Avaliação de um procedimento analítico-comportamental com exposição à realidade virtual para intervenção em ansiedade social

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Resumo

Resumo: A realidade virtual pode ser considerada um recurso terapêutico útil para a terapia de exposição com prevenção de respostas, visto que permite ao terapeuta ter maior controle das variáveis do ambiente Assim, este estudo teve como objetivos: (a) avaliar os efeitos de um procedimento terapêutico com exposição à realidade virtual, treino de respiração diafragmática, análise de contingências e incentivo de enfrentamento de situações de interação social; (b) avaliar a capacidade de um simulador de realidade virtual brasileiro de evocar respostas de ansiedade e senso de presença; (c) avaliar o grau de cybersickness produzido pela exposição à VR Participaram do estudo seis pessoas com ansiedade social que foram distribuídas em dois grupos iguais Foi utilizado o delineamento de linha de base múltipla O procedimento consistiu na aplicação inicial dos testes SPIN, BAI e BDI (aplicados também ao final da linha de base, após a intervenção e nos follow-ups), duas sessões de linha de base para o Grupo 1 e três sessões de linha de base para o Grupo 2, oito sessões de intervenção com o uso da realidade virtual e registro simultâneo de resposta galvânica da pele, aplicação de questionários para avaliação de desconforto, senso de presença e cybersickness Os participantes fizeram o registro dos comportamentos em situações de interação social no dia a dia Por fim, foi realizada uma sessão de encerramento e duas sessões de follow-up (um e três meses após o fim da intervenção) Os resultados permitiram observar que todos os participantes apresentaram redução dos escores do SPIN e três participantes encerraram a participação na pesquisa com a pontuação abaixo de 19, o que significa que não atendiam ao critério do teste para ansiedade social Além disso, todos os participantes encerraram a pesquisa com nível mínimo de depressão no teste BDI Quatro participantes encerraram a participação na pesquisa com nível mínimo de ansiedade no teste BAI, um com nível leve e um com nível moderado Os seis participantes apresentaram mudanças comportamentais no que se refere ao enfrentamento de situação temidas tanto na realidade virtual quanto no dia a dia Diante disso, sugere-se que o procedimento foi efetivo na melhora dos participantes quanto ao aspecto da ansiedade apresentada incialmente Além disso, o simulador foi capaz de provocar senso de presença e o nível de cybersickness possivelmente interferiu apenas nos resultados de um dos participantes

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Palavras-chave

Análise do comportamento, Ansiedade, Realidade virtual na terapia, Behavioral analysis, Anxiety, Virtual reality therapy

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