro, indicados por baixos valores da relação de rotação interna-externa, têm sido observados em indivíduos com desproporcionalidade na articulação glenoumeral, considerados um fator de risco de lesão no ombro. A dinamometria isocinética é frequentemente utilizada para medir o pico de torque muscular aplicada ao longo de uma amplitude de movimento, em uma velocidade angular constante pré-determinada. O movimento isocinético pode ser analisado em três fases: fase de aceleração (FA) e fase da velocidade sustentada (FVS) também conhecida como faixa de carga (load range), onde a velocidade pré-selecionada é mantida e a fase de desaceleração (FD). O objetivo deste estudo foi comparar o desempenho isocinético, durante a velocidade sustentada, entre membros dominante e não dominante, dos movimentos de flexão-extensão, rotação interna-externa, nas velocidades de 60, 120, 180, 240 e 300 °/s e a relação agonista-antagonista, em jovens assintomáticos. Amostra composta por indivíduos do sexo masculino (n=18), não atletas, com idade entre 18 e 25 anos, assintomáticos. A avaliação foi realizada no modo isocinético concêntrico a 60, 120, 180, 240 e 300 °/s, para os movimentos de flexão-extensão e rotação interna-externa. Os dados extraídos foram processados com algoritmos Matlab ® específicos. Foram encontradas diferenças com significância entre os valores medianos na fase da velocidade sustentada para rotação externa a 60 °/s, pico de torque a 60 e 120 °/s e relação agonista-antagonista em todas as cinco velocidades. Na rotação interna, somente na fase da velocidade sustentada a 60, 120 e 180 °/s. Na flexão, na fase da velocidade sustentada a 60, 120 e 180 °/s, pico de torque a 60 e 180 °/s e relação agonista-antagonista a 60 e 300 °/s. Já para extensão a 240 °/s na fase da velocidade sustentada e 60 e 180 °/s no pico de torque. Os achados do estudo demonstram que os dados isocinéticos extraídos da fase da velocidade sustentada diferem quando comparados com o membro dominante e não dominante, nos quatros movimentos. Conclui que os percentuais mais altos da velocidade sustentada, normalizados pela amplitude de movimento e os maiores valores de pico de torque são em velocidades mais baixas (60, 120 e 180 °/s) independente da dominância. A relação agonista-antagonista se mostra dentro dos valores recomendados na maioria das velocidades, sugerindo bom controle muscular e comportamento dos movimentos realizados nesse estudo. Ainda, os achados podem colaborar na avaliação e programas específicos de treinamento e tratamento
dc.description.abstractother1Although the glenohumeral joint is considered an unstable joint due to anatomical aspects, it presents biomechanical characteristics capable of promoting a dynamic balance between stability and mobility. The rotator cuff and scapular muscles are responsible for providing stability to this joint and, therefore, have a protective role in the risk of injury. Shoulder muscle imbalances, indicated by low values of the internal-external rotation ratio, have been observed in individuals with disproportionality in the glenohumeral joint, considered a risk factor for shoulder injury. Isokinetic dynamometry is often used to measure peak torque applied over a range of motion at a predetermined constant angular velocity. Isokinetic movement can be analyzed in three phases: acceleration (AF), sustained velocity phase (SVP) also known as load range, where the pre-selected velocity is maintained, and deceleration (DF). The aim of this study was to compare the isokinetic assessment, during sustained velocity, between dominant and non-dominant limbs, of flexion-extension and internal-external rotation movements, at specific velocities of 60, 120, 180, 240, and 300 °/s, and the agonist-antagonist ratio, in asymptomatic young people. The sample was composed of male individuals (n=18), non-athletes, aged between 18 and 25 years, asymptomatic. The evaluation was performed in concentric isokinetic mode at 60, 120, 180, 240, and 300 °/s, for flexion-extension and internal-external rotation movements. The extracted data were processed with specific Matlab ® algorithms. Significant differences were found between the median values in the phase of sustained velocity for external rotation at 60 °/s, peak torque at 60 and 120 °/s, and the agonist-antagonist ratio at all five velocities. In internal rotation, only in the phase of sustained velocity at 60, 120, and 180 °/s. In flexion, in the phase of sustained velocity at 60, 120, and 180 °/s, peak torque at 60 and 180 °/s, and agonist-antagonist ratio at 60 and 300 °/s. Considering extension at 240 °/s in the phase of sustained velocity and 60 and 180 °/s in the peak torque. The findings demonstrate that isokinetic data extracted from the sustained velocity phase differ when comparing the dominant and non-dominant limbs, in the four movements. It was concluded that the highest percentages of sustained velocity, normalized by range of motion, and the highest values of peak torque are at lower velocities (60, 120, and 180 °/s) regardless of dominance. The agonist-antagonist ratio is within the recommended values at most velocities, suggesting good muscle control and behavior of the movements performed in this study. Furthermore, the findings may contribute to evaluation protocols and specific training and treatment programs.
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/17991
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCEFE - Departamento de Educação Física
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEM/UEL
dc.subjectOmbro
dc.subjectMembro superior
dc.subjectDinamômetro isocinético
dc.subjectRelação agonista-antagonista
dc.subjectPico de torque
dc.subjectEducação física
dc.subjectArticulação dos ombros
dc.subjectMúsculos
dc.subjectLesões corporais
dc.subject.capesCiências da Saúde - Educação Física
dc.subject.cnpqCiências da Saúde - Educação Física
dc.subject.keywordsShoulder
dc.subject.keywordsUpper limb
dc.subject.keywordsIsokinetic dynamometer
dc.subject.keywordsAgonist-antagonist ratio
dc.subject.keywordsPeak torque
dc.subject.keywordsPhysical education
dc.subject.keywordsShoulder joint
dc.subject.keywordsMuscles
dc.subject.keywordsBodily injury
dc.titleComportamento das variáveis isocinéticas durante o movimento de flexão-extensão e rotação interna-externa de ombros em homens jovens assintomáticos
dc.title.alternativeBehavior of isokinetic variables during flexion-extension and internal-external rotation of shoulders in asymptomatic young men
dc.typeDissertação
dcterms.educationLevelMestrado Acadêmico
dcterms.provenanceCentro de Educação Física e Esportes

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