O papel da curiosidade na educação dialógica de Paulo Freire
Data
2024-03-22
Autores
Fernandes, Yasmin Christie Ueno
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Resumo
Esta pesquisa analisa a importância da curiosidade na perspectiva da pedagogia freiriana pretendendo responder a seguinte problemática: qual o papel e a importância da curiosidade na educação dialógica de Paulo Freire? Compreendemos que é no agir curioso que os estudantes têm a possibilidade de admirar, de perguntar e dialogar criticizando os saberes na dialética da leitura de mundo com a leitura da palavra. Freire nos dispõe em seus escritos que a curiosidade pode ser estimulada por meio do ciclo gnosiológico que promove a sua transição da ingênua para a epistemológica crítica. Neste sentido, o autor denuncia a educação bancária que rechaça e coíbe a investigação crítica por entender os estudantes como depósitos de conteúdo a ser memorizado. Ele responde à esta crítica com a educação libertadora e problematizadora que pretende a superação de práticas opressoras e tem papel fundamental no desenvolvimento de sujeitos epistemologicamente mais críticos e curiosos. O presente estudo propõe-se em investigar a importância da curiosidade na educação, percebendo-a a partir da ótica pedagógica de Freire. O objetivo geral é compreender o conceito de curiosidade epistemológica. O trabalho será dividido em três capítulos que buscam atender os seguintes objetivos específicos: analisar o conceito de curiosidade epistemológica e sua relação com a concepção de ser humano de Freire; investigar a transição da curiosidade ingênua para a curiosidade epistemologicamente crítica e sua importância na educação; compreender a curiosidade no contexto pedagógico. Será adotada a pesquisa bibliográfica e documental para o desenvolvimento deste estudo e espera-se que seja possível compreender os fazeres docentes necessários para o desenvolvimento pleno de uma curiosidade crítica, problematizadora e epistemológica de educadores e educandos inseridos no processo de ensino e aprendizagem libertador.
Descrição
Palavras-chave
Curiosidade ingênua, Curiosidade epistemológica, Educação libertadora, Paulo Freire